Libertade

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Ao amanhecer, militares foram buscar Lindbergh para transferi-lo para outro presídio, a mando do presidente por atentar contra a vida de um ministro que está grávido.

— Isso é um absurdo! – Protestou Lindbergh. – Vocês deveriam fazer algo para encontrarem a Dilma, ex-presidenta que está nas mãos do ministro da justiça!

Não importava o quanto Lindbergh protestava, os militares não lhe davam ouvidos. Lindbergh sabia qual seria seu destino, a tortura, mas sairia dali de qualquer jeito e acertaria as contas com Moro.

Ao passar pelo primeiro portão em direção ao veículo que o transportaria, Lindbergh mostrou seu poder. As grades simplesmente derreteram, os militares que o escoltavam caíram desmaiados, e o ex-senador simplesmente saiu sozinho tornando-se livre novamente.

— Moro não vai me prender! Antes eu revelo o que ele teme descobrirem. – Pensava.

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No corredor do hospital, Lula estava pensativo com as coisas que estavam acontecendo, a possibilidade de perder seu filho mais novo para Bolsonaro, o estado de Gleisi, agora o desaparecimento do filho dos Haddad, Lindbergh que tinha sumido... Se lembrou da perda de Marisa, Vavá e Arthur, seu neto. Nada pôde fazer por eles, e agora poderia ter mais perdas, o pesadelo parecia nunca acabar.

Lula saiu de seus pensamentos quando Alessandro Molon — que tinha ido ao hospital saber se Lula tinha informações sobre Lindbergh que tinha sumido e não atendia o celular —, chamou sua atenção lhe mostrando quem surgia, era Lindbergh.

— Onde você estava, companheiro? – Lula perguntou preocupado.

— Eu sou o Deus sol. – Lindbergh respondeu ignorando a pergunta de Lula. Tinha um brilho flamejante em seus olhos.

— O que aconteceu com você? – Alessandro perguntou estranhando o jeito de Lindbergh. – Você usou al... – Não terminou.

— Eu sei toda a verdade, o porquê Moro tem nos perseguido feito louco. Ele possui a "Estrela" para nos derrubar. – Lindbergh contou.

— Mas por que isso? – Indagou Lula.

— Vou te mostrar! – Lindbergh disse indo em direção à um quarto em outra ala do hospital, sendo seguido por Lula e Alessandro.

O quarto a qual Lindbergh ia, era o de Moro, que demonstrou sua surpresa ao ver o petista solto.

— Como você...? Achei que...

— Que sua tentativa de destruir a estrela ia nos deter? – Lindbergh mostrava sua raiva pelo ministro. – Isso tudo por amor não correspondido?

— Não sei do que você está falando. – Moro retrucou.

— Ah você sabe sim! Está na hora de todos saberem da verdade, aquela que sempre esteve óbvio para todos, mas mesmo assim todos a ignorou.

— Você só deve estar drogado, Lindbergh. – Moro disse com a intenção de tentar fazer o ex-senador calar a boca.

— Por que não admite que toda a sua birra com os feiticeiros e o PT é porque você foi rejeitado pelo Lula no passado!? – Lindbergh jogou ao vento a questão deixando Lula e Alessandro surpresos e Moro calado.

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Na busca por Dilma, Aécio se arrependia de ter se oferecido em ir em busca de sua amada com Marina, pois a mulher não calava a boca um instante sequer, falando sobre seus irmãos E.Ts e sobre sua infância com seu pet dinossauro, a qual ela deu o nome de Dino. O Tucano não queria ser grosso com ela, tinha aprendido a pouco tempo não ser grosso com as mulheres, Dilma indiretamente o havia feito ter um pensamento diferente sobre suas atitudes, mas Marina não ajudava.

O Misterioso Livro do SenadoOn viuen les histories. Descobreix ara