50 • Um novo recomeço.

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— Não devia ter feito isso! — Rico gritou ao ficar a sós com Petrus

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— Não devia ter feito isso! — Rico gritou ao ficar a sós com Petrus. Érico se encarregou de levar Heron e Derian de volta para a mansão, e Kênia esperava ao lado de fora. — As coisas já estão se resolvendo! Por que a trouxe de volta?

Rico andava de um lado para o outro, visivelmente nervoso. Só de pensar que Kênia estava a metros de distância, que uma parede era o que os separava... esse pensamento o deixava louco. A vontade que tinha era de segurá-la forte, abraçá-la até que fundisse seus corpos, e nunca mais deixá-la ir.

— Olhe pra você! É óbvio que não está bem, Rico. Você pode mentir pra qualquer um, fingir que tem tudo sob controle e que ainda é o mesmo homem implacável. Mas nós dois sabemos que não é bem assim. — Petrus aproximou-se do irmão, pousando a mão sobre o ombro, o fazendo estagnar. — Tudo mudou. Eu só fiz o que você queria mas não teve coragem: fui atrás dela.

Rico o encarou inexpressivamente. Tinha a leve sensação de que iria vomitar. O embrulho no estômago era agonizante.

— É impressionante a habilidade que você tem de me surpreender. — murmurou seriamente. Respirou fundo. — O que eu faço agora? Não estava nos meus planos tê-la aqui.

Petrus riu, achando cômico o modo que o irmão agia. Arqueou um lado das sobrancelhas e cruzou os braços sobre o peito, se afastando para observá-lo melhor.

— Não estou acreditando nisso. Você está nervoso, Rico? — indagou, risonho. Ele riu com diversão. — Ah Deus, obrigada por me permitir viver pra testemunhar Rico Borelli nervoso na presença de uma mulher. Seria cômico se não fosse trágico.

Rico rolou os olhos.

— É bom agradecer a Deus por eu não te estrangular bem aqui, nesse exato momento. — grunhiu, sério. Petrus o enviou uma piscadela.

— Me agradeça depois, irmãozinho. Vou chamá-la. Vocês dois tem muito papo pra colocar em dia. — brincou enquanto se dirigia até a porta. — Por favor, ela fez uma longa e exaustiva viagem até aqui. O mínimo que pode fazer é não usá-la imediatamente. Espere um pouquinho, ser for capaz.

Rico franziu o cenho, confuso.

— O quê?

Os lábios de Petrus curvaram-se em um sorriso malicioso.

— Você me entendeu.

— Sai daqui! 

Petrus saiu do cômodo entre risos e piscadelas. Precisou trincar o maxilar para não cair na risada. Alguns segundos depois a porta abriu.

Kênia entrou no escritório a passos lentos, intrigada com a seriedade do homem. Ambos fixaram o olhar um no outro, analisando-se. Os corações saltitavam dentro do peito, a energia que corria em suas veias era forte e intensa. Rico sempre esperou avidamente que ela voltasse, sua ausência foi torturante. Acostumou-se a tê-la ao lado, mesmo que entre tapas e beijos.

O Grande Rico Borelli. - I Onde as histórias ganham vida. Descobre agora