My Heart Is Your ♡ [Park Jinyoung]

♡Chapter Fifty-two♡

Quando Jin voltou do Japão, eu quis conversar com ele à sós. Eu insisti muito, parece que ele sabia exatamente do que eu queria falar.

- Sunji... - Ele disse quando chegamos à sua casa - Deixa eu te explicar...

- Então quer dizer que você vai desistir? - Eu falei mais alto com ele. Seus pais que estavam perto, olharam para mim.

Jinyoung ficou sem jeito perto de sua mãe, e segurou meu braço.

- Vamos pro meu quarto. Conversamos lá.

Bufei e fui andando até o quarto dele. Ele fechou a porta atrás dele. Cruzei meus braços e o encarei.

- Você vai desistir assim? - Falei a ele com raiva na voz - Você não vai mais lutar pela sua vida? Poxa Jinyoung, todos nós estamos nos esforçando pra realizar seus desejos, e se você tiver uma crise não vai tentar nada? Vai dar as mãos pra Dona Morte e me deixar aqui? - Eu comecei a chorar, mais de raiva que de tristeza.

- Meu amor, você está muito nervosa...

- Não começa com esse papo de "Meu amor". - Disse a ele. - Eu quero que você me explique. Por que você decidiu isso? Por que não vai mais tentar ficar vivo?

- Sunji. - Ele suspirou - Deixe eu falar. Eu não quis dizer que se eu passar mal, vou desistir e aceitar a morte. Não. - Ele segurou minha mão - Eu disse que, quando eu já estiver muito ruim, e não conseguir mais lutar contra essa merda de doença... Eu vou sem brigar. Mas eu vou continuar fazendo o tratamento, irei continuar me esforçando pra ficar vivo...

Comecei a chorar e o abracei forte. Ele afagou meus cabelos e beijou o topo da minha cabeça. Eu estava completamente desesperada.

- Eu nunca disse que aceitaria a morte de bandeja. - Ouvi ele dizer com voz de choro - Eu ainda quero viver muito. Não aguento ficar longe de você, foi horrível pra mim ficar esses 4 dias longe. - Ele segurou minhas mãos e beijou cada uma delas.

- Me desculpa, eu... Ainda não perdi meu medo como você. Ainda tenho medo de você morrer.

- Não se preocupe, meu bem. - Ele me beijou - Eu ainda vou viver muito, e você vai ter que me aturar por bastante tempo.

Eu ri do que ele disse, e ele me beijou novamente.

- Então, já que você quer me ver completamente realizado... - Ele disse depois do beijo - Meus pais disseram pra todo mundo fazer as malas.

- Mas... pra quê? - Perguntei confusa.

- Vamos fazer uma excursão pra Incheon. - Ele sorriu alegre - Tem umas praias incríveis por lá.

Eu sorri com a ideia de uma excursão com todos os nossos amigos. Iríamos realizar um sonho dele, e passaríamos um tempo todos juntos.

- Jinyoung...

- Sim? - Ele acariciou meu rosto.

- Você sabe que eu te amo, né?

- Claro. Eu também te amo. - Ele sorriu.

- Por favor, não desiste de mim. - Pedi a ele - Não desiste de nós. Lembra da sua promessa.

- Eu nunca vou esquecer. Eu nunca vou desistir do nosso amor. - Ele me deu um "beijinho de esquimó" - Enquanto eu viver.

...

- Eu vou matar o Bambam. - Disse Dahyun, de braços cruzados - Estamos esperando ele há tanto tempo, daqui a pouco amanhece e a gente não pegou a estrada!

- Calma, eu vou chamá-lo. - Yugyeom desceu da van e entrou no prédio onde Bambam morava.

Era madrugada, quase seis da manhã, e esperávamos Bambam para podermos ir pra Incheon. Os pais de Jinyoung conheciam uma praia perfeita por lá: era isolada, e perfeita para acampamentos. Iríamos aproveitar e acampar todos juntos.

Estava tudo programado, tudo preparado. Era feriado, não teríamos aula pelos próximos três dias. O aluguel da casa de praia, da van de passeio e a compra da barraca de camping foram pagos com o dinheiro de Yugyeom, só porque ele insistiu muito, dizendo que "estava gastando o dinheiro com algo importante". Os pais de Jin vão nos levar, e todos estavam prontos para partir.

Quer dizer, quase todos.

Só faltava Bambam.

Então vimos ele e Yugyeom descendo com duas grandes malas, eles as guardaram no porta-malas e entraram na van.

- Finalmente, hein? - Mark reclamou. - Pensei que não viria mais. - Ele passou seu braço no pescoço de Bambam quando o mesmo se sentou ao seu lado no banco.

- Desculpa, eu precisei me certificar que não havia esquecido nada. - Ele colocou o cinto. - Vamos então?

- Vamos. - Disse o pai de Jinyoung, ligando a van.