Fix You

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*Lembrem-se que os títulos dos capítulos são também sugestões de música. Essa em específico me ajudou muito no misto de sentimentos necessário, se quiserem ouvir....
*Capitulo novamente sem revisão, perdão.

*Capitulo novamente sem revisão, perdão

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Tempestade.

Formadas pela indução de um campo elétrico. As nuvens mais altas carregadas com carga positiva, e as mais baixas, com carga negativa.

O vendaval parecia um uivo no fim da tarde, folhas dispersas redemoinhavam pela cidade, trovões ribombavam e o dilúvio ameaçava afogar o planeta.

O caos instaurado.

O coração de Arabella acelerava a cada trovão que ecoava, era quase impossível enxergar algo pelo vidro do carro.

Estava ficando nervosa. Odiava dirigir naquelas condições climáticas, e aquilo estava muito distante de uma simples chuva, nunca viu nada parecido.

Estaria em casa se não tivesse combinado com Sergio de que buscaria Pilar no Aeroporto de Barajas.

O capitão estava viajando com o Real Madrid, pela La Liga. Pilar estava voltando de uma viagem a trabalho, e como Arabella estava de folga, se prontificou em buscá-la.

A morena finalmente estacionou na área coberta do desembarque, para esperar por Pilar. Fitou seu celular, pronta para mandar uma mensagem.

Sem sinal.

Sentiu uma inquietação dentro de si, uma agonia incessante.

Pelo menos a espanhola sabia qual era o carro de Arabella, e o aeroporto não estava tão cheio, torcia para que a encontrasse.

Passou bons minutos dentro do carro, zarpando pelas rádios, na esperança de achar alguma com sinal.

Nada.

Parecia que Madrid estava incomunicável.

A italiana levou um susto quando ouviu duas batidas no vidro do passageiro, levando as mãos ao peito ao passo que destratava o carro.

— Que susto! — murmurou para Pilar assim que a mesma entrou no carro, jogando uma pequena mala de mão no banco de trás. A barriga já ocupava um espaço enorme.

— Eu não sei nem como te achei, essas tempestades me deixam um pouco apavorada. Acho que fiquei tão nervosa, que comecei a ter mal estar. — passou as mãos pela barriga. A médica manobrava o carro, pronta para sair do aeroporto.

Pilar estava de oito meses, e já era a mãe mais babona do mundo.

— Você não pensa em ter filhos, Bella? — Pilar perguntou casualmente, enquanto Arabella saía do lugar movimentando. Optou por cortar caminho, assim chegariam mais rápido na casa de Sergio.

— Nunca foi meu sonho, mas não descarto a possibilidade. — foi sincera. — Não sei se eu seria uma boa mãe. — mordeu o lábio inferior, tentando se concentrar através do vidro completamente embaçado.

EpiphanyWhere stories live. Discover now