capítulo 18

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*O medo mora perto das idéias loucas*

Desligo o fogo do feijão que quase queimou com minha falta de atenção. Eu não conseguia esquecer a revelação que esse homem acabou de falar para mim como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eu já nao sabia mais se ficava sentada,  em pé  ou terminava de fazer o que estava fazendo. Havia sangue em suas mão, e mesmo não sabendo seus motivos eu tenho que estar aqui como se estivesse coagido com toda essa merda. Ainda que seja irmão de Milena eu do fundo do meu coração sinto muito pela perda daquela família pois sei bem como é a sensação da dor da perda. Eu precisava tomar um banho depois desse dia terrível,  mas agora eu já não tinha tanta certeza assim se eu realmente queria tomar esse banho. Eu não quero ter que olhar pra cara daquele homem depois do que ele fez eu não tenho estômago para digerir isso tudo. Mas, eu precisava fazer minhas coisas e infelizmente eu não posso fugir de sua vista o tempo todo uma hora a gente acaba se esbarrando pela falta de espaço dessa casa, que por sinal é grande porem o ego dele enche e ambienta o espaço.

Suspiro e oro antes de chegar ao quarto. Faço o menor barulho possível para não alarma. Entro no quarto sem nenhuma intensão de saber o que ele estava fazendo pego minha roupa entro no banheiro e suspiro aliviada por não ter que ouvir gracinhas. Mais que droga esqueci minhas chinelas no pé da cama.

Eu queria isso passar por despercebida até ele cansar dessa idéia maluca de me forçar a ficar aqui. A luz do quarto agora estava desligada e a única coisa que eu tinha certeza era do chão. Eu, não conseguia ver nada naquela escuridão. Até que encosto no na sua perna cabeluda. Merda! 

—  Eu estou acordado! Ele estava deitado de bruço com os olhos fechados. E eu perguntei alguma coisa pra esse mula? 

— Foi sem querer. Pego meu chinelo e passo por suas pernas espaçosas o mais rápido possível.

Eu não conseguia sair dali com a água quentinha. O peso do dia foi todo embora, eu estava cansada sim, mais limpinha e relaxada. Termino de lavar meus cabelos quando dou por mim aconteceu tudo muito rápido eu, me via com o rosto pressionado no box era lorenzo. Eu fiquei imóvel ñ conseguia mexer a cabeça, o desespero tomou conta de mim eu queria pedir pra ele parar estava me machucando. Mas ao invez disso fechei os olhos, não tinha ideia do que ele ia fazer mais coisa boa não era. Ele me alisou toda, cada centímetro. Quando foi a caminho da minha vagina eu suspirei, droga; Eu não queria me demostrar nada, mais suas mãos são dão densas e tocam de uma forte tão forte, ele sabe oque está fazendo. Ele mexia ali mesmo, no meu ponto bem devagar, e não parou em nenhum momento de falar besteiras em meu ouvido, cretino. Eu sentia que estava preste a chegar no ápice foi quando escutei um barulho alto. Porra.

Só pode ser brincadeira com a minha cara!

— Você caiu por acaso ? Me examina com o rosto amassado de sono...

— Não! Foi a única coisa que eu soube dizer antes de começar a gaguejar. Ele não precisa saber da verdade e muito menos que eu estava sonhando com ele.

— Como não caralho? Uma barulheira sem fim, você estava  gemendo porra?!

— Eu deixei o pote de creme cair no meu pé. Minto feio, ele saiu furioso do banheiro dizendo em alto bom som que não tinha paz em sua própria casa. Eu respirei profundamente antes de sair do banheiro.

O jantar foi em silêncioso, nós não falamos mais nada sobre o que aconteceu no banheiro. Só em lembrar meu rosto queima, eu a todo momento me contive para não rir da situação que no momento não foi nada engraçada mais agora depois do calor do momento é engraçado até demais. Lorenzo me fitou o jantar inteiro se manteve quieto mas, curioso com aquela expressão " você está escondendo alguma coisa". Eu comi mais rápido do que deveria ainda que eu não quisesse conversar com ele ou estar perto, o clima estava pesado.

Ajeito algumas coisas na cozinha, guardo a comida, lavo a louça. Passei por lorenzo na sala e senti seus olhos me acompanhando, mds que ele não venha atrás de mim. O quarto estava geladinho mas a cama toda bagunçada affz Lorenzo, ajeito o meu lado pego outro cobertor e me deito. Fecho meus olhos, mais a luz não me deixou sossegar, levanto para apagar a Luz Lorenzo tira minha mão e aperta o interruptor.

- Aqui não tem sócio da Light! Minha vontade foi de gritar na cara dele. Engraçado é que a light nem sobe no morro ninguém paga luz aqui e porque com o Dono do moro seria diferente.

Depois do showzinho eu continuei muda, não retruquei. E tenho a impressão que ele não está gostando nadinha da minha "indiferença" o ouvi bufar duas vezes. Eu deitei virada para o canto, abri e fechei os olhos duas vezes, sono cadê você?

A hora passando e nada do sono vir, foi quando eu estava cochilando, senti a mão dele passando por minhas costas mais bem devagar era suave. Minha nuca estava descoberta, senti ele tocar ali também mais dessa vez foi rápido eu por reflexo me mexi e fechei os olhos logo em seguida, sua respiração pesada em meus ouvidos, ele estava virado para mim. Tentei normalizar a respiração dando a ideia do sono profundo, ele não parou, continuou alisando mais dessa vez meus cabelos, beijou minhas costas eu fiquei chocada mais não dei um pio.

Acordei com barulho de moto na rua, olhei para o relógio faltava pouco para dar a hora. Levantei tomei um banho, o café da manha foi sozinha como sempre. O ladeira lazarenta é essa que eu tenho que descer até chegar o posto, meus pés já não aguentam essa descida inclinada.

Chego pedindo á Deus por um dia Tranquilo sem estresse nenhum, na paz de Jesus Cristo. Pego minhas coisas no armário indo em direção ao descanso, quando abri a porta meu coração saiu pega boca e caiu no chão, ainda em choque eu não sabia de entrava ou saia correndo dali. Eu tinha noção que esse momento ia chegar!

*Espero que tenham gostado* **Curtam, comentem e compartilham para os amigos**

Meu Amor Bandido Where stories live. Discover now