Vazio

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Notas Iniciais:

UPDATE: 
Criei um Ask para a fanfic onde vocês podem tira dúvidas, e essas coisas. 

http://ask.fm/fanficinstinto

Olá, meus pupilos!

Já chego me desculpando por esse atraso vergonhoso (sério, eu to até com vergonha de escrever aqui, mas vcs precisam de satisfações).

O fato é que minha vida tá uma bagunça, eu ainda to sem meu laptop e pelo visto ficarei assim por muito tempo, é difícil ter que pedir pc emprestado pra escrever... Ahh, é muita coisa. Não vou ficar ocupando vocês. Só peço mil perdões. Também peço perdão por esse capítulo lixo que não alcançou as expectativas de vocês, mas vocês já estão acostumados, né... Anyway. 

Boa leitura.

P.S.: Vou tentar escrever o capítulo de Dare Me nesse sábado!

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18.

Ainda estava escuro quando ele se levantou, já cansado depois de passar as últimas horas rolando de um lado para o outro em sua cama. Talvez ele devesse fazer um chá ou simplesmente revirar a caixa de remédios de sua mãe em busca de qualquer coisa que o fizesse apagar ao menos por um instante.

Ele estava uma pilha de nervos. Ele precisava dormir.

Alongou-se preguiçosamente e calçou seus chinelos de flanela, sentindo, assim que deu dois passos para fora da cama, o vento frio da noite lamber seu rosto, entrando pela brisa fria da janela.

Foi até a janela, fechando-a com um pouco de dificuldade graças a neve que a emperrava de vez em quando. Havia bastante neve naquela noite. Por sorte ele não detestava o frio, pois logo seria fevereiro e o inverno ainda estava longe de ter fim.

Fevereiro. O aniversário de Harry estava chegando. O que ele deveria comprar de presente? Talvez um par de botinas decentes. Ou até mesmo um par de tênis de verdade. Bem, CDs dos Stones nunca davam errado, mesmo que Harry já tivesse quase todos...

Ainda pensando sobre isso, ele se arrastou para fora do quarto, tentando não fazer barulho para não acordar mais ninguém, estava tarde, afinal. Passou pela sala sem acender luz alguma e foi direto para a cozinha, onde encheu um copo com água da torneira mesmo e tomou com as costas apoiadas no armário.

Sua mente nunca ficava vazia. Quando se deu conta, lá estava ele, pensando demais, como de costume. Havia um amontoado de “e se” em sua cabeça, dúvidas que ele já havia se conformado a manter para sempre por simplesmente não ter coragem de se arriscar e descobrir o que aconteceria se ele fizesse algo diferente. E também havia o emaranhado de sentimentos em seu coração que lhe causava palpitações e taquicardia.

Como se tem certeza de que está apaixonado?

Até que ponto você pode ir com uma pessoa?

Arriscar é válido nesse jogo?

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.

Eram todas perguntas sem resposta para ele. E ele ansiava desesperadamente por respostas. Elas bem que podiam cair do céu em uma bandeja.

Ele ouviu o som agudo e abafado de gemidos, semelhantes ao choro de uma criança. Começou baixo, mas logo tornou-se alto e incômodo. Vinha do lado de fora. Provavelmente era alguma gata no cio, miando desesperada por um macho que acabasse com a sua angústia.

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