Marco Asensio me fiz rir pela segunda vez de Piqué. O jogador de fora da área, fez um gol lindo, deixando o zagueiro no chão. Comemorei com toda a vontade que tinha.
O Camp Nou estava em silêncio.
Eu estava tão feliz que minha vontade era esmagar cada um deles com todo o amor que havia dentro de mim.
Melhor do que ganhar um clássico, é ganhar um clássico fora de casa.
- Parabéns Capitán. - falei animada quando Sergio passou por mim, o homem estava todo suado e ofegante, a camisa do time estava grudada em seu corpo. Tentei não focar na imagem. - Além de tudo não levou nenhum cartão!
Ele riu com minha segunda fala, sabia que eu estava ironizando o fato de que o jogador sempre era "esquentadinho" em jogos assim.
- Parece que você trouxe sorte, cielo. - murmurou sorrindo.
Algo se revirava em meu interior sempre que Sergio falava o apelido para se referir a mim. Já se completava cinco dias desde que ele o usara pela primeira vez, na Macedônia, e agora o usava sempre.
- O maior da Espanha não precisa de sorte, mi amor. - brinquei, arrancando mais uma risada do mesmo. Adorava quando ele ria daquela forma. - Bem não quero atrapalhar, deve estar cansado.
O homem coçou a nuca.
- Na verdade esse jogo me revigorou. - deu de ombros. - Poderíamos comemorar! - sugeriu.
A ideia era incrível e tentadora. Eu estava radiante com a vitória, e bem, não era como se eu quisesse recusar o convite.
- Eu acho ótimo. - concordei. - Quando chegarmos ao hotel, resolvemos isso.
Ramos concordou e logo seguiu até o fim do túnel, indo para o vestiário.
- Vocês vão sair? - Catarina perguntou atrás de mim. Me dando um susto já que fui pega desprevenida.
- Você me assustou. - levei a mão ao peito, a mesma riu. - Bem eu não diria sair, só vamos fazer algo. - falei dando de ombros.
Cate revirou os olhos enquanto andava até a área reservada ao Madrid, eu a segui.
- Não é como se vocês fossem discretos. - gesticulou. - Qualquer um consegue sentir esse ar entre vocês.
- Que ar?
- Ah por favor. - a loira disse indignada. - Parece que vocês dois vão se atracar a qualquer momento, cielo. - ironizou.
Baixei a guarda quando minha amiga usou aquela palavra. Não ia argumentar. Até porque não havia necessidade; eu sabia que a mulher não mentia. Nossas intenções eram realmente claras.
Nos sentamos no banquinho que havia em uma parede, enquanto conversávamos banalidades e comíamos um lanche natural. Cate era uma companhia encantadora.
- Arabella? - ouvi alguém me chamar. Me virei, dando de cara com um Toni Kroos de banho já tomado.
- Oi Toni. - falei sorridente.
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Epiphany
FanfictionArabella não gostava de relacionamentos sérios, muito menos de se envolver com jogadores. Era sonhadora, mas seus grandes sonhos geralmente não envolviam um parceiro. A vida lhe ensinou que relacionamentos eram fadados ao fracasso. Até que ela o en...
Arabella
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