Que Começe A Nova Vida

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— Ela agora está com outro né? — perguntou.

— Sim, infelizmente — respondi triste.

— Mas ela está feliz com o cara que ama? — perguntou.

— Está e eu não fui homem suficiente pra assumir que amava —respondi lamentando.

— Sabe ela não era pra você —falou dando tapinhas nas minhas costas — Logo encontrará a garota certa ainda é jovem — falou sorridente — Quer ouvir uma história? — perguntou.

— Quero sim, por favor — falei me sentando ao seu lado.

— É uma história de quando tinha mais ou menos a sua idade — explicou em seguida começou a contar.

Brooklyn 1985 ...

Estava com meus 19 anos e tinha acabado de conseguir entrar numa faculdade pública. Era o primeiro da família Steves a conseguir entrar passar se quer do ensino médio.

Sou o mais velho de 3 irmãos. Meus irmãos se chamam Ana Júlia e Raymond.

Estava tão feliz quando cheguei em casa vi meu irmão mais novo aos beijos com a garota que gostava. Aquilo doeu tanto que Alice é a garota dos meus sonhos. Dez dos meus 15 anos éramos amigos de infância.

Não sabia que ela gostava do meu irmão saiu de lá furioso, sinto minha irmã segurando o meu braço.

— Aonde vai? — perguntou.

— Sair daqui — respondi grosso.

— Olha a Alice gosta do Raymond eles iam te contar — contou.

— Iam? Quando? — a questionei.

— Não sei olha aceita você não foi homem suficiente para dizer que a amava e agora está com outro se ela está feliz tem que estar também — falou brava.

Não conseguia entreter as palavras duras da minha irmã. Apenas saí de lá sentindo muita raiva não conseguia aceitar que perdi minha garota para o meu irmão mais novo.


— Nosso sério isso? — perguntei.

— Sim a perdi, mas quando comecei a faculdade encontrei uma ótima moça que se tornou mãe dos meus filhos — respondeu.

—Me conte mais — pedi.

Quando ele ia contar que a enfermeira chegou era uma bela moça magra cheia de sardas com cabelos ruivos até no ombro, usava um vestido branco até no joelho aparentava ter uns 20 anos.

— Agora está na hora do almoço deles com você é o voluntário como te passar os horários corretamente — falou.

— Tá bom, obrigada até outro dia Sr. Francisco — me despediu.

Enfermeira passou o horário corretamente descobri que seu nome era Maribel Castro.

Depois de uns minutos, olhei para o meu celular, eram 11:00 horas tinha uma mensagem da minha mãe mandando eu pegar um táxi e ir até sua empresa para almoçarmos juntos.

Para minha sorte, vi um carro que conheço muito bem, acenei pra ele. Logo parou na minha frente.

— Ual! Você aqui — Luke falou surpreso.

— Vim passar um tempo com a minha mãe — falei — Poderia me dar uma carona até o trabalho da minha mãe? — pedi.

— Entra aí cara — falou abrindo a porta do passageiro.

— Obrigada Luke — agradeci entrando no carro.

— É aí que você seguiu o meu conselho? — perguntou.

— Sim, mas não deu muito certo — respondi meio triste.

— Já sabia que não ia dar certo — falou.

— Então, porque me encorajou? — perguntei um pouco irritado.

—Porque só assim você ia parar de ser um idiota por completo te ver no asilo já foi um grande passo — respondeu calmo parando o carro.

Agradeci pela carona e entrei na empresa de cara com uma bela garota loira com cabelos curtos, vestia uma roupa meio social era muito magra e branca seus lábios estavam com um batom vermelho forte.

—Ah! Você deve ser o chefinho —falou animada - meu nome é Rose Black sou a secretária da senhora Schenberger — falou, pegando na minha mão — Falta meia hora para a reunião acabar e já ela vem, pode ficar aqui — falou, me guiando até uma sala enorme me sentei em uma das cadeiras — Deseja algo chefinho? — perguntou.

— Um capuccino com bolachas de maisena — respondi, vendo ela sair.

Era realmente a sala da minha mãe, tinha mesa enorme e nela tinha uma foto nosso abraçado, uma poltrona preta era enorme e macia olhei para o lado da janela vi que tinha uma bela vista.

Escuto alguém discutindo então saio lá fora ver o que Rose estava discutindo com uma mulher negra, gordinha e de cabelos cacheados compridos ela vestia uma blusa um pouco decotada com uma calça jeans que valoriza muito suas coxas realmente essa mulher é gostosa demais.

Me aproximei pra ver o que estava acontecendo já que talvez poderia resolver de alguma maneira.

— Rose, o que está acontecendo aqui? — perguntei.

— Essa moça que não desencana daqui, sabe bem que não contratamos gente da laia dela — respondeu, olhando a moça com uma expressão de nojo.

— Olha Rose ela é uma pessoa como eu e você então saiamos e deixa que resolvo quem pode ser contratado ou não já que sou o filho da dona — falei, a colocando no seu devido lugar, vejo Rose sair irritada depois teria uma conversa séria com ela — Me desculpe pela minha empregada ela não sabe o que faz, podemos conversar? — perguntei.

— Olha pra mim já deu só vim até aqui trazer o meu currículo preciso muito de um emprego tenho que cuidar da minha filha de 6 anos e ainda pagar a faculdade — contou — Mas sabe de uma coisa não quero trabalhar com gente preconceituosa cansei de ser humilhada — falou saindo batendo os pés.

Queria ir atrás dela, mas acho melhor não ter que ter uma conversa séria com a minha mãe sobre as atitudes da Rose, vejo minha mãe saindo falando com uns japoneses logo quando me viu me cumprimentou.

Bad Boys Também Amam (Concluído)Where stories live. Discover now