𝗗𝗲 𝗣𝗲𝗿𝗻𝗮𝘀 𝗣𝗿𝗼 𝗔𝗿

52_O resgate da Syd.

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Damon

— Como assim a Syd foi sequestrada?! — meu pai pergunta, a cor já começando a sumir do rosto dele.

— Merda, eu sabia. — Alec disse ao lado de Adrien.

— Coloque no viva voz, garoto. — o policial mandou e eu o fiz.

Agora todo mundo poderia escutar o que o homem do outro lado falaria.

— O que você quer? — meu pai quem perguntou.

— Quero dinheiro, muito dinheiro. — o cara diz.

— Quanto? — meu pai perguntou cautelosamente.

— Cinco milhões. — a voz disse.

Todos nós olhamos desacreditados para o celular e meu pai soltou risada incrédula pronto pra negociar quando a voz da Syd se fez presente.

— Um milhão?! — ela solta uma risada debochada — Vai rodar a bolsinha que tu ganha isso tudo.

— Cala a boca, menina! — outra voz diz do outro lado e deduzo que seja quem for que sequestrou a Syd, não está sozinho.

— ESTÃO QUERENDO ME CALAR? — escuto a Syd gritar — NINGUÉM ME CALA NÃO!

— Vocês têm certeza que ela precisa de resgate? — Carne do djabo pergunta.

Minha avó o olha incrédula.

— Lógico que sim, minha netinha é uma garota muito calma e gentil. — ela diz meio triste.

— NÃO TENHO MEDO DE VOCÊS! — nos escutamos Syd gritar de novo — PODE ENTRAR UM DENTRO DO CU DO OUTRO, PODE VIRAR MEGAZORD QUE EU VOU DETONAR UM POR UM!

O Cara de rato e o resto do pessoal olham para a minha avó com a sobrancelha arqueada e ela sorri sem graça.

— Marcus, vamos devolver essa menina. — um dos caras dizem do outro lado da ligação.

Marcus? O tio da Syd?

— Cala boca, Zé boi. Eu tô negociando. — o tio da Syd diz e pigarreia — Então, onde nós estáva-

— NINGUÉM AQUI VAI PAGAR DINHEIRO PRA VOCÊS NÃO! — o policial grita e toma o celular da minha mão, desligando na cara do sequestrador.

— Que porra você fez?! — eu questionei entre dentes.

— Eu sei o que eu tô fazendo, deixem comigo. — o policial diz com o meu celular ainda em mãos — Nós não podemos dar o que eles querem.

Nós assentimos e meu celular toca de novo, o policial o atendendo na mesma hora.

— VÃO SE FODER, NINGUÉM VAI DAR DINHEIRO A VOCÊS NÃO! — o policial berra — VÃO TRABALHAR, FILHOS DE UMA ÉGUA!