Cuidado

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   cadê as estrelas?
boa leitura!



-porra.. nunca fizemos assim, tão.. intenso. confesso que foi a melhor transa que já tivemos. -ele fala olhando-me com um sorriso ladino.

-foi maravilhoso, eu só não sei da onde veio tanto fogo, eu ate pensei em chamar a recepcionista para nossa pequena "festinha. -faço aspas com os dedos e ri -eu nunca faria isso.

-você tá brincando, como assim. -ele começa a rir igual um retardado.

-para de rir, isso não tem graça, parece que eu To no cio. -reviro os olhos e me levanto começando a me vestir.

-o que está fazendo? volta pra cama, quem sabe rola um segundo round. -ele morde os lábios apertando o próprio membro que estava coberto pelo lençol.

fico olhando aquela cena meio perdida, mordo os lábios mas logo percebo o que estava prestes a fazer de novo e balanço a cabeça negando.

-não não, para com isso, precisamos conversar e não transar. -continuo me vestindo e o vejo levantar e vir até mim.

sinto suas mãos em minha cintura e respiro fundo, fecho meus olhos quando sinto seu membro tocar na minha bunda, sinto aquele fogo subir novamente e mordo os lábios.

-você gosta? hm? -escuto sussurrar em meu ouvido e aquilo só piorou as coisas.

-Aus.. para.. -falo baixo e ele se afasta finalmente desistindo, permaneço de olhos fechados e tentando recupera minha respiração.

-Okay, vamos conversar - ele fala e eu abro os olhos me virando, vejo que já estava vestido e molho os lábios, me sento na cama e ele faz o mesmo.

-Austin, o que você veio fazer aqui?  -olho pros olhos dele.

-ué, vim te buscar, você não pediu?  -ele me encara meio confuso.

-aish, se eu não pedisse pra você vir, você não viria então? -já estava começando a ficar irritada.

-Que? sim, eu viria, calma que mudança de humor foi essa ? tu tá estranha, To com medo. -ele diz se afastando um pouco.

-para de ser idiota! -começo a rir.

-tá, isso tá estranho. você tá usando drogas? você bebeu? não é possível, você está zoando com a minha cara?  -ele se levanta ainda me olhando 

-não, olha, eu não sei okay? eu fiquei assim do nada, do mesmo jeito que fiquei com um puta fogo do caralho, meu humor muda do nada, eu To estranha, mas não usei drogas e nem bebi, sabe que eu não gosto dessas coisas. -falo o olhando e respiro fundo sem saber o que fazer.

-Okay, okay, me faça a pergunta novamente. -fala paciente e esfregando suas têmporas.

-o que exatamente você veio fazer aqui? -me levanto ficando de frente pra ele.

-eu vim buscar o amor da minha vida, pedir perdão por tudo que fiz, eu me arrependo muito por ter feito cada coisa contra você, me arrependo pelas traições, confesso que fui muito irresponsável por ter deixado Katya se aproveitar da minha situação e fazer minha cabeça, eu jamais trairia você estando sóbrio - ele se aproxima e acaricia meu rosto.  -e depois que tudo aconteceu, eu fiquei com raiva de você, e fiz tudo que fiz, eu ainda quero viver minha vida com você, quero casar com você, teremos filhos, seremos felizes juntos como nós planejamos -sorrimos juntos. -eu vim de tão longe para sermos felizes Be, tudo que passamos foi apenas um obstáculo, mas agora vamos ficar juntos porque merecemos ser felizes, faça suas malas e volta comigo pra casa. -ele roça nossos narizes de uma forma fofa, seguro suas mãos e fecho os olhos para receber o carinho.

-eu volto.. -sorri e abro os olhos, nossos lábios se encontram de forma lenta, estava bom, até a vontade de vomitar aparecer e fazer eu parar e colocar a mão na boca.

corro pro banheiro e despejo tudo no vaso, sinto meu cabelo ser segurado enquanto eu solto tudo, assim que paro, vejo todo meu café da manhã ali, jogado fora, fecho a tampa do vaso e foi descarga, vou até a pia e lavo a boca, levanto minha cabeça vendo Austin me olhando preocupado.

respiro fundo sorrindo de leve, escovo meus dentes e prendo meu cabelo, olho o Aus e me encosto na pia.

-a quanto tempo está assim? -ele faz eu me sentar na tampa do vaso e se ajoelha no chão no meio das minhas pernas.

-3 dias, talvez, eu não lembro. -suspiro e sinto seu carinho em meus rosto.

-tem que ir no médico pra ele ver o que é.. -ele beija minha testa.

-vamos quando voltarmos pra casa, não precisamos ir aqui. -faço cafuné no cabelo dele e ele sorri fofo.

-Okay, precisamos comprar logo as passagens, você trouxe seu notebook?  -ele se levanta e volta pro quarto.

-sim.. ta na mala. -falo pra ele e continuo no mesmo lugar, molho os lábios e olho pro pacote fechado de absorvente na pia, fecho os olhos.

[...]

desembarcamos em los angeles, sorri olhando em volta, confesso que senti um pouco de saudades desse ar, estava carregando minhas duas malas e Austin carregando a dele, estava de noite, as luzes da cidade estava acessas, a noite é tão linda, seria mais linda ainda se não fosse esses ladroes imbecis que gostando de sair para "trabalhar" a noite.

vejo Austin ir até um carro no estacionamento do aeroporto e pegar a chave na roda, ele abre o porta malas e coloca nossas malas lá, fico o olhando.

-ué, o carro ficou aqui? -o olhando meio confusa.

-pedi para que minha mãe trouxesse e o deixasse aqui. - ele abre a porta pra mim e eu entro, sinto um aperto no peito e respiro fundo, coloco o cinto e logo Austin entra.

-tá tudo bem? -me olhando preocupado.

-Sim, tá sim. -sorri de leve e ele coloca o cinto, enquanto ele se prepara para sair dali, coloco o rádio e vou passando até uma música que eu gostava.

logo ele sai do aeroporto e seguimos para nossas casas, estávamos cantando igual loucos aquela música que amávamos, Magik 2.0, quase não tinha carros na rua por ser por volta de umas 1:34 AM, as ruas apagadas, só enxergávamos o que o farol podia iluminar.

Só que uma luz mais forte veio do meu lado fazendo nós dois olhar para ela, arregalo os olhos ao sentir o baque que o caminhão fez contra o carro, sinto uma dor forte na cabeça vendo o carro rodar, logo vejo a escuridão.






vocês estão esquecendo as estrelas anjos, poxa.

The DecisionWhere stories live. Discover now