[09] | ❝nine❞

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..

O dia seguinte passou normalmente. No colégio, Moonbyul não teve aulas com a morena, e isso não a impediu de pensar nela o tempo todo. Já em casa, sua mãe lhe contou sobre o seu encontro, que ocorreu às mil maravilhas, antes de ir trabalhar. Moonbyul se jogou no sofá entediada. O telefone tocou e ela atendeu revirando os olhos

— Alô?

— Moonbyul... — Eric soou apavorado na linha telefônica.

— Eric? O que foi, aconteceu alguma coisa? — Notou o desespero na voz do amigo.

— Eu... Eu estou morrendo.

— O quê? Como? Você está me deixando nervosa... — falou séria e apreensiva.

— Estou sangrando, quer dizer, seu corpo está sangrando! Eu juro que não me machuquei em lugar nenhum. Não sei o que está acontecendo.... E estou sentindo dor também. — Moonbyul soltou um suspiro de alívio.

— Onde meu corpo está sangrando, Eric? — perguntou calma, já tinha ideia do que estava acontecendo.

— Lá... embaixo... — falou envergonhado e Moonbyul soltou um risinho.

— Eric... eu estou naqueles dias. — Gargalhava ao confirmar suas suspeitas. — Quero dizer, agora você está!

— E você está rindo por quê? Não vejo graça nenhuma! — retrucou irritado, entendendo do que se tratava.

— Eric, é só uma semana. Aguentei isso desde que veio, então não reclame. Mas veja pelo lado bom... — usou a frase do amigo e pensou em algo positivo. — Não, não tem lado bom nisso.

Ria sem conseguir parar e ouviu Eric grunhir em frustração.

— Que boa amiga você é... Obrigado, ajudou muito! — ironizou. — Mas está certa, nem eu vejo lado bom nisso. Moonbyul, eu não paro de sangrar um segundo, meus peitos estão inchados e minha coluna dói. Estou mal-humorado, isso é horrível! Eu não vou aguentar isso por uma semana! — Moonbyul aumentou as gargalhadas. — Moonbyul!

— Se vira! Vou dormir. — E desligou o aparelho em meio a risadas.

( ... )

— Papai... — Yongsun tentou chamar a atenção do homem absorto.

Os Kim's jantavam na mesa e Chungho falava ao telefone enquanto comia, Sooyong fazia o mesmo.

— Estão me ouvindo?

— Sim, querida.

O homem respondeu rápido demais, não parecia estar prestando atenção realmente, e Sooyong se limitou a balançar a cabeça.

— Bom... — Largou os talheres e cruzou os braços. — Então, já que estão me ouvindo, ótimo, pois tenho que lhes dizer que irei fazer uma tatuagem. — Observava atentamente suas reações.

— Certo. — disse simplista. — Dakho, marque a reunião amanhã às seis. — falou ao celular.

— Irei me encher de tatuagens. — insistiu.

— Tudo bem, princesa. — o homem respondeu indiferente.

— Vai ser um grande negócio se conseguirmos fechar com os americanos, Kwan. — argumentou Sooyong.

Yongsun revirou os olhos.

— Vou raspar um lado da minha cabeça, colocarei piercings na boca, no nariz, e um lá embaixo também, e largarei a escola. Quem sabe... — divagava tentando ter atenção.

Se eu fosse você • MoonsunOnde as histórias ganham vida. Descobre agora