Turning Page

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Though we're tethered to
the story we must tell
When I saw you, well,
I knew we'd tell it well
With a whisper,
we will tame the vicious seas
[...]

Bem-vindos ao último capítulo de Epiphany! – finalmente utilizando a música da nossa capa, pra quem tanto perguntou. Nos vemos nas notas finais, mas já quero deixar o meu muito obrigada. Muito obrigada por chegar até aqui.

— Filho, por favor, para de chorar um pouquinho

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— Filho, por favor, para de chorar um pouquinho.

Sergio choramingou, estava com o pequeno bebê no colo há cerca de quinze minutos, que se esgoelava sem motivo aparente.

Ele estava desesperado.

Arabella e Marco voltaram para casa há quatro dias. E nos três primeiros, os dois juraram que o filho era a criança mais calma do mundo.

O jogador estava duvidando disso naquele momento.

A médica já tinha amamentado-o uma hora atrás, a fralda estava trocada, ele estava bem agasalhado. Não conseguia pensar ser nada além de cólica, mas ficou bons minutos fazendo a massagem que Arabella tinha ensinado, no abdômen do filho, e de nada resolveu.

— Eu falei pra sua mãe que estava tudo sob controle. Você podia me ajudar, campeão? — o zagueiro sussurrou, mantendo o bebê próximo ao seu peito; tinha lido em algum lugar que batimentos cardíacos podiam acalmar recém-nascidos. — Ela está tão cansada, a gente precisa deixar ela dormir, filho.

E Marco continuava esgoelando.

Sergio tentava a todo custo não se desesperar. Era seu filho ali, ele tinha que conseguir acalmá-lo.

Arabella estava preocupada, quando ouviram o choro, Sergio se prontificou de imediato a ficar com ele. E bom, ela sabia que ele já era louco pelo menino e queria se sentir cada vez mais importante exercendo o papel de pai.

Não parecia estar dando muito certo, e sentia vontade de chorar só de ouvir o choro fininho de seu filho.

Nunca sonhou com a maternidade, nunca teve o desejo de ser mãe. Não era algo que descartava totalmente de sua vida, mas não parava para cogitar a possibilidade.

Hoje, seis dias desde que Marco viera ao mundo, não conseguia mais se imaginar sem ele.

Acabou se levantando, caminhando pelo imenso corredor. Já há alguns meses morando com Sergio, ele decidiu redecorar toda a casa; já que, segundo o mesmo, precisava parecer mais com um lar. Ela concordou com a decisão.

EpiphanyWhere stories live. Discover now