Capítulo Vinte e Cinco ♡

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Maratona Especial 1/2

Tainá

Lá estava eu com a minha advogada, tentando manter a calma enquanto ela me explicava a situação.

L A U R A  (advogada)

— É bem chato a situação mas se o Marcelo não concordar ela não pode ir, pois a guarda é compartilhada, ou então você leva ela e fica uma semana mas quando voltar ele vai ficar uma semana com ela. -disse ela tentando me explicar da forma mais delicada possível.

T A I N Á

Ok obrigada, depois acerto o pagamento, vou resolver isso! -disse tentando ficar calma, porque ela não tinha culpa de nada.

Peguei minha bolsa e sai do escritório, tenho certeza que estava vermelha de raiva, antes de entrar no carro liguei para a Lua.

Ligação

Tainá: Eu tinha certeza que ia ser do jeito que eu te falei!

Luana: O que você vai fazer a respeito?

Tainá: Vou ir falar com ele.

Luana: Thay se você for meio agressiva acho que ele não vai deixar, tenta ser o máximo pacífica que conseguir!

Suspirei alto ao escutar isso, me doía ter que admitir que ela estava certa. Desliguei o telefone, entrei no carro e fui em direção a casa do Marcelo.

T A I N Á

Queria falar com o Marcelo.

P O R T E I R O

Andar 7, casa 907.

T A I N Á

Não vai interfonar para ele por favor. -disse num tom de afirmação.

P O R T E I R O

Não, ele liberou todas as entradas, ao não ser que você queira que eu avise.

T A I N Á

Não precisa, obrigada.

Subi o prédio e bati na tal suposta porta, a porta rapidamente se abriu e o Marcelo fez uma cara um pouco surpresa.

M A R C E L O

Imaginaria todos na minha porta menos você, mas o que lhe trás aqui?

T A I N Á

É um assunto bem delicado para tratar com você na porta do seu apartamento, além de está sujeito de ser escutado pelo os outros.

M A R C E L O

É... Mil perdões, entre por favor.

Entrei reparando bem no ambiente da casa, era muito bem decorada e organizada, o Marcelo não era um cara muito organizado, então deduzi que hoje veio alguma diarista arrumar a casa. Me sentei no sofá e ele se sentou em uma poltrona de frente para mim.

M A R C E L O

Sou todo á ouvidos.

T A I N Á

Quero viajar com a Vitória, eu vim em paz conversar com você. -disse tentando ser menos grossa.

M A R C E L O

Tá, mas eu vou com vocês então!

T A I N Á

Oi? -disse fazendo cara de poucos amigos.

M A R C E L O

Quero estar onde minha filha estiver, isso é um direito meu, se quiser vai ser desse jeito, se não quiser sinto muito.

Dei aquele devagar e barulhento suspiro de raiva, aquele que expressa o quanto você está zangada ou frustrada, em não querer levar esse demônio mas eu queria muito ir viajar para Miami, era um sonho de criança e depois de mais velha não tive muito tempo, e agora eu quero realizar meu sonho de qualquer jeito.

T A I N Á

Tudo bem Marcelo, mais alguma coisa?

M A R C E L O

No momento eu só posso ter isso.

Me levantei rapidamente e peguei a bolsa onde havia deixado em cima do sofá.

T A I N Á

Nada mal para quem tem uma profissão que vive reclamando que ganha pouco. -disse olhando tudo em volta.

M A R C E L O

O apartamento?

T A I N Á

— Sim.

M A R C E L O

No começo o salário não essas coisas, mas depois de um tempo vai melhorando!

T A I N Á

Hum. -disse em um tom de desinteresse.
Apesar que seus pais tem dinheiro, nunca iria te faltar nada.

M A R C E L O

Não quero depender deles. Você vai querer realizar aquele sonho e ir para Miami?

T A I N Á

— Sim.

O Marcelo sabia todos os meus sonhos, eu era aquela pessoa chata que ficava falando o que eu queria e todos os meus sonhos, depois do que aconteceu meio que me fechei para o mundo, aliás antes eu não via maldade em tudo igual eu vejo agora, sempre fico com o pé atrás.

M A R C E L O

Acho que seria saudável nos sermos pacíficos!

T A I N Á

Também acho. -disse num tom meio duvidoso.

Fui embora para casa, já deixei passagens e tudo acertado, amanhã mesmo eu queria ir, nem foi uma escolha minha, mas sim da Luana que estava louca para viajar com a Vitória, e eu também não ficava de fora. Cheguei em casa e fui arrumar minhas coisas e as da Vitória, não levei muita coisa só o necessário, não gosto de ficar levando bagagens que não vou usar, e quando eu levo muita coisa fico perdida e acabo esquecendo alguma coisa no lugar.

[•••]

Cheguei no aeroporto bem cedo, meu voo sairia pela manhã, procurei o Marcelo com meus olhos mas não o via.

L U A N A

O Marcelo vai perder o voo.

T A I N Á

Bom para mim.

Embarcamos no avião, sentamos em uma fileira com três cadeiras interligadas, coloquei a Vitória na cadeira ao meio e liguei o celular em um desenho pra Vih, que não faço a mínima ideia qual seja, não sou dessa época. Depois de alguns minutos vejo o Marcelo embarcar no avião junto com o Carlos, esses dois parecem demais, não consegui não reparar no sorriso de lado que a Luana soltou quando viu o Carlos, qualquer um perceberia a química que eles tinham. Olhei para a Luana com a minha cara de safada e ela logo entendeu.

L U A N A

Ei pode para, não é o que você tá pensando!

T A I N Á

Vai um pouco além né safada? -disse rindo.

L U A N A

É... lógico que não, isso é coisa da sua cabeça. -ri descaradamente dela.

T A I N Á

Aproveita que ele não é de se jogar fora, Aaaah é mesmo você já se aproveito né!

Olhei para ela que estava toda corada me pedindo para falar mais baixo, querendo ou não eles estavam no mesmo ambiente que nos, apesar que um pouco afastados.

Uma Rota Para Felicidade Where stories live. Discover now