Arabella não gostava de relacionamentos sérios, muito menos de se envolver com jogadores. Era sonhadora, mas seus grandes sonhos geralmente não envolviam um parceiro.
A vida lhe ensinou que relacionamentos eram fadados ao fracasso. Até que ela o en...
May these words be the first To find your ears The world is brighter than the sun Now that you're here Though your eyes will need some time to adjust To the overwhelming light surrounding us [...]
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Manter a concentração em um dia como aquele parecia quase impossível, mesmo que fosse a terceira vez seguida que Sergio passava pelo mesmo nervosismo.
A mesma ansiedade, inquietude, como se fosse a primeira vez.
Sempre escutou que jogar uma partida de Champions League era incomparável, um sentimento completamente diferente de tudo que um futebolista podia presenciar.
Estar em mais uma final, com a braçadeira em si, era uma sensação que nunca conseguiria explicar. Uma honra imensurável, sempre seria uma honra defender aquele escudo, aquela história e os valores do clube.
Nessas situações, um filme sempre parecia passar por sua cabeça, lembrando-o de tudo que trilhou para chegar onde estava.
Só se daria conta da grandiosidade daqueles anos, de como seu nome estava eternizado na história do Real Madrid e de todas as conquistas, quando o tempo passasse.
Quando a memória das pessoas voltasse aos anos gloriosos, a primeira dinastia do século XXI, e de todos os nomes que ajudaram em tantas vitórias.
Se daria conta de toda a sua importância quando ao se lembrarem de Di Stéfano, Gento, Puskás e tantos outros nomes, também se lembrariam de Sergio Ramos.
— Tranquilo? — pode ouvir a voz de Zidane atrás de si.
O vestiário já estava parcialmente vazio, alguns jogadores estavam se deslocando para o túnel de acesso, e a ansiedade parecia preencher até mesmo a atmosfera do local.
— Não. — negou, soltando uma risada.
O técnico acompanhou a ação, mas logo deu dois tapinhas nas costas do zagueiro.
— Então está no caminho certo. — Zidane falou mais sério dessa vez. — Dê o seu melhor, e lembre cada um de também dar tudo de si ali dentro. O restante será consequência.
Ramos apenas assentiu, tentando absorver o conselho do homem. Era impressionante o quanto ele sempre sabia dizer as coisas certas.
Caminhou em passos largos até o túnel, cumprimentando todos os membros da equipe que encontrou pelo caminho.
A expectativa expressa nos rostos era perceptível. Pelo tricampeonato. Almejavam a conquista e contavam com o time.
A caminhada até o campo sempre era um momento para tentar esvaziar a mente e focar apenas no jogo, pelo menos para Sergio.
Tentava não pensar em nenhum acontecimento fora daquele gramado, em nenhuma responsabilidade além de entregar tudo de si e ganhar a partida.
E quando a música tão conhecida soava pelo estádio, a câmera passava em frente a cada jogador, era o momento que a ficha caía, quando você se da conta que realmente chegou até ali e agora é tudo ou nada.
