Capítulo 15 [Shawn]

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Só vim para agradecer o 1k de visualizações. Muito obrigada por tudo, mesmo! ❤

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Como é que é? Nunca que eu deixaria o Noah sozinho, ainda mais em um parque, para ficar aos beijos ou seja lá o que fosse com alguém.

— O quê? Sarah, eu e Diana não...

— Eu não quero saber o que vocês fizeram ou deixaram de fazer. Apenas quero que tenha consciência e... — ela diz, mas eu a interrompo, segurando em seu braço. Não muito forte, claro.

— Me escuta... Ee apenas corri pois a venda dos ingressos para a montanha-russa infantil já ia fechar. Acabei encontrando Diana. — me defendo.

Sua expressão muda. Talvez, ou com certeza, ela esteja com vergonha, pois suas bochechas ruborizaram.

— Ah... mil desculpas... — ela diz. — Sério... Mas é que eu vi o Noah sozinho e pensei coisa. Me desculpe mesmo. Acho melhor eu ir... sabe? — ela diz, andando de costas.

— Não, tudo bem. Se quiser ficar com a gente...

Digo e Diana olha para mim rapidamente.

— Não precisa. Ele já tem companhia. — Diana diz.

— Já que... já que você tem... É -ér... — Sarah gagueja, assim que Diana se aproxima de mim, pondo seu braço esquerdo em meu ombro. Olho confuso para ela e tiro ele de lá. — Já vou. — termina e se vira. Puxo seu braço novamente e ela me olha.

— É sério... pode ficar. — digo.

— Eu estou com Nash e Taylor, a namorada dele. Eles estão na montanha-russa, então...

— Você tem medo de montanha-russa? — indago, começando a rir.

— Não ri, idiota. E sim, eu tenho medo de montanha-russa. — Sarah responde.

— Sarah? — uma garota com os cabelos castanhos e morena, vem em nossa direção. Atrás dela, estava Nash.

— Ah, oi. — Sarah diz, virando-se para a garota. — Encontrei com o Shawn aqui no parque. Ah... e esse é o Noah. O filho dele. — literalmente. Não sou pai de sangue, mas eu quem o crio, então eu sou.

— Oi, Noah. — a garota diz. Nash cumprimenta eu e Noah. Ela vem e minha direção e dá um abraço rápido. — E ela quem é? Sua namorada? — indaga.

— Ah, não... eu e a Diana não somos namorados. — respondo.

— Entendi. — ela olhou para Sarah, que estava com uma leve carranca, enquanto olhava para Diana. Ela também encarava Sarah. — Me chamo Taylor. — diz.

Sorriu e Nash vem em minha direção.

— E aí, cara?! — ele diz e realizamos um toque.

Taylor vai até Sarah e sussurra algo em seu ouvido. Sarah dá um sorriso que eu posso denominar e considerar como bobo. Ela assente em algo e olha para Taylor. Elas começam uma conversa baixa.

Diana, neste momento, estava com os braços cruzados.

— Shawn, eu já vou. Acabaram de me ligar e eu tenho que ir. Tchau! — Diana diz e dá um beijo em minha bochecha. Sinto o olhar de Sarah em nós. Bem... todos estavam olhando.

— Tchau! — digo e ela sai rebolando em direção à saída do parque.

— Cadê o Henry, Sarah? — Noah diz.

— Ele ficou em casa. Não sabia que viria ao parque. Então... — Sarah responde, deixando a frase no "ar".

— Que tal irmos naquele brinquedo? — Taylor diz, apontado para uma espécie de carrinho que corria rapidamente.

— Nem tinha visto. — digo. — Eu aceito. — Sarah olha para o brinquedo e assente. Todos, até Noah, fazem o mesmo e nós vamos comprar os ingressos. Dessa vez, entramos logo no brinquedo, sem pegar fila.
O carrinho começou a andar. Nash e Taylor iam já frente. Havia três lugares em cada fileira. Em um carrinho, havia 6 lugares. Três na frente e três atrás. Eu, Noah e Sarah íamos atrás. Em um momento que o carrinho foi bem rápido, Sarah deu uma risada gostosa.

Acabei rindo também. O resto da nossa noite foi assim. Cheia de risadas, brincadeiras, sustos e diversão. Noah dormiu em meus braços, então o levei até o carro. Me despedi de Sarah, Taylor e Nash e entrei no carro.

Dei partida para o meu apartamento e coloquei o carro no estacionamento. Desci do carro e peguei Noah nos braços. Entrei no apartamento e o coloquei na cama, o cobrindo. Depositei um beijo em sua testa e apaguei a luz, saindo do seu quarto.

Tomei um longo banho e vesti uma calça moletom cinza e fiquei sem camisa mesmo. Meus pais haviam saído, estavam aproveitando o pouco tempo que têm aqui. Eles não foram para o parque comigo pois já tinham planejado os lugares para onde iriam.

Fui até a cozinha e preparei algumas panquecas. Dá pra ver que eu gosto muito de panqueca... Coloquei as panquecas num prato e pus na mesa. Após jantar, lavei minhas mãos e fui até a sala.

Meus pais ainda não me disseram qual era a surpresa. Tanto eu quanto eles esquecemos de comentar sobre a tal surpresa.

Estava prestes a dormir, quando escuto o barulho da porta abrindo e algumas risadas sendo ecoadas pelo apartamento. Abri prontamente meus olhos e vi meus pais. Eles estavam felizes, o que me deixava feliz também.

— Oh, desculpe, querido! Teríamos feito menos barulho se soubéssemos que você estava dormindo. — minha mãe diz.

— Não, não... eu não tava dormindo. Estava prestes a dormir, apenas. — respondo, me sentando no sofá. Meus pais foram até o quarto deles. Após alguns minutos, minha mãe volta com um vestido soltinho florido e meu pai volta com uma calça também solta preta, junto de uma camisa com mangas.

— Pai, mãe... qual era a surpresa que vocês queriam me mostrar? — indago. Eles se viram e parecem se lembrar de algo, fazendo uma expressão indecifrável.

— Ah, Peter... tínhamos esquecido. — meu pai diz.

— Deixa que eu pego. — minha mãe diz, me deixando com uma expressão confusa.

Após uns dois minutos, minha mãe volta com uma espécie de livro, caderno... Meus pais se sentam ao meu lado e minha mãe suspira. Os dois se entreolham e eu fico ainda mais nervoso e curioso pra saber o que é que eles têm para me mostrar.

— E aí, gente? O que é? — indago, nervoso.

— Filho... Nós estávamos guardando e arrumando algumas coisas no antigo quarto da sua irmã, e... — a voz da minha mãe começa a ficar vacilante. — Bem... encontramos isso numa caixa escondida no closet dela. — ela diz e me entrega o caderno que ela trouxe.

— O que é isso? — indago, curioso e apreensivo.

O caderno tinha uma aparência velha. Como se estivesse guardado a muito tempo. O que de fato é verídico. Havia poeira em algumas partes do caderno. Não fazia nem ideia do que aquilo podia ser. E os olhares dos meus pais sobre o caderno me deixaram ainda mais apreensivo, nervoso e curioso.

Aquilo tinha alguma coisa a ver com Aaliyah. Obviamente... E pelos olhares dos meus pais, tenho certeza que coisa boa não é.

— Isso é o diário da sua irmã! — meu pai diz. — Nós podemos, talvez, descobrir quem é o pai biológico do Noah.

Meu erroМесто, где живут истории. Откройте их для себя