📷Capítulo 27📷

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Na hora do jantar eu vou com as meninas até o refeitório, nós estamos comendo e elas estão me falando sobre os trabalhos que perdi enquanto estava no hospital, quando de repente Jin e os amigos dele vem até a nossa mesa. Percebi que ele está meio cabisbaixo.

— Jisoo, é bom ter você de volta. — Jimin diz, se sentando ao meu lado e me dando um meio abraço. Ele está sempre alegre, não sei como consegue.

— Obrigada. É bom mesmo estar de volta, não aguentava mais aquele hospital.

— É, agora que você voltou talvez o Jin se acalme mais, garota, você não imagina como foram esses dias aqui sem você, ele parecia um zumbi andando pela escola, mal comia, mal falava com a gente, achei que ele ia ficar doente também. — Hoseok diz e os outros acenam com a cabeça concordando.

— Hoseok você quer parar de queimar meu filme? — Jin diz, com o rosto vermelho de vergonha.

— Uhum — Então, meninas, vocês se lembram daquele negócio que a gente tinha combinado? — Jimin fala.

— Que negócio? — Rosé pergunta.

— Aquele negócio. — Namjoon diz, enfatizando a última palavra.

— Ah sim, aquele negócio, lembrei.

Que isso? Eu não estou entendendo mais nada.

De repente eles se levantam deixando só eu e Jin sentados e Lisa acena pra mim com um sinal de "legal", eles acabam por sentar em uma mesa um pouco distante da nossa.

— Eles sabem ser super discretos, né?

— Pois é. — eu falo.

— Jisoo, eu acho que a gente tem que conversar. Sobre nós.

— Pode falar.

— Vamos para o Jardim, conversar lá. Aqui não é muito reservado.

— Tudo bem.

Nós caminhamos pelo jardim até achar um banco livre. Nós sentamos e após alguns segundos de silêncio, Jin fala:

— Até quando você vai me afastar?

— Não estou afastando você.

— Está sim, Jisoo... Eu sinto você fria comigo, onde está o carinho que tínhamos um pelo outro? Aquilo tudo morreu? Me diga que não, por favor... — ele fala, passando a palma da mão pelo meu rosto.

Respiro fundo, lidar com isso está sendo mais difícil do que eu imaginava.

— Não, Jin... Não morreu. Nem se eu quisesse conseguiria matar o que sinto por você. Acontece que eu não posso... Eu não posso entregar meu coração a uma pessoa que não sei se sente o mesmo por mim. Eu não quero meio termo. Preciso de certezas na minha vida, preciso de alguém que esteja disposto a me amar por completo. Como posso saber que no seu coração não há mais nenhum sentimento pela Irene? Você tem como me garantir isso? Me provar? Não quero que me escolha precipitadamente e se arrependa no futuro. Se é por causa da cirurgia, não precisa se sentir na obrigação de ficar comigo por causa disso...

— O que? Acha mesmo que quero você por isso? Acha que tenho pena de você? — ele parece magoado por eu ter insinuado isso.

Não respondo, somente abaixo a cabeça e encaro meus sapatos.

— Não sei o que fazer ainda, mas eu vou descobrir uma forma de mostrar a você o que eu sinto. — Ele junta nossas mãos e diz: — Olhe para mim. — E eu olho, por que, caramba, como eu senti falta de olhar para o rosto dele esses dias que fiquei no hospital. — Jisoo, eu vou te mostrar que estou falando a verdade, te mostrar que não sinto mais nada pela Irene.

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