Capítulo Dez ♡

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Tainá

Minha respiração estava descontrolada, sentia meu coração bater cada vez mais rápido, era como se o meu corpo o quisesse mais perto, eu tentava controlar minhas emoções mas tudo parecia em vão, eu queria desviar o olhar mas não queria que ele pensasse que estava evitando contato, quando percebi que ele estava muito próximo a mim, conseguia escutar sua respiração ofegante e próxima ao meu rosto, mas não podia deixar nada acontecer.

Marcelo

Me faltava fôlego naquele momento, não conseguia me concentrar em mais nada além de seu olhar, ela aparentava não se intimidar e continuava sem se expressar, isso me deixava um pouco mais nervoso, eu sempre conseguia distinguir seus sentimento, mas naquele momento não conseguia enxergar seu olhar que era cheio de sonhos e brilhos como era antes, seus olhos pareciam não ter mais vida.

Só conseguia escutar sua respiração ofegante, meu olhar rapidamente cai para sua boca, estava com um desejo enorme de beija-la, parecia que eu precisava daquilo para me acalmar, ela me atraia muito, o silêncio tomava conta do ambiente, parecia que estamos numa dispensa, que por sinal era mal iluminada e apertada. Ainda estava esperando por sua resposta.

T A I N Á

— Acho que não temos nada para conversar.

M A R C E L O

— Tainá não faz assim, eu preciso do seu perdão. -coloquei minha mão no seu rosto e tentei guiar sua boca até a minha, mas quando ela percebeu se afastou.

T A I N Á

— Por que você se importa tanto com o meu perdão, você quer a merda do perdão para me deixar em paz? Eu te perdoou, pronto resolveu seu problema?

M A R C E L O

— Você tá falando dá boca para fora!

T A I N Á

— Tanto faz, eu já falei o que você queria escutar.

Ela saiu daquela sala me deixando completamente confuso, fiquei uns 5 minutos tentado ajustar minha respiração que não estava nem um pouco normal.

Tainá

Sai dali tentando me recompor e voltar para o dia que era para ser perfeito, fiquei próxima a um grupos de amigas que conversavam, só Deus sabe o que elas falavam tanto, estava tão perdida que não conseguia nem prestar atenção, logo depois me levantei e sentei próximo a meus familiares, estava me acalmado internamente para não deixar nada me afetar.

Luana

Já estava me sentindo incomodada com o olhar do Carlos para mim, ele nem se importa das pessoas perceberem, não vou negar que mais cedo eu dei umas olhadas, mas não fiquei secando ele a festa praticamente inteira, ele não deve prestar igual o amigo dele Marcelo.

Mas se bem que eu não presto também -meu subconsciente falando

Comecei a rir sozinha naquele momento, fiquei de boa na minha bebendo e aproveitando a festa

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Comecei a rir sozinha naquele momento, fiquei de boa na minha bebendo e aproveitando a festa. Quando deu 4 da madrugada decidi ir para casa, já havia poucas pessoas na festa e não tinha sentido eu ficar mais, quando eu fui entrar no carro vi o Carlos arrumando briga com uns cara, ele tava embriagado, não tinha nem chance de brigar naquele estado, não consegui ir embora e deixar ele lá.

L U A N A

— Desculpa meninos, meu amigo bebeu demais porque a mulher colocou chifre na cabeça dele, tá com dó de corno coitado!

C A R L O S

— Corno... Eu? -disse ele com aquela voz de embriagado.

Tentei tirar ele de lá antes que desse briga, enfiei ele no carro, peguei o celular dele e procurei alguma localização.

Tainá

Não quis ficar até o final da festa, fiquei até as 2 da manhã e fui embora, já não tinha clima para continuar ali, cheguei em casa, a vivi tava dormindo, aproveitei e tomei um banho e fui mexer um pouco no celular, não estava com um pingo de sono, depois de tudo que tinha acontecido.

Não quis ficar até o final da festa, fiquei até as 2 da manhã e fui embora, já não tinha clima para continuar ali, cheguei em casa, a vivi tava dormindo, aproveitei e tomei um banho e fui mexer um pouco no celular, não estava com um pingo de sono,...

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Marcelo

Fui embora assim que a cerimônia acabou, cheguei em casa, sentei no sofá e fiquei refletindo.

Será que eu gostava dela naquela época mas não tinha percebido -subconsciente

Me levantei, tomei um banho, deitei na cama e fiquei fitando o teto. Meu coração estava a mil, não sei distingui o que aconteceu, não sei encarar essa situação, eu preciso encontrar lá e fazer ela conversar comigo, preciso entender o que ta acontecendo comigo, tenho que saber o porquê ela não sai da minha cabeça, preciso de respostas, tenho que entender o porquê eu fico nesse estado, são tantos porquês sem respostas.

Carlos

Acordei no dia seguinte confuso, bebi demais nem sei como cheguei em casa, tava numa ressaca que não acabava e aquela dor de cabeça, me levantei para tomar um café e arrumar um remédio para essa dor de cabeça, fui em direção a cozinha e dei de cara com a Luana.

C A R L O S

— Tá fazendo o que aqui Luana? -disse meio sem jeito, passando a mão nos cabelos.

L U A N A

— Assim você me ofende Carlinhos, não lembra da noite passada? Nossas juras de amor, essa noite na sua cama?

C A R L O S

— Como é que é? -disse meio sem jeito

L U A N A

— Tô brincando Carlos, não aconteceu nada, eu te trouxe e acabei dormindo aqui no sofá, nada mais! -disse ela sorrindo.
— Tô com fome Carlos, pode me pagar algo pra comer.

C A R L O S

— Beleza Luana, bora na padaria ver o que tem pra comer...

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