23° Capitulo

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*Pov Ângela on*

-Onde vamos? - pergunto curiosa.

-Surpresa - Peter responde sem hesitar.

- Oh. - digo cruzando os braços.

- Ficas tão gira quando finges que estás chateada. - ele comenta com um sorriso presente no seu rosto e eu automaticamente começo a corar deixando escapar um sorriso tímido.

- Mas vá lá não fiques chateada eu gosto de te ver a sorrir.

- Pára daqui a bocado pareco um tomate loiro. - gozo dando-lhe uma chapada no braço. - Meu grande amor já me podes dizer onde vamos?

- Meu tomate loiro eu não vou dizer. Já falta pouco.- Peter responde calando-se logo de seguida.

Olho para a janela e vejo a lua grande e luminosa, várias estrelas prenchiam o o céu originando uma magnifica noite. Abro a janela sentindo o cheiro a maresia e ao longe consigo ouvir o som de àgua a embater contra alguma coisa.

Peter começa a abrandar e estaciona o seu carro num descampado que é apenas iluminado pela luz da lua. Não havia sinal de outros carros nem de nenhum restaurante por perto.

- Chegamos! - o quê nós estamos no meio do nada - Calma, confia em mim.

O meu novo amigo saí do carro e corre para o lado do pendura abrindo a porta, saio do veiculo e ajeito o vestido que a Grace me tinha oferido para esta saída, ele era todo rosa com um cinto preto na zona da minha cintura sem duvida que era muito bonito e assentava-me bem.

Boa o local onde estacionamos o carro é de terra batida cheia de buracos no chão e eu de saltos altos é hoje que eu passo a maior vergonha da minha vida.

*Pov Peter on*

Uma enorme vontade de me rir consumia-me, porque cada vez que Ângela tropessava nas pedras que haviam no chão fazia uma careta. Eu não costumo rir das desgraças dos outros mas as caras que ela faz não dá para conter.

- É o karma. - ela diz depois de eu quase cair no chão - E para de tentar conter o riso, idiota!

- Pronto já não gozo mais com a menina tomate. - gozo e dou-lhe a mão para impedir que ela choque com o solo - É só para me certificar que chegas inteira ao destino.

Continuamos a caminhada em silêncio, um silêncio confortável. Começamos a descer as escadas que dão aceso ao areal. Nós iamos jantar na praia em frente ao mar, eu pensei em levá-la a um restaurante mas depois a Grace disse para eu ser diferente, visto que quase todos os primeiros encontros são jantares em restaurantes. Ambos tiramos os sapatos para ser mais fácil a caminhada.

- Chegámos! - digo parando no meio da praia.

Pousei os sacos no chão e tirei de lá uma toalha amarela e estendo-a sobre a areia, em seguida retiro duas caixas com hamburgueres, um pacote de batatas fritas e quatro sumos de palhina.

- Deves estar a pensar que eu sou um doido varrido, mas eu achei que era melhor do que irmos para um restaurante, assim estamos mais à vontade.

- Sem duvida que tu és estranho mas gostei da ideia. - boa passei de seu grande amor para estranho - Vamos comer?

- Claro isso nem se pergunta.

Atacámos a comida que estava espalhada pela toalha. Os hamburgueres nem eram maus mas se tivessem aquecidos seriam bem melhores. Durante o jantar conversavamos dando para nos conhecermos melhor. Descobri que ela é uma pessoa que come muito pouco, porque enquanto eu comi três hamburgueres mais uma sobremessa ela comeu só um hamburguer e uma colher da minha sobremessa. Deitamos as embalagens para o lixo e decidimos caminhar em frente ao mar.

- Tu e o Sam namoram ou alguma coisa do género? - pergunto, já a algum tempo que lhe queria perguntar isto mas nunca achei oportuno.

- Não... - ela faz uma longa pausa - ele é uma pessoa muito importante para mim. Esteve lá quando mais precisei e apoiou-me sempre que estava em baixo. Mas porquê que perguntas?

- Bem... por nada... só curiosidade. Então quais são os teus sonhos para o futuro? - tento mudar de assunto rapidamente.

- Eu gostava de abrir uma escola de dança para crianças pequeninas.

(..)

- Quem chegar por ultimo à toalha é uma batata mole. - dito isto ela começa a correr pelo areal deixando-me para trás.

- Nem penses que me vais ganhar. - começo a correr para a toalha, mas quando ja estava mesmo a chegar sinto um peso nas minhas costas fazendo-me cair de boca na areia.

Levanto a cabeça e cuspo pequenos grãos que me entraram para a boca graças à menina Ângela que se lembrou de atirar para cima de mim.

- Ganhei, ganhei - ela fazia uma dança esquisita em cima da toalha .

- Fizeste batota. - levanto-me e sacudo a areia da minha roupa caminhando para a beira mar fingindo que estava chateado.

- Batata mole não fiques chateado. - ela goza fazendo voz de criança.

Sentamo-nos na toalha a ver as estrelas, os seus olhos azuis reluziam com a luz das estrelas. Ela estava encantada a olhar para o céu quase parecia uma criança.

(...)

- Gostei muito da noite. Obrigada.

- Não precisas de agradecer, para a próxima podemos levar a Ashley e a Jasmine. - digo e vejo um sorrisso sincero crescer no seu rosto.

- Agora tenho de ir. Até uma proxima. - dito isto ela dá-me um beijo na bochecha e sai do carro.

- Adeus menina tomate. - provoco-a

- Adeus batata mole. - eu aceno-lhe e ela entra no predio desaparecendo.

Olá Olá!

Como estão? Bem o quê que acharam desta saída?

Este capitulo teve a participação especial da Mel (a minha cadela) que esteve ao meu colo enquanto eu escria o capitulo, por tanto qualquer erro a culpa é dela. Eu revi mas se encontarem algm a culpa é da Mel.

Bijus <3

I just want to be happy.Where stories live. Discover now