capítulo dezenove | especial

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Saint

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Saint

—Oh, meu Deus! Pare de ser tão babaca. -a porta abre e a minha irmã sorridente passa por ela, indo para o lado de Pérola que ainda me encara assustada.

—Certo... -eu prendo meu lábio inferior entre os dentes, tentando conter o meu sorriso.

—Pare de agir como se foss a pior das notícias! Isso é bom, por quê essas caras? -Jen revira os olhos.

—E quem lhe convidou?

—Eu não preciso de um convite.

—Sim, quando a mulher grávida é a minha e não você. -eu solto o sorriso, então Jenevive e eu encaramos Pérola.  Ela parece ainda não se dar conta das minhas palavras, mas quando o faz, ofega fortemente e seus olhos se alargam.

Eu sorrio ainda mais abertamente - um pouco hesitante - quando as suas mãos levantam e cobrem a sua boca aberta em descrença. Sento-me confortavelmente ao seu lado e toco os seus cachos bagunçados, trazendo o seu rosto para perto do meu.

Encaro os seus olhos mergulhados em lágrimas e me torno o seu reflexo. Chorando como uma garota.

—Saint...?

—Sim, meu amor! -eu rio entre as lágrimas. Percebo a movimentação de Jen, até que ela esteja fora do quarto.

—Nós vamos ter um bebê? -as suas lágrimas caem e eu nem me esforço para secá-las. Toco a sua nuca e colo a minha testa com a sua, nos aproximando o máximo possível.

—Sim, Pérola. -ela engasga entre o choro e me abraça com força.

As suas lágrimas quentes molham a minha camisa, mas eu realmente não ligo para isso. Caralho. Eu vou ser pai. Eu vou ter um filho com a mulher mais linda do planeta. Minhas próprias lágrimas nublam a minha visão.

Eu poderia sair gritando pelos quatro cantos do mundo. Eu sou o homem mais feliz do mundo.

Por que eu ainda não coloquei um anel no dedo dessa mulher?

Sinto um aperto forte no braço e percebo que Pérola me beliscou. Ela se afasta de mim, dando-me um tapa estalado no braço.

—Que porra...?

—Você me assustou tanto! -os seus ombros tremem com o seu choro ainda mais forte e eu me arrependo pela brincadeira de mal gosto. Porra, eu não achei que ela iria ficar tão chateada.

Hormônios.

—Me desculpe. Me desculpe, baby. -eu circulo o seu pulso e a puxo contra o meu peito, a segurando com força contra mim.

BurnWhere stories live. Discover now