Capítulo 36

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Os acontecimentos dos últimos dias tinham sido no mínimo confuso. O dia inteiro tive que lidar com pessoas enlouquecidas,   sinceramente me perguntei porque não tive um treco também.

Tiro o vestido e pulo na maravilhosa cachoeira. Era um lugar que me impressionava, hoje ela parecia estar ainda mais bela. Considerando os acontecimentos anteriores.

Nas últimas horas tive que convencer Melanie de que ela era uma bruxa e não um cachorro, tive que convencer Heitor de que a alcatéia não era um clã de vampiros, ao menos com Oliver não houve muitos problemas.
Sai da água e vesti o vestido novamente. Não iria ficar muito tempo por ali, não poderia ter que ficar, teria que ouvir a maluquices de Adam, além disso não é muito seguro. Então vim só dar um mergulho.
Pego minhas sandálias.

— Olá, companheira do alfa. Olhei para a dona da voz.

— Quem é você ?— eu não escutei ela responder. Senti uma tontura e vontade de dormir, mas eu não iria dormir, não mesmo. Me apoiei em uma árvore.

— Ninguém importante. A mulher era linda. Tinha a pele negra, olhos verdes, alta.— Então, soube que Adam quer a coisinha de volta. A mulher sorriu.

— E o que eu tenho com isso?
Eu tenho tudo, a filha é minha, mas ela não precisa saber disso.
Respiro fundo tentando conter a tontura.

— Ambas são lunas de companheiros poderosos. Adam não está feliz, em breve Oliver também não estará.
Se aproxima, mas eu recuei. Ela continuou.— Escuta, o que faz aqui sozinha? Sei que sua relação com Oliver não é das melhores, mas é meio perigoso vir aqui sozinha.— sorriu.

— Quem é você?

— É melhor você ir, se não correr vai acabar desmaiando antes que o supremo tire o veneno de você. Depois do dito sumiu.
Resolvi correr para alcatéia antes que eu caísse no sono, não foi muito fácil. Tudo girava.
Quando cheguei vi Oliver segurando Adam pelo pescoço, que parecia normal pra quem estava senso enforcado, enquanto isso Clarissa lichava as unhas.

— Oliver.— o chamo. Imediatamente me olha com preocupação.— Tira logo essa coisa de mim? Me sento no sofá. Ele me acompanha e me analisa de cima a baixo até pegar minha mão. Cheira. Depois cheira o meu pescoço e me encara, como se eu tivesse feito algo muito errado.

— Onde você estava? Sua voz soava irritadiça, porém preocupada. Eu não respondo. Coloco meu cabelos para o lado, deixando meu pescoço a mostra, sabia que ele entenderia. Ele se aproximou e cheirou profundamente e passou a língua ali, não era isso que eu esperava, em consequência senti arrepios no corpo. — Onde você se meteu? Como conseguiu isso?

Eu já me sentia melhor.

— Fui numa cachoeira. Uma mulher apareceu. Ela era morena, olhos castanhos, cabelos  cacheados longos e castanhos, alta. O'Connor me olhou com atenção e logo sorriu.

— É ótimo saber quem é a humana de Felipe está envolvida nisso.

Clarissa riu. É sentou ao lado de O'Connor.

— O nome dela é Zara, é companheira do rei dos bruxos. Imaginei que estivesse envolvido nisso, mas não imaginei que ela o procuraria.

— Zara? Então ela têm o nome da minha filha? O'Connor me olhou estranho.

— Eu não sei o que ela disse para você, mas o nome dela não é esse.

Prometida Ao Supremo [Parada] Where stories live. Discover now