It Girl Está De Volta

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Obrigada pela ajuda Cailaine.

"Segundo a teoria do caos, até mesmo a menor das mudanças na condição inicial, pode levar a resultados amplamente imprevisíveis. Uma borboleta bate as asas e um tornado se forma no futuro."

— Tudo e Todas as Coisas.

Wesley

Meu Deus era a garota mais cedo sinto que com ela irá conseguir a retenção que tanto necessito.

— Você? — eu e ela falamos ao mesmo tempo, apontando para o outro.

— Ual! Vocês se conhecem? — Sr. Francisco perguntou confuso.

— Mais ou menos, Sr. Francisco — respondi lhe dando uma piscadela, ela se virou brava, vendo ele rir.

A bela enfermeira ruiva apareceu avisando que era hora do almoço dele que mandou esperar ele. Então ficamos no seu quarto a encarei.

— Perdeu algo? Estou suja? — perguntou irritada.

— Não tem nada, é que eu te acho muito bonita —respondi sorridente — Quero que trabalhe pra mim — falei a encarando.

—Como assim? — perguntou.

— Minha mãe me deu um posto importante na empresa e depositando toda confiança em mim e preciso de alguém confiável — respondi dando uma ajeitada nos meus cabelos.

O Sr. Francisco surgiu com um sorriso trazendo uma vasilha nas mãos.

— É aí já estão se entendendo? — perguntou, enquanto se sentava no meio de nós.

— Vovô — ela o repreendeu envergonhada.

— Sr. Francisco, sua neta é difícil, estou aqui olhando um emprego e ela não aceitou ainda — falei colocando a mão atrás da cabeça dando um sorriso.

—Só quero entender por que quer me dar um trabalho— falou cruzando os braços.

— Simples motivo não gostei da atitude da Rose com você e de alguma maneira querem mostrar que não apoio isso quero fazer a diferença — expliquei.

— Qual é a sua empresa? — Sr. Francisco perguntou.

— É de moda contratamos modelos, jovens estilistas e fotógrafos — expliquei.

— Lembra Hel seu sonho sempre foi trabalhar lá e se tornar uma grande modelo — Sr. Francisco falou me deixando envergonhada — Aceita a proposta do Wesley, ele é um bom garoto — insistiu.

— Vovô vou aceitar então mais infelizmente eles não contratam modelos plus size — falou um pouco desanimada.

— Dessa eu não sabia, vou falar com a minha mãe depois — falei.

— Melhor eu ir agora — falou se levantando.

— Eu te levo — me ofereci.

— Não precisa— falou firme.

— Deixa ele te levar, minha querida, uma carona de vez em quando faz bem — Sr. Francisco falou sorridente.

— Tá bom — falou revirando os olhos de brava.

Despedimos do Sr e saímos fomos em silêncio em direção ao carro que minha mãe me emprestou.

— Posso saber o motivo de você querer me ajudar, bonequinho? — perguntou, vendo eu abrir a porta do carro pra ela entrar.

A encarei um pouco pensativo pelo apelido e também comecei a lembrar de um acontecimento da minha infância nada feliz.

— Sei o que é ser humilhado pelas origens quando era criança no meu primeiro dia de aula as outras crianças fizeram uma brincadeira de mal gosto na frente de todo mundo naquele dia ninguém me ajudou — falei com um pouco de rancor — Não sei se percebeu mais tenho origens asiáticas — contei — Peraí, porque me chamou de bonequinho? — perguntei.

Bad Boys Também Amam (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora