Capítulo Onze ♡

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Maratona 1/3

Luana

Nossa esse Carlos fica jogando ideia para mim e quando eu do oportunidade ele não percebe mais é sonso, ele me convidou para um rolê com os amigos dele, falou que eu podia levar minhas amigas mas pensando bem vou levar a Tainá, ela precisa conhecer gente nova.

L U A N A

— Irmãzinha amor da minha vida, vamos sair?

T A I N Á

— Para onde Lua? Eu nem tenho com quem deixar a Vitória!

L U A N A

— Cadê a Sandra?

T A I N Á

— Tá de folga! -disse ela se jogando no sofá ao meu lado.

L U A N A

— Deixa com a nossa mãe.

T A I N Á

— Eu não quero incomoda-la.

L U A N A

— Mas não incomoda, ela ama a Vitória, pra ela não vai ser um incomodo! Por favor Thay. -disse toda dengosa.

T A I N Á

— Tá bom lua você venceu! Que horas e aonde?

L U A N A

— As 19hs no Bahrem Bar (bar muito conhecido de Goiânia).

T A I N Á

— Tá, agora deixa eu ver minha série fica quieta, para de me atrapalhar. -ela disse e jogou uma almofada em mim.

Fiquei assistindo junto com ela, nos perdemos a noção do tempo. Fui me arrumar, tomei um banho, fiz uma hidratação poderosa, vesti uma lingerie, coloquei minha roupa que era uma saia branca com um cropped branco de crochê, fiz um reboco na cara, passei meu perfume e agora eu tô pronta para lacrar no rolê.
Fiquei brincando com a Vitória enquanto a Tainá se arrumava.

Tainá

Tomei um banho na água fria, fiz uma hidratação porque estava precisando, fiz uma make lacradora, coloquei uma roupa, passei meu perfume, e logo eu estava pronta.
A Luana começou a encher meu saco porque ambas estávamos de branco. Passamos na minha mãe para deixar a Vitória.

T A I N Á

— Mãe eu não vou ficar muito tempo fora, não quero te incomodar.

G R A Z I E L A

— Que isso menina? Não incomoda, se quiser deixa ela dormir aqui vai ser bem vinda, vai se divertir minha filha!

T A I N Á

— Não acho que será necessário dela dormir aqui.

Eu me sentia muito irresponsável de deixar a Vitória com a minha mãe, não que ela não fosse cuidadosa, mas é que sou eu quem sou a mãe e não acho que minha mãe tenha essa obrigação, a filha dela que sou eu ela já criou.
Fomos no carro da Luana, no caminho viemos rindo e fazendo piadas, que por sinal é o que a Luana mais faz, não tem como levar ela a sério, temos só um ano de diferença, e eu sou a mais nova, porém pareço ser mais madura que ela, chegando lá dou de cara com uma mesa onde tinha uns rapazes e o Carlos.

T A I N Á

— Luana você marcou de sair com o Carlos? -disse tentando disfarça minha cara de surpresa.

L U A N A

— Para com isso e vem.

Me puxou até a mesa, os rapazes que estavam na mesa foram muito educados comigo, até o Carlos foi simpático, me sentei junto a eles e pedi uma ice-51, estava mexendo no celular, quando percebo que alguém estava se sentando na minha frente levanto a cabeça e me assusto.

M A R C E L O

— O que você tá fazendo aqui Tainá?

Olho para a Luana que parece não intender, suponho que ela também não sabia.

C A R L O S

— Então você é a famosa Tainá?

Luana nesse momento da um pequeno beliscão no Carlos que logo se toca. Fiquei na boa bebendo e as vezes percebia que os amigos do Carlos estavam jogando ideia em mim, e eu que não sou besta tava adorando, é uma sensação maravilhosa ser desejada por mais de um homem e ainda mais sendo amigos do Marcelo.

Se passou um certo tempo e o olhar do Marcelo não saia de cima de mim, em certos momentos cheguei a pensar que ele tava meio enciumado porque eu tava dando corda para os amigos dele, mas acho que talvez fosse coisa da minha cabeça mesmo. O tempo foi se passando e eu continuava fingindo que ele não tava lá, parecia que ele tava meio grilado, mas eu não estou nem aí, quem fez as cagadas foi ele.

Tava de boa rindo e conversando com os meninos, até ele explodir, se levantar e sai me puxando sem mais e nem menos, todos na mesa ficaram sem intender, principalmente eu que fiquei totalmente envergonhada pelo papelão que estava passando.

T A I N Á

— Me solta Marcelo, tá maluco é? -disse enquanto ele me arrastava pelo estacionamento.

M A R C E L O

— Colabora comigo porra, eu preciso falar contigo! -ele disse meio alterado.

Me enfiou dentro do carro e eu não sabia como reagir, ele estava muito alterado, confesso que fiquei com um pouco com medo dele me fazer algo, ele entrou do outro lado e deu partida no carro, o clima estava muito pesado e o silêncio tomou contar do ambiente, e não era eu quem iria quebrar o silêncio que tomava conta de tudo, sentia meu corpo suar frio, eu realmente estava com medo daquilo tudo.

Luana

Eu queria ir atrás da Tainá mas o Carlos me impediu, eu estava muito preocupada e acho que o Carlos percebeu.

C A R L O S

— Calma Luana, eles já são bem grandinhos, sabem conversar. -ele pegou na minha mão e entrelaçou na dele.

Senti uma coisa estranha que não sentia a um tempo, mas sorri em resposta a seu ato, e continuamos por um tempo ali.

Uma Rota Para Felicidade Where stories live. Discover now