16° Capitulo

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Continuação...

* Pov Ashley on*

  Já estávamos dentro daquela carrinha à mais de meia hora, o silencio reinava aquele espaço. A Jasmine continuava nos meus braços mas agora a dormir, o monstro a que eu chamo de pai olhava para mim com um ar pensativo mas com a sua arma apontada para nós. Não havia uma única janela na parte de trás e as únicas que haviam estavam à frente mas como eu estava sentada no chão não conseguia ver o que nos rodeava.

  O medo que sentia assim que entrei nesta carrinha estava a crescer à medida que o tempo passava, e mais uma data de sentimentos cresciam dentro de mim.

- Chegamos. - Gerry, o meu pai, avisa - vá sai ou queres que te vá ai buscar.

  Levanto-me lentamente para não acordar a pequena e saio do grande veículo. Assim que paro ao lado do meu pai vejo três armazéns velhos, que deviam estar abandonados, e por detrás destes via o mar azul e calmo.

- Leva-as e já sabes o que tens de fazer, volto amanha bem cedo. - ouço o monstro do meu pai a dizer para um homem alto, com um ar assustador.

  Ficamos mais algum tempo na rua enquanto o meu progenitor e outro homem, mais baixo mas com a cara cheia de cicatrizes, se iam embora. Assim que eles desapareceram na estrada, o homem que ficou comigo e com a Jasmine tirou a sua arma das calças e apontou à minha cabeça, fazendo pressão para eu andar, mas naquele momento as minhas pernas congelaram e eu não conseguia me mexer só o medo de morrer aqui bloqueou-me  os movimentos.

- Mexe-te caralho, estás à espera do quê? - o homem rosna perto do meu ouvido.

  Começo a andar em direção a um armazém que em tempos devia ter sido azul, as suas janelas estavam partidas, permitindo que as gaivotas e outros pássaros pudessem lá entrar.  

- O-o q-quê q-que vão fazer connosco? - pergunto com medo da resposta.

- Perguntas-me isso a mim, o teu pai é que sabe o que vai fazer com vocês, eu só cumpro ordens.

  As lágrimas que eu estava a conter começaram a cair dos meus olhos, sinto falta dos abraços da minha irmã, ela neste momento deve estar muito preocupada e o Sam coitado, esse deve se estar a culpar por não ter ido comigo buscar a Jasmine.

- Mas como o teu pai não esta aqui, nós podemos brincar! - sussurra no meu ouvido e apalpa o meu traseiro fazendo-me libertar ainda mais lágrimas.

  Caminhamos ate a uma sala, que devia ter sido um escritório por causa da secretaria e das estantes agora fazias, também havia um colchão velho no chão. Pouso a Jasmine nele pois já me doíam as costas de estar com ela muito tempo ao colo.

  Sinto aquele ser nojento a agarrar-me pela cintura e a virar-me bruscamente, fazendo-me chocar com o seu corpo duro.

- Agora vamos nos divertir um bocado que me dizes? - pergunta roçando os seus lábios nos meus.

- Larga-me seu filho da p... - sou interrompida pelos lábios daquele homem que me beijava de forma violenta.

  Cada vez as lágrimas se tornavam mais fortes eu não queria aquele monstro dentro de mim, apesar de já não ser o primeiro visto que foi o Will que me tirou a virgindade. Suas mãos percorriam o meu corpo apalpando o meu peito e o meu traseiro.

  Quando ele se preparava para me tirar a camisola, o seu telemóvel toca e ele logo me larga para o atender. Sento-me no colchão e tapo a minha cara com as mãos, o meu rosto estava molhado de tanto chorar, mas parece que as pequenas gostas acabaram e é substituída por raiva do meu pai, daquele homem e da minha vida que é horrível.

- Hoje não podemos brincar, fica para outro dia! - eu suspiro de alivio e ele caminha para mim irritado.

- Sua puta. Tu querias só que não admites. - assim que ele diz isto a raiva apudera-se de mim e o meu joelho acerta nas duas partes baixas. - Cabra, tu vais sofrer.

  Ele queria caminhar ate mim para se vingar, mas a dor que eu lhe causei era mais forte e ele acabou por sair daquela divisão agarrado aos seus genitais e trancou a porta impedindo assim a minha fuga.

   Ola desculpem o tempo que eu estive de férias e a NET la era super lenta. Espero que tenham gostado e até à próxima sexta.

Beijos

Ines <3

 

I just want to be happy.Where stories live. Discover now