Capítulo Sete ♡

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L U A N A

— Qual foi o problema? Por que tá gritando na rua? Tá maluca é ?

F A B Í O L A

PEDE PRO MARCELO DESCER EU SEI QUE ELE TÁ AÍ.

L U A N A

— Tá conseguindo segurar teu macho em casa não, ele não tá aqui não, rala daqui.

F A B Í O L A

— Olha o que acontece entre eu e o Marcelo não lhe diz respeito, primeiramente que a conversar é entre eu e a nojenta da sua irmã.

L U A N A

— CALA SUA BOCA, minha irmã não é uma vadia como você, sua prostituta, quando eu te olho só consigo sentir pena de você, uma garota tão vazia e idiota, e você não vem alterar a voz comigo não, que ninguém aqui tá gritando além de você! -disse já alterada.

F A B Í O L A

— Não se mete onde você não foi chamada, senão vai sobrar pra você.

L U A N A

— COMO É QUE É? Minha paciência com você já foi embora a muito tempo igual a sua dignidade, faça o favor de parar de passar vergonha, quem tá fazendo papel feio aqui é você.
— Eu não sei se percebeu mas você tá caçando encrenca comigo, eu não sou de levar desaforo para casa, ENTÃO SUA VADIA NÃO ME PROVOQUE, SE NÃO EU FAÇO VOCÊ CHEIRAR O PÓ DO ASFALTO!

Senti meu rosto arder, não acreditei que ela teve a ousadia de bater na minha cara, grudei nos cabelos dela puxando com toda a minha força, e comecei uma sequência de tapas.

L U A N A

— TOMA O QUE TÁ FALTANDO NA SUA CARA. -sentia minha mão arder de tanto bater na cara dela.

F A B Í O L A

— ME LARGA SUA LOCA!

L U A N A

— A LOCA AQUI SÓ VAI PARAR QUANDO FAZER O SERVIÇO COMPLETO, TOMA MAIS PARA VOCÊ APRENDER. -os tapas eram tão fortes que eu conseguia escutar os estalos.

Continuei a sequências de tapas, minha mão já estava ardendo muito, não consigo nem imaginar como deve doer a cara dela, joguei ela no chão e ainda segurando o seu cabelo bati a cabeça dela no chão e dando mais uma sequência de tapas, queria arrebentar a cara dela mas acabei em uma delegacia, povo fdp pode nem brigar mais que o povo chama a polícia.

Tava na delegacia e aquele climão, é nessas horas que eu sinto vontade de rir.

D E L E G A D O

— Vocês dão sorte que hoje eu tô de bom humor, não vou deixar as duas passar a noite aqui, apesar que ambas merecem.

O som do delegado escoava na sala, que por sinal estava muito fria, me subiu até uns calafrios, estava com muito medo de passar a noite em um lugar assim, não passava nem uma agulha se é que me entende, o delegado deu a condição de liberar a gente se alguém viesse buscar, a anta da Fabíola passou o número do Marcelo.

D E L E G A D O

— Espero não vê-las mais por aqui.

Fabíola saiu na frente, esperei um tempo e sai, dei praticamente de cara com o Marcelo e um novo amiguinho lindo dele.

M A R C E L O

— Não esperava te encontrar nessa situação!

L U A N A

— Não se faz de cínico, sua biscate tá lá no seu carro, dá licença que eu quero passar.

M A R C E L O

— Como tua irmã tá? -olhei para ele sem acreditar no que ele tava perguntando.

L U A N A

— Muito mais feliz do que você pelo visto! -olhei para o cara que tava do lado dele que por acaso era muito gostoso
— Seu novo amiguinho Marcelo?

M A R C E L O

— Sim Luana, esse é o Carlos. -olhei para o Carlos que me cumprimentou com um sorriso.

L U A N A

— Marcelo hoje você buscou ela aqui, mas dá próxima vez não vai ter tanta sorte assim, na próxima ela vai pro hospital mesmo!

Sai sem olhar para trás.

Tainá

Já fazia mais de duas horas que a maluca da minha irmã saiu e não voltou, decidi ligar para ela.

Ligação

Tainá: Onde você tá lua? Sumiu e nem falou nada.

Luana: Então Tainá, eu quase fui presa hoje!

Tainá: Como assim doida?

Luana: Briguei na rua Tainá, tudo culpa sua.

Tainá: Como assim louca, o que eu fiz agora?

Luana: História longa depois eu te conto...

Tainá: Posso nem tomar banho que tu vai quase presa, me conta logo, me deixou curiosa agora.

Luana: Depois eu te conto, fui beijos...

A Luana fala e não termina, fica me deixando curiosa, vou cuidar da vivi que eu ganho mais, dei um banho nela e depois fomos brincar, ela ainda não esta falando mas estou tentando ensinar ela á falar mamãe.

Depois coloco ela para dormir e vou resolver uns conteúdos da faculdade. Termino, vou jantar e depois acabo pegando no sono, é cansativo ser mãe...

Carlos

Marcelo deixou a chata da Fabíola no hotel e fomos para um barzinho descontrair.

C A R L O S

— Quem era a doidinha da delegacia? -disse tomando minha cerveja.

M A R C E L O

— Lembra daquela noiva que eu tive? Então ela é irmã dela...

C A R L O S

— Vixi... Adorei a surra que ela deu na Fabíola, fez um favor para mim, mulher de atitude, gostei dela... -disse sorrindo.

M A R C E L O

— Carlos ela é puro fogo,mexe com quem tá quieto não.

C A R L O S

Só falei que a mina tem atitude. -disse sorrindo

M A R C E L O

Eu te conheço o suficiente para saber que você já tá de olho.

C A R L O S

Viaja não... Provavelmente ela não quer nada comigo, ainda mais sabendo que sou teu amigo.

M A R C E L O

Por ela eu já tava morto e crucificado.

C A R L O S

Acho é pouco, e a irmã dela?

M A R C E L O

Sei dela não, ninguém quer me dá notícias sobre ela, parece que ela sumiu do mapa.

Nem falei mais nada, fiquei na minha bebendo calado. Tô pensando em sair para alguma festinha, sei lá tô precisando conhece gente nova, beijar novas bocas, precisando me divertir, mulher decente não piranha igual a Fabíola, mas tá difícil encontrar, tenho um gênio muito difícil acho que isso acaba atrapalhando as vezes, sem contar que perco a paciência muito rápido e que eu não sou obrigado a nada eu falo mesmo, acho que tá explicado, ninguém me aguenta...

Uma Rota Para Felicidade Where stories live. Discover now