Angel

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Arabella não conseguia conter a felicidade que havia dentro de si

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Arabella não conseguia conter a felicidade que havia dentro de si.

Já vira seu time do coração ganhar muitos títulos, inclusive estava na conquista da La Décima. Se lembrava perfeitamente de toda a agonia que sentiu do começo ao fim, já estava a ponto de chorar em descrença com o placar de 1x0 para o rival da capital, até Sergio Ramos aparecer aos 48 minutos do segundo tempo e escorar de cabeça um cruzamento.

Lembrava também da dor de garganta que a afligiu no dia seguinte, após gritar tanto com a prorrogação forçada e a esperança que nascia novamente. Era um dia que estava pra sempre guardado no coração da mulher.

Apesar de tudo, ver as vitórias do time de perto era algo diferente. Se sentir parte de tudo aquilo era um sentimento surreal. Uma Supercopa não era nenhuma Champions League é claro, mas Arabella estava onde seu coração mandava, e estava feliz.

A mulher estava no quarto de hotel que dividia com Catarina, se arrumando para a festa na cobertura do hotel que a equipe organizou para comemorem, afinal haviam iniciado a temporada com o pé direito.

Já era possível ouvir a algazarra que faziam no corredor, arrancando risadas da médica e da fisioterapeuta sempre que algum jogador passava batendo nas portas e cantando "Campeones".

A morena imaginou como seria a festa que faziam ao ganhar uma Champions League.

- Você tinha que ver a festa que foi depois que ganhamos em Cardiff. - a loira falou, quase que lendo os pensamentos da mulher a sua frente.

- Eu imagino. - Arabella comentou, já que viu de perto a alegria dos jogadores. - Eu estava lá consolando o outro time.

Catarina ficou sem graça por um momento, se perguntando se sua fala tinha incomodado a mais nova amiga. Por um momento a mesma se esqueceu que Arabella fora médica do time bianconero.

- Ah... - a loira começou. - Eu esqueci que você trabalhava lá...

Arabella ficou surpresa por ver Cate desconfortável, a mulher era sempre desbocada e falante. De certa forma, se sentiu feliz por ver que a amiga além de tudo se mostrava uma mulher preocupada.

- Eu sou madridista, mi amor. - a morena respondeu enquanto passava seu batom, se olhando no espelho. Estava simples; maquiagem leve, cabelos soltos e ondulados, e a peça coringa: um tubinho preto que realçava o corpo da mulher. - Estava consolando meus amigos, triste por eles mas feliz pelo meu time.

Continuaram conversando até Catarina estar pronta. Não estavam extravagantes, mas saíram do quarto satisfeitas com o resultado. Ao trancarem a porta, decidiram que Cate ficaria com o cartão que abria o mesmo.

EpiphanyWhere stories live. Discover now