E se o destino colocasse duas pessoas uma no caminho da outra mais uma vez? Você acredita em destino? Pois eu acredito em felizes para sempre, será que Nate e Serena finalmente vão ter seu final feliz? É isso que esperamos descobrir. Eu sei que você...
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Assim que entrei em casa, toda a raiva se transformou em lágrimas. Como ele pôde fazer isso comigo? Não só comigo, mas com ela também. Mesmo que eu não goste de Hannah, o que ele fez foi completamente errado e não sei se vou conseguir o perdoar por me colocar em uma posição que eu não queria.
A amante. Soa ridículo até.
Deixei minhas coisas ao lado da porta e fui para meu o quarto, me deitei na cama e deixei as lágrimas saírem, numa tentativa de amenizar o que estava sentindo no meu peito.
Não devia estar surpresa. Me entregar para o amor é como retirar meu coração do peito e o colocar dentro de um moedor de carne, sempre foi assim e talvez sempre seja.
Não posso ficar assim, não posso me permitir ficar dentro de casa chorando enquanto ele deve estar em casa com ela e o bebê. Pego meu celular dentro da bolsa e ligo para o número em minha lista de contatos, enquanto espero que atenda, ando pelo meu closet procurando a roupa perfeita para essa noite.
— Alô?
— Oi, você está ocupada essa noite?
• • •
O bar está cheio de pessoas bêbadas demais e dançando de forma desconexa e quase cômica, me dirijo ao bar sendo seguida por Jenna, quando o garçom gato me atende, peço um Cosmopolitan e ela pede um Sangria.
Pego a bebida servida em uma taça e me dirijo a uma das mesas na área vip. Essa parte do bar é iluminada por uma luz vermelha que contrasta com uma outra azul, os sofás são estofados com um couro preto e há uma mesa redonda de vidro no meio de dois deles.
Me sento ao lado de um homem loiro de sorriso bonito e não demora muito para que ele comece a dar em cima de mim. Não dou muita bola, até porque esse não é meu objetivo essa noite. Meu propósito é beber até esquecer meu nome, cair na cama e acordar às três da tarde.
A cada vez que um garçom passa em minha frente, peço uma bebida diferente. Até agora foram: Blue Lagoon, Manhattan, Martini, Blood Mary, Mojito e um Moscow Mule. Todas as palavras parecem ter graça e duas Jenna's estão em minha frente, o que deduzo ser um sinal de que logo logo a tarefa estará concluída.
— Acho melhor você parar, Serena. Já bebeu demais. — Jenna tenta tirar o copo de mim mas desvio de suas mãos pequenas.
— Não, eu vim até aqui para beber então eu vou beber.
— Se você me disser porquê estamos aqui, talvez eu entenda e relaxe um pouco.
Quando liguei para ela, não lhe disse o motivo de estar a arrastando para um bar, Jenna apenas apareceu em minha casa vinte minutos depois e viemos para cá. Não posso tocar nesse assunto, porque se eu começar a falar eu não vou conseguir conter as lágrimas e nem guardar o sentimento em um cantinho do meu peito até que esteja pronta para encarar a realidade. Por isso me mantenho calada e dou mais um gole na bebida que não tenho certeza se é minha ou do loiro ao meu lado.