A Fixação De Sérgio Moro

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Primeiramente, quero pedir desculpas a demora, eu estava tentando arrumar alguns erros que cometi no enredo, alguns consegui, mas o maior que é o ano em que tudo começou, não tem mais como, que inicialmente era pra ser 1700, mas acabei digitando errado e notando tarde. Mas bem, é isso. Agora a história irá fluir normalmente e mais rápida em atualizações. Obrigada pela atenção e a paciência.

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— É melhor vocês saírem do meu quarto, ou serei obrigado a pedir que os militares tirem vocês. – Moro disse.

— Claro que vamos sair. – Lindbergh disse estalando os dedos. – Vamos voltar um pouco no tempo.

O estalar de dedos de Lindbergh fez o quarto hospitalar mudar de forma, se parecia com um quarto num estilo residencial de 1800, o quarto tinha detalhes femininos, parecia quarto de uma jovem. Moro incrédulo se levantou da cama analisando o local.

— O que você fez? – Moro perguntou.

Lula e Alessandro estavam em silêncio para entender o que Lindbergh estava fazendo.

— Não sei se sabe, mas posso viajar no tempo. — Lind começou. — Foi o que fiz agora, e trouxe vocês. Tenho como provar o que eu disse. Venham comigo.

— Onde estamos, companheiro? – Perguntou Lula a Lindbergh.

— Não se lembra? – Lindbergh falou. – Esta era sua casa, Lula.

— Comprada com propina, aposto! – Moro cochichou.

— Sua hora vai chegar, Moro. – Lind disse. – Venham! – abriu a porta do quarto e Lula e Molon o seguiram. Moro ficou com receio do que veriam, mas logo depois foi atrás. — Ninguém consegue nos ver. – Lindbergh comunicou.

A porta do quarto dava para a sala, era uma casa simples. Viram Lula comandando uma reunião onde tinha bastante gente – apesar do espaço pequeno — inclusive Dilma, Gleisi e até mesmo Moro. A reunião se encerrou e todos saíram, mas Moro voltou para falar com Lula.

— Porque estamos aqui? – Moro do futuro perguntou baixo.

— Já está com medo? – Molon provocou.

A resposta não veio, pois o que assistiam era importante, Moro se declarando para o Grande Mago (Lula).

— Eu te amo de verdade. – Moro dizia. – Até gostei da Luz, mas minha grande paixão sempre foi você, Dom Inácio.

— Isso não é certo, companheiro. Você está casado com minha filha e ela está grávida. Vocês vão ter um filho. O senhor não devia estar me falando essas coisas.

— Eu seguiria com sua filha normalmente, mas me dê essa chance, Dom Inácio. Ao menos uma chance. Eu te amo. – Tocou o peito do Grande Mago que logo se afastou.

— É melhor o senhor ir dormir, Sérgio. – Disse e o deixou só.

O grupo que assistiam estavam em silêncio.

— Tem outro evento desse. – Lindbergh comunicou e estalou os dedos. Era o gabinete presidencial e lá estava Lula.

— Vamos embora! – Pediu o Marreco; digo, Moro.

Lindbergh somente sorriu.

Lula olhou o gabinete com nostalgia dos anos que trabalhou ali pelo povo...

— Sinto saudade daqui, onde fiz o melhor pelo meu povo, aqueles que acreditaram em mim... – Disse nostalgico olhando sua pessoa trabalhando.

Logo após a porta se abriu, era o então juiz federal, Sérgio Moro.

O Misterioso Livro do SenadoWhere stories live. Discover now