Capítulo 8

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Olá pessoal, tudo bem?
Passando aqui para dizer que não sou especialista em escrever hot, não é meu estilo, mas durante algumas parte, acho que o hot se encaixa e por isso me esforço para escrevê-lo da melhor forma possível e sem me estender muito.
Caso não goste da algumas leituras com contexto sexual, pulem a última parte do texto, a falta de leitura não compromete o entendimento da história.

ESTÁ SEM REVISÃO
COMENTEM E VOTEM, ISSO É INCENTIVADOR PARA AUTORA, BEIJUUSS.
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EDU POV
Meu pai tinha voltado da casa de vovó, e nesse momento estou sentado de frente com ele e com minha mãe, contei sobre o CASO – NQ598, a preocupação está estampada no seu rosto.
— Não tem necessidade de se preocupar, nada vai acontecer! – Reforço.
— Tenha muito cuidado, Eduardo! Essas pessoas não brincam em serviço. – Meu pai diz.
— Meu medo é deles conseguirem finalizar o serviço, e te neutralizar. – Os olhos de mamãe brilham assustados.
— Nada disso vai acontecer! Estou mais esperto dessa vez.
— É como será agora? Ainda vai pegar casos do nosso escritório? – Questiona meu pai, Marcelo.
— Foi disponibilizada uma sala para mim, lá no tribunal de justiça, vou me afastar um pouco, mas irei concluir os casos que estão comigo.
— Tudo bem, conte com a gente no que precisar!
— E vovó, como está?
— Nada bem, cada dia ela piora um pouquinho, usa o oxigênio constantemente, e dessa última vez, ela desenvolveu uma embolia pulmonar, devido à retenção de líquido, acho bom visitá-la, temo que ela possa partir a qualquer hora.
Meu pai coça a cabeça em nervosismo.
— Vou no próximo feriado prolongado, sem falta!

Hoje é o dia da celebração de quinze anos da nossa advocacia, todos estavam a mil, trabalhando para que tudo corresse bem, o evento será num conceituado salão de festa, mamãe estava se arrumando num spa na companhia do meu pai.
Como já era tarde, também comecei a me preparar, aparei a barba que estava cheia, e separei minha roupa, camisa social branca de manga longa, coleta por cima e um sobretudo social preto, hoje irei dispensar o coturno e usarei um sapato social, era um dia especial para minha família, então me arrumei de maneira elegante.
Três horas depois eu estava pronto, para finalizar coloco uma pulseira de prata no pulso, um anel discreto no dedo, no pescoço uso o colar com um pingente de pássaro que ganhei da minha irmã. Meus cabelos estavam juntos em um rabo de cavalo casando com o smolker.
Luna se recusou que eu a buscasse em casa, meu sol me disse que iria vir com a irmã e o Ferdinando, fico um pouco decepcionado, mas a entendo. Iria esperá-la na entrada, as pessoas sabiam do nosso relacionamento, nunca fiz questão de esconder, eles tomavam cuidado para não comentavam asneiras, agradeço, caso contrário não seria bonito eu chamando a atenção de alguns por falas desrespeitosas.
LUNA POV.
Me sinto belíssima usando esse vestido preto estilo sereia com uma fenda, amo como ele deixa meu bumbum bonito, as sandálias altas de tiras contrastava positivamente para elegância e modernidade da peça, meu cabelo está preso num coque e com duas mechas soltas envolta do rosto, a maquiagem em tons terrosos e a boca vermelho sangue me deixam ainda mais deslumbrante.
Lorrayne estava impaciente me chamando de três a três minutos, íamos de táxi, pois o carro dele está na oficina passando por uma revisão.
— Vamos pegar Nando no caminho, ok?
— Tudo bem, peça para ele não se atrasar, não vou ficar esperando muito.
Assinto e pego meu celular para avisar meu amigo que já estávamos de saída.

— Ainda não me contou quando conheceu Eduardo e nem como acabou na cama dele.
— Não seja desrespeitosa! – Ralho incomodada com sua fala.
Ela parece se arrepender do que disse e se desculpa.
— Santiago e eu nos envolvemos muito antes de saber que ele era o dono da advocacia. Não fazíamos ideia de quão perto estávamos esse tempo todo, para ser sincera ela jamais imaginou que você fosse minha irmã.
— Estão de caso há muito tempo pelo visto! Mas me fala, o que acontecerá quando você voltar para Barcelona? Eduardo claramente não abandonará a família para ficar com uma garota que conhece há pouco tempo.
Lorrayne jorra seu veneno corrosivo, lembro-me da nossa conversa quando ele me perguntou se eu continuaria a morar em Barcelona.
— Ele sabe de coisas que você não faz ideia, e isso não é assunto para se preocupar por agora, a propósito, você não tem nada a ver com isso. Age como se fosse perfeita, a boa samaritana, pelo menos não finjo ser o que não sou.
Retribuo o veneno, e finalmente ela se cala. O taxista olhava com curiosidade pelo retrovisor, mando um olhar irritado e ele se concentra na estrada.
Pegamos Nando no caminho e devido ao trânsito tranquilo chegamos rapidamente no local do evento.
Do lado de fora, na entrada, luzes amarelas traziam um ambiente aconchegante, sem esperar, minha irmã entra no salão.
— Pode entrar se quiser! Vou esperar o Santiago.
— Seu homão está ali, e está belíssimo! Aproveite, minha amiga.
Me viro e o vejo dentro do carro nos observando.
— Ele está te chamando! Não o deixe esperando.
Caminho devagar até o estacionamento, e ele destrava a porta, entro me sentando no banco confortável.
— Você está incrivelmente linda, sua bunda está espetacular, um verdadeiro avião!
Assovia, minha autoestima vai a nas alturas
— Você me faz sentir uma deusa! Você está muito bonito, elegante um colírio para meus olhos!
— Você não merece nada menos que isso, você é minha Deusa particular!
Se inclina e beija levemente meus lábios.
— Queria beijá-la de verdade, mas seria um crime borrar seu batom!
— Um selinho pode! – Deposito o beijo em seus lábios.
— Vamos, caso contrário vou beijar sua boquinha linda e estragar sua maquiagem.
Rio do seu desespero e decido atiçá-lo, me sento de lado no banco e aproximo meu rosto do dele, deslizo meu nariz levemente pela sua bochecha, ouço seu suspiro forte, sorrio da minha pequena vigarice. Me afasto e ele me olha com aquela cara de frustração.
— Vamos, porque está difícil!
Desce da caminhonete e dá a volta abrindo a porta para mim. Me apoio em seu braço, pois meus saltos estão afundando na grama verde e assim seguimos até pisar na passarela de madeira ripada, mais a frente tinha fotógrafos de revistas famosas cobrindo o evento, me sinto acuada com os flashes e instintivamente me coloco atrás do Eduardo, que estranha minha movimentação.
— O que foi?
— Não quero aparecer nas fotos! – Sou categórica.
— Tudo bem, não vou te deixar desconfortável!
Alguns fotógrafos percebem a presença do herdeiro da família Santiago, logo a atenção começa a virar para ele. Edu acena para um dos seguranças e ele vem até nós.
— Leve-a até minha mesa e não deixe que desconhecidos se aproximem.
O segurança concorda, antes de continuar o caminho pela passarela ele beija minha mão.
O segurança me escolta para dentro e sou guiada até uma das mesas espalhadas por ali, e logo o homem se afasta e continua seu trabalho de forma discreta. Olho em volta e vejo o quanto a decoração é requintada e luxuosa, Luísa arrasou, o pessoal do escritório estavam esplendidos em seus trajes de gala.
Pego uma taça de espumante do garçom que passava distribuindo as bebidas e dou um gole, sinto as bolhas geladas estourando na minha garganta.
A mãe de Eduardo caminha em minha direção, seu vestido perolado cheio de pedrinhas brilhantes desenhava bem seu corpo violão.
— Você está divina, querida! – Me abraça e beija minha bochecha.
— A senhora que está deslumbrante, está um sucesso! – Sorrio com sinceridade, Luísa é uma das mulheres mais bonita que já vi, não tem como Edu ser feio.
— Onde está meu pupilo?
— Está tirando fotos!
— Oh, ali está! – Aponta.
— Mãe!
Ele a cumprimento, amo ver a dedicação que ele tem com as pessoas que ama. Se todos fossem assim, o mundo seria melhor.
— Que gato, não é mesmo, Luna?
— Muito! Ele se supera a cada dia! – Sorrio.
— Meu marido está me chamando, preciso ir até ele!
Se despede e vai até o homem que é a cópia mais velha do Santiago.
— Tudo bem? – Edu pergunta
— Sem problemas!
Logo a família Santiago sobe no palco e fazem um discurso de agradecimento por todos esses anos, aos funcionários, parceiros e clientes, contam sobre a trajetória de vida até hoje, no final todos aplaudem. Luísa e Edu voltam a mesa e o patriarca continua no palco ainda discursando, encosto minha cabeça no ombro do Santiago e ele deita a sua sobre a minha, sinto o olhar da sua mãe em nós, mas não sei explicar o motivo, será que ela nos acha grudentos? Pois realmente somos.

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