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AAAAAAAAAAA BOM DIA BOA TARDE BOA NOITE.

dois anos depois eu apareço.
enfim, ta aqui mais um capítulo.

mudando de assunto, pra descontrair esse clima super merda depois do dia 7, a camila veio pro brasil e eu não poderia estar mais feliz. seu segundo show aqui e ela já aprontou, farofou de mais.

boa leitura e "EU QUERO BRIGADEIRO"

se tiver algum erro já peço desculpas.

.....

A pequena cidade permanecia calma e monótona. Pessoas correndo diariamente para realizar suas tarefas, cada um em sua própria bolha cheia de problemas. Os jovens em seus receptivos mundos, em seus grupos ou sozinhos.

Eu os via rindo e falando alto no meio da rua, me perguntava se eles faziam isso todos os dias. Em plena manhã, quanta animação.

Eu raramente os via com essa mesma disposição quando estávamos na sala de aula. Bem, as poucas vezes em que eu tirava alguns segundos do meu tempo para prestar atenção neles.

Hoje Sinuhe não pôde me levar para a escola. Saiu adiantada, mas consegui lhe encontrar no corredor, seu semblante perturbado me intrigou. Mas não perguntei a ela o que havia acontecido.

Uma das poucas vezes que eu fui sozinha. E acredito que sempre será esquisito, os adolescentes que seguem o mesmo percurso são tão extravagantes que eu preferia manter distância.

Meus pés teimavam em caminhar para o lado mais afastado possível deles.

Pressentia ser alguns minutos passados das sete da manhã. O sol queimava a minha pele, me fazendo ficar quente e um pouco suada. É simplesmente horrível ficar grudenta.

Para tentar me cobrir mesmo que um pouco, do sol, comecei a andar quase encostada nas casas que haviam um telhado pouco maior, onde se encontra sombra.

Os adolescentes ficavam cada vez mais longe de mim, eles andavam rápido.

Eu realmente estava praguejando Sinu. Porém compreendia que nem sempre posso depender dela, não mais do que já dependo.

Meu celular mais uma vez ficou em casa. Não usava nenhum relógio para saber se eu ao menos não estava atrasada, mas provavelmente sim.

Os poucos estabelecimentos estavam sendo abertos lentamente, os vendedores desejavam bom dia para os senhores e senhoras que passavam pela rua.

Me sentia confortada com a tamanha cordialidade dos moradores. Ainda havia isso no mundo, e não poderia ficar mais satisfeita com isso.

Hoje as pessoas ao menos se olham no rosto. Seus semblantes sempre fechados, nenhum gesto de educação e respeito com o próximo. E saber que não, nem todos deixaram morrer os modos, ainda haviam pessoas que fazem a diferença com um pequeno ato, que pode transformar o dia de alguém. Mesmo que para alguns possa ser apenas um gesto insignificante.

Um aceno, um sorriso ou até um abraço sincero e incentivador poderia melhorar qualquer situação ruim que alguma pessoa possa estar passando.

Acredito que pequenas coisas têm a chance de mudar o mundo.

Depois de andar mais alguns metros parei a minha caminhada longa. Não foi uma ótima ideia, a loja chamativa e com um cheiro capaz de hipnotizar qualquer pessoa fora aberta no exato momento em que eu me encontrava de frente a ela.

Eu acredito em destino.

Um motivo convincente que não deixou essa oportunidade ser ignorada.

Reasons to StayWhere stories live. Discover now