19° Capitulo

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  "- Deixa-a seu monstro. - rosno tentando soltar-me das cordas que me prendiam a uma cadeira.

  Ashley estava pendurada pelos pulsos, sangue escorria pelo seu corpo, não das estaladas e socos que levou mas também dos vários cortes que aquele animal lhe vez. Ela chorava, estava assustada e cada vez mais fraca, pois não comia à alguns dias e pela quantidade de sangue que perdeu. Vejo os seus olhos a fechar lentamente.

- ASHLEY! -grito mas esta não me responde..."

- Ângela acorda! - abro os olhos rapidamente, percebendo que não tinha passado de um pesadelo. Sam olhava para mim preocupado e abraça-me fazendo-me sentir mais segura. As lágrimas voltaram a cair, o medo de que isso acontecesse apudera-se de mim assim com a vontade de vingar a morte da minha mãe e o sofrimento delas.

  Assim que me acalmo, pego no meu telemóvel vendo que são 7.15 da manhã, hoje só ia deixa-las de procurar quando as minhas energias todas se forem embora. Levanto-me da cama e corro para a casa de banho deixando o Sam confuso. Tomo um duche rápido para acordar e puder focar todas as minhas energias na procura delas.

* Pov Ashley on*

  Acordo com os raios de sol que entravam pela janela partida. Jasmine estava ao meu lado a dormir, ela era tão pequena, tão indefesa. Ela devia estar em casa com a minha irmã. Por falar na Ângela ela deve estar destruída, mas eu sei que ela é forte e não vai baixar os braços.

- Tia, onde tamos? - acordo dos meus pensamentos com um ser pequeno a olhar para mim com um ar ensonado.

-Não sei meu amor. - Afirmo e vejo a sua expressão ficar confusa.

  Pego na Jasmine e aconchego-a nos meus braços assim que ouço barulhos dentro do armazém, pareciam passos. Será que é aquele homem nojento de ontem? Ouço a fechadura a destrancar-se e uma sombra de um homem surge através da a abertura da porta.

- Toma, tens aqui um pão e uma garrafa de água. Não tarda muito a tua irmã está aqui contigo.

-Devias de ter vergonha na cara. - cuspo.

- Tá caladinha senão sofres mais. - rosna perto da minha cara pudendo sentir o cheiro a nicotina.

- Tu vais matar as tuas próprias filhas e a tua neta só por vingança. Não prestas. - atiro e sinto a sua mão na minha cara provocando um forte ardor.

- Só por causa de estares a armar-te em cabra vais ser a primeira a morrer à frente delas. - revela e uma enorme vontade de o espancar apudera-se de mim.

  Sem dizer mais uma única palavra sai daquele escritório deixando-nos lá sozinhas e abandonadas.

*Pov Ângela on*

  Eu, o Sam e a Grace, liguei-lhe a pedir ajuda e quantos mais melhor, andávamos à mais de duas horas pelas ruas com as fotográficas das meninas a perguntar se alguém as viu e a resposta é sempre a mesma. Não. Sam tinha falado com pessoas conhecidas e pediu-lhes ajuda para as encontrarem.

  Estávamos sentados num banco a descansar, pois as nossas pernas já não aguentavam mais.

- Ângela eu estou aqui para o que der e vier e por isso vou ajudar-te a procura-las. - Grace diz e eu dou-lhe um abraço. Ela tem sido espetacular. Para mim é a minha melhor amiga.

  No silêncio daquele parque uma música começa a suar e rapidamente me apercebo que vem do meu aparelho telefónico. Pego nele e vejo um número desconhecido e um pingo de esperança surge.

*Chamada*

-Estou!

- Daqui fala o Agente Brooks.

-Encontraram-as. -quase grito com a tamanha felicidade.

- Infelizmente ainda não. Será que pode vir à esquadra?

- Vou para aí

  

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