Capítulo Dezessete ♡

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Tainá

Tentei ao máximo ignorar seu comentário, para mim pessoas como ele não mudam, eu não vou ficar com esse papinho de perdoar, ele não tem meu perdão e não acho que vá fazer alguma diferença a essa altura, não suporto nem olhar na cara dele sem lembra da cena da igreja, eu passei uma humilhação, não desejo isso a ninguém. Mas eu jurei para mim mesma que defenderia a Vitória com unhas e dentes, assim como uma leoa defende seus filhotes.

Durante o trajeto do caminho evitei contato, o clima estava bem tenso, eu só queria logo chegar naquele bendito supermercado. Depois de uns minutos finalmente chegamos na fazenda, rapidamente fui arrumar minhas coisas, peguei a Vitória no colo, me despedi dos meu avós, fui entrando no meu carro.

T Â N I A

— Tainá você não vai com seu marido?

T A I N Á

— Não vó, ele pode ir sozinho, não tem necessidade dele ir comigo!

T Â N I A

— Vocês brigaram?

M A R C E L O

— Lógico que não vó!

T A I N Á

— Pois é vovó, porque eu brigaria com o Marcelo, ele é um anjo né. -fui bem sarcástica.

T Â N I A

— Vão com Deus, toma cuidado Tainá vai devagar.

Entrei no carro sem olhar para trás, porque se eu pudesse atropelava! Vocês conhecem a Lorena Bobbitt? Então eu queria fazer o que ela fez. Dei partida no carro e sai primeiro, mas o infeliz logo entrou na minha cola, durante o trajeto consegui pegar outro caminho, me livrei desse infeliz.

Marcelo

Perdi a Tainá de vista, eu espero que pro bem dela que volte para casa, porque independe de onde ela estiver os agentes judiciais vão encontra-la. Fui em direção a minha casa, graças a Deus eu já estou morando sozinho, cheguei na portaria da minha casa.

P O R T E I R O

— Marcelo sua irmã deixou uma caixa aqui, disse que era as roupas que você deixou na casa da sua ex noiva.

Achei que a Tainá tinha colocado era fogo nas minhas coisas. -meu subconsciente falando

Agradeci o porteiro e subi com a caixa, entrei no apartamento, coloquei a caixa em cima da mesa e abri a mesma, comecei a rir sozinho vendo tudo cortado, os vidros de perfumes quebrado, meu antigo celular tava um caco, nem tela não tinha mais, eu não sei porque tava rindo, já que as roupas eram de marcas caras.

Carlos

Desde o barraco lá do shopping eu não vejo a Luana, acho que ela deu uma afastada, nem fomos para o aniversário que ela me chamou naquele dia, mas também nem tinha clima para ir, o Marcelo insiste em dizer que a menina é dele, eu nem opino mais sobre esse assunto, nem adianta.

Tô aqui brisando no meio do meu turno, mano o que essa Luana tá fazendo comigo? Eu achei que depois de dormir com ela não iria mais me interessar, mas muito pelo contrário, agora eu quero mais.

Então Carlos foca na merda do trabalho. -meu subconsciente falando.

Terminei meu turno e fui para casa, tomei um banho, fiz uma janta porque além de bonito eu ainda sei cozinhar, sou o sonho de consumo de qualquer mulher, convencido eu? Lógico que não, nunca! Jantei e fui deitar, meus pensamentos estavam a mil, fiquei olhando o teto até o sono me vencer.

Luana

A Tainá tinha acabado de chegar com a minha sobrinha linda.

T A I N Á

— Nem te conto quem apareceu lá na minha vó?

L U A N A

— Quem? A tia Dolores? -disse tentando fingir estar animada.

T A I N Á

— Luana a gente nem tem uma tia com esse nome.

L U A N A

— Então qual é o nome da irmã da nossa mãe? -realmente tinha esquecido.

T A I N Á

— Thamires!

L U A N A

— Mas isso não vem ao caso, quem apareceu lá?

T A I N Á

— O Marcelo.

L U A N A

— Você contou para minha vó? -disse meio preocupada.

T A I N Á

— Tá maluca, lógico que não, mas mudando de assunto e o Carlos? -disse fazendo uma carinha maliciosa.

L U A N A

— O que tem ele? -disse tentando paga de Nelson

T A I N Á

— Não se faz de desentendida, fica aí pagando de Nelson que eu sei.

L U A N A

— Eu tenho um certo pé atrás com ele, tipo ele é amigo do Marcelo, já ouviu aquele ditado "digas com quem tu andas, que eu lhe direi quem tu és" então.

T A I N Á

— Olha o diabo lê a bíblia. -disse rindo da minha cara

Mas pensando por esse lado caráter conta muito mesmo.

Ficamos assistindo Teen Wolf, a Vitória dormiu no sofá.

T A I N Á

— Lua eu posso dormir aqui? Tô com medo de algum agente judicial bater lá em casa.

L U A N A

— Nem precisa pedir, a casa é sua, só não abusa folgada.

Fui para meu quarto, tomei um banho, deitei na cama, ultimamente eu não estava dormindo com tanta facilidade como antes, então só fechei os olhos e fiquei um bom tempo assim, até meu celular vibrar, achei que estivesse no silencioso, fui pegar o celular morta de preguiça, vai que era algo importante, estendi a mão e puxei do criado mudo, dando de cara com a luz forte do celular, eu não tenho mania de deixar a luz do visor forte, estava até baixo mas como estava com os olhos fechados demorei um pouco para acostumar com a claridade e enxergar o que era, me deparo com uma mensagem do Carlos...

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