10_Me toque.

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Sydney


Eu poderia ter ido morar em qualquer lugar e com qualquer pessoa. Na casa da Barbie, no castelo da Cinderela, na China com a Mulan e até no pântano com o Shrek que eu com certeza não iria reclamar. Mas não. Eu tive que cair no castelo Black, com os príncipes Black.

Eu tinha plena certeza que se eu morasse em um desses lugares, eu não estaria passando pela situação de agora.

— Como assim eu vou te escutar? — pergunto alarmada pelo fato do Damon ter subido nas minhas coxas e colocado as minhas mãos contra a cabeceira da cama — O que você está fazendo?

— O que você está vendo. — fala e não posso acreditar no que está acontecendo.

— É melhor você me soltar! — tento libertar meus pulsos de suas mãos.

— É melhor você calar a boca! — ele reforça o aperto nos meus pulsos e me debato — E ficar quieta também.

— Eu vou ficar quieta quando você me soltar! — grita na sua cara.

— E eu só vou te soltar quando você me escutar! — ele grita de volta.

Argh, esse Demônio. Com certeza não me deixaria em paz até que eu o escutasse.

— Okay, pode falar. — resmungo entre dentes.

— Eu ia falar mesmo se você não deixasse. — ele sorri convencido.

— Fala logo antes que eu acerte os seus documentos.

— Eu sei que você nunca machucaria o Godofredo. — ele diz sorrindo.

Todo mundo nessa casa nomeava o próprio pau com nomes ridículos?

— Só falta você dizer que o seu cu também tem um nome. — reviro os olhos.

— Lógico que sim, tu acha que Marilene ia ficar de fora? — fala e o olho incrédula. O nome do ânus dele era Marilene?

— Se você não me soltar eu vou enfiar um dildo na sua Marilene! — tento assusta-lo e ele sorri, seu rosto se tornando sombrio logo em seguida.

— O que deu em você pra rebolar no colo do ruivo do capeta? — ele pergunta com a voz carregada de raiva.

— Em quem? — pergunto sem entender. Do que ele estava falando?

— No colo do Alex Cooper. Você tem bosta na cabeça? — Damon pergunta e vejo a raiva no olhos dele. O motivo? Não faço a mínima idéia.

— Eu não sei do que você está falando. — falo a verdade e tento soltar meus braços — Não lembro de nada.

— Lógico que não lembra, você estava chapada demais pra isso. — sorri sarcástico — Mas a festa toda e eu lembramos.

— Primeiro, tu quer me deixar sem braço, caralho? Segundo, eu não lembro de nada. E terceiro, se eu rebolei ou não, o que você tem haver com isso? — pergunto com a voz já alterada.

— O que eu tenho haver? — pergunta enquanto chega mais perto do meu rosto, praticamente me obrigando a encarar seus olhos azuis — Você é minha.

E me beija.

Ao sentir os lábios de Damon contra os meus, meu corpo queima em satisfação pelo o que eu, mesmo negando, queria a tanto tempo. Sua boca grudou na minha em um movimento tão rápido que fiquei sem reação por alguns segundos.

Damon soltou meus pulsos e levou suas mãos para meu rosto, o segurando.

— Damon, você não sabe o que está fazendo. — o afasto, assustada pelas sensações que estava sentindo — Isso está errado.

𝗗𝗲 𝗣𝗲𝗿𝗻𝗮𝘀 𝗣𝗿𝗼 𝗔𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora