Capítulo 37

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*Narrando na Terceira Pessoa*

E eu disse que não era seguro! Oliver gritou com O'Connor.

— Qual a sua idade, Oliver? Estar perdendo a razão com alguém mais novo que você.

A briga entre Adam e Oliver não cessava, piorou ainda mais quando Mia desapareceu e Oliver não conseguia localizá-la.
Oliver o olhou incrédulo.

— A minha filha foi sequestrada, minha companheira sumiu. Diferente de você eu me importo com minha companheira.

— Continua achando que não me importo com Sofia? Ache o que quiser, minha relação com ela não interessa a você.

— Eu farei de tudo para deixá-la longe de você.

Adam riu irônico quando lembrou de como funcionava a relação entre ele e a companheira ruiva. Clarissa ouviu aquilo possessa de raiva. De alguma forma ela odiava a situação, sua atenção era divida com uma garotinha sem noção. Agora ela não tinha mais a atenção de Adam, não sabia porque tinha ido aquele lugar, deveria tê-lo deixado sozinho lidando com os sentimentos de raiva com Mia, assim ela estaria livre do caminho dela.

— Calem a boca os dois! Os dois estão longe das companheiras, os dois sofrem, então parem porque assim quando acharem, as duas estarão mortas!

Enquanto isso, em algum lugar, Sofia acabara de acordar.
Abriu os olhos.
Sentiu os olhos doerem.
Olhou ao redor, estava pendurada por algemas de ferro que estavam estavam presas a correntes no teto. Se perguntava onde havia se metido, se perguntava se estava valendo a pena.

Olhou para si mesma, suas roupas estavam horríveis, estavam manchadas de sangue. Estava lá por mais tempo que previa, estava fraca demais para estabelecer contato com Adam, ela sabia que ele estava lá, sentia as emoções dele. Era assim que ele de sentia em relação a ela? Sentia o nervosismo, mas há alguns momentos que ele está tranquilo.

— Sofia. Olhou pra frente levando um grande susto. Mia estava na cela a frente da sua.

— O que está fazendo aqui?— perguntou preocupada.

— Eu também quero saber o que faz aqui. Ela não respondeu.— O'Connor vai achá-la. Eles vão nos achar.

Sofia tentou conter as lágrimas.
Fechou os olhos ouvindo passos.

— Mamãe, eu sinto muito por isso, tudo vai ficar bem, eu amo você, o papai, meus lindos e maravilhosos irmãos. Olhou profundamente para Mia. Mia sabia que ela não falava especificamente com ela e sim para o futuro.— Amei conhecer vocês. E por favor, façam o favor de fazerem sexo para que eu nasça.

Um homem apareceu com um sorriso radiante para Sofia. Ele a desprendeu das algemas e a tirou da cela.

— Espera! Por favor, Sofia, não!— Mia estava desesperada, entendeu aquilo como um adeus. E então começou a gritar.— Oliver! Oliver! Sabia que ele estava longe, mas seria o único a ouvi-la.
Uma mulher entra na cela.

— Sem preocupação, Mia. Nesse momento, pegou uma luva e uma faca, precisa se preocupar com você.
Ela fechou os olhos imediatamente. Não seria machucada de graça, naquele dia, não.
Ela jogou a faca da mulher para longe e chutou o seu rosto, a mulher sua perna fazendo com que ela quebrasse imediatamente. A dor não parecia ter sido intensa ao ponto  de fazê-la parar. A mulher pulou em dela e socou seu rosto repetidas vezes. Mia sorriu com raiva.

— Quem quer você seja, será morta!— rosnou. Ainda sendo socada.

Murros, chutes, tapas, sangue garras.

Aquela briga durou cerca de cinco minutos até que Mia deixou a mulher inconsciente, sem ao menos saber como. Seguiu o cheiro de Sofia que estava mais forte. Correu, correu, correu. Até que encontrou uma sala, onde estava um homem, alto, cabelos negros olhos negros, pele clara. Tinha uma espada estendida na direção de Sofia que chorava. Ao lado do homem a mulher que havia falado comigo um dia atrás, a mulher olhava para o homem com raiva.
Eles não pareciam notar a presença de Mia.

— Olha que fofo. Você é tão nova. Ele sabe que está aqui, garotinha? É tão nova...é uma pena!

— Felipe, não.— a mulher sussurrou.— Ela é só uma criança, não tem culpa das coisas que Adam fez.

— Crianças crescem. Foi a última coisa que disse antes de fincar a espada na sua perna. Sofia gritou. Ele iria tortura-la. Ele ergue a espada novamente, mas antes que ela possa atingi-la Mka corre até o tal Felipe e o empurra. Ele tendo bom reflexo direcionou aquela coisa para Mia, aquilo doeu mais que as facadas de Adam, muito mais. O homem a olhou surpreso e a jogou para o lado.
Tudo parecia girar, estranho.

— Por que ela está aqui, Zara?— Mia ouve o homem falar.

— É só uma criança!- a mulher grita. Se ouve gritos e mais gritos

Zara? Mia perguntava para si mesma.

Há movimentação de pessoas correndo e uma delas ajoelha ao meu lado. Mia tebfa focar no rosto, era Oliver, claro que era. Ele estava preocupado.

— Isso dói, pra caramba.— ri sem humor.— Vou ficar bem. E ela...ela vai ficar Bem? Mia tenta levantar para ver Sofia.

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Espero que tenham gostado
Boa noiteeee


Prometida Ao Supremo [Parada] Where stories live. Discover now