Esse capítulo... Depois da segunda condenação do Lula fiquei em dúvida sobre ele, mas como já estava pronto deixei mesmo assim.
Não sei se lembram, mas é Maria Lúcia Alckmin, Lúcia França.______________________________________
Sérgio Moro tinha sido internado, ainda não tinha passado o risco de sua gravidez, usaria isso a seu favor, incriminaria Lindbergh.
Aécio entrou no quarto.
— Sérgio, como você está? – Aécio estava preocupado com seu namorado.
— Isso é culpa daquele petista, o Lindbergh. – Moro começou. – Posso perder nossos bebês, ainda acha que devo esquecer os petistas?
Aécio não sabia como responder, por isso deu prioridade a apenas uma coisa que ele disse.
— Você disse... Bebês, no plural? Vamos ter gêmeos?
— É. – Respondeu. – Isso é um absurdo. Achei que só os políticos passariam por isso.
— Por que você não para de drama? Estou cansado de você surtando com petistas, sabe que também não gosto deles, mas não precisa viver por eles. Tenho a impressão que sua forte perseguição a eles é porque ao invés de estar comigo, você queria estar com o Lula.
— Mas que absurdo! Eu jamais teria paixão num petista como você teve.
— Por isso rapitou a Dilma? Para me punir? Ou seria para punir sua paixão?
— Vai se aliar a eles agora, Aécio?
— Como? Eu me aliar a petista? Surtou?
— Então por que está falando assim comigo?
— Melhor deixarmos essa conversa de lado, Moro. Não quero que piore seu estado. – Disse Aécio. – Vou resolver algo, depois venho ver como você está.
— O que poderia ser mais importante que eu?
— Depois volto, sem drama.
Aécio saiu sem dar a atenção que Moro esperava.
Com raiva, Moro pegou o celular e discou um número que atendeu rapidamente.
— Eu preciso que você me traga a caixa especial que guardo. – Disse a alguém e logo desligou.
⭐🌟⭐
Maria Lúcia estava colocando Clara para dormir depois de lhe dar a medicação que Geraldo tinha dito, pois a bebê era a mais frágil das gêmeas.
— Esses dois só ficam de passeio e deixam as meninas aqui. E Márcio ainda inventa de engravidar de novo. – Maria Lúcia falou ainda com Clara nos braços.
— Esses dois parecem ter perdido o juízo com a idade. – Lúcia disse de acordo com Maria. – Mas pelo que Márcio me disse ontem, o exame que fez deu negativo.
— Ainda bem! Já pensou vem mais duas?
Lúcia riu.
— Baixou a febre da Clara? – Lúcia mudou o rumo da conversa.
— Sim agora ela está melhor. E já está dormindo novamente. – Respondeu e colocou a bebê no berço e foi na direção de Lúcia. – Agora podemos falar sobre nós duas. – Passou as mãos pela cintura de sua esposa.
Seus olhares se cruzaram com um sorriso de aceitação, veio o beijo, mas Lúcia afastou Maria logo colocando suas duas mãos na cabeça demonstrando muita dor.
— Lúcia, o que foi? O que você está sentindo? – Maria Lúcia ficou muito preocupada com sua esposa.
— A estrela. Querem matar a estrela. – Disse e em seguida desmaiou.
— Lúcia, amor, fala comigo. – Pediu em desespero.
Maria Lúcia preocupada, pegou seu celular e ligou para Geraldo, ele saberia o que fazer por ser médico.
Alckmin não demoraria a chegar, mas deu umas instruções para Maria Lúcia enquanto ela o aguardava.
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Juliano estava esperando pela volta de Lindbergh, o que estava demorando muito, já era noite e nada. Via a preocupação de Lula com a demora de Lindbergh e era difícil não se preocupar, aliás, Lindbergh foi falar com Ministro da Justiça, que tinha grande cisma com os petistas.
— Ele está demorando muito, eu não devia ter permitido que ele fosse procurar o Moro. – Lula disse.
— Vai ficar tudo bem. Ele já deve estar voltando. – Juliano tentou confortar Lula.
— Não sei...
De repente os aparelhos ligados a Gleisi alertavam algo errado. Juliano se apressou para chamar os médicos para verificarem.
— O que aconteceu? – Jandira entrou no quarto preocupada junto de outro médico que já foi avaliando a petista.
— Ela está morrendo. – Disse o outro médico já iniciando as manobras necessárias para impedir a morte da deputada.
— É melhor vocês saírem daqui. – Jandira pediu a Juliano e Lula que foram para o corredor.
A preocupação de Lula só aumentava, seus filhos corriam risco de morte e não sabia como os salvar.
— Isso tudo é culpa minha. – Lula disse se sentando num banco que tinha no corredor do hospital. – Não devia ter casado Gleisi com Moro. – Deixou escapar.
— Como assim Gleisi se casou com Moro? – Juliano perguntou sem entender o sentido do que Lula falou.
— Isso é uma história antiga.
Juliano se sentou ao lado de Lula.
— Se quiser con... – Juliano não conseguiu terminar sua frase, porque sentiu de repente uma forte dor de cabeça, o que o fez levar suas mãos até suas têmporas.
— O que você tem, companheiro? – Lula perguntou preocupado.
— Ele quer destruir a estrela. – Disse e desmaiou.
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Ana Estela estava revisando umas matérias para sua volta para a universidade. Estava um pouco cansada.
Fernando estava com Luiz Enrico no colo que estava quase dormindo, se aproximou de sua esposa e colocou uma mão no ombro dela.
— Tê, melhor você ir dormir, já está cansada. – Disse.
— Tem razão. E Enrico deve estar com fome.
— Não, ele está bem. Está até dormindo já. Agora é você quem precisa dormir.
— Já vou.
Fernando colocou Luiz Enrico no berço e foi com Ana Estela para a cama.
Algumas horas depois, Ana Estela acordou com o choro do bebê, que parou logo. Olhando em volta no quarto notou uma sombra saindo pela porta, olhou no berço de Enrico e o notou vazio. O desespero bateu, então chamou Fernando.
— O que foi, Tê? – Perguntou sonolento.
— Fernando, Luiz Enrico sumiu.
Ele se levantou assustado da cama.
— Como?
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O Misterioso Livro do Senado
Fan fikciaApós toda Brasília aparecer com seus políticos homens grávidos, surgiu o livro das maldições parlamentares escondido no senado, o qual tinha um segredo, no qual Lindbergh Farias sentiu a curiosidade de desvendar. Mas o que ninguém sabia, que que exi...