3 - Surpresas

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John

Não acredito nisso! Como eu vou ter gêmeos? Como isso é possível? – Penso enquanto dirijo rápido para a casa.

– Querido, vai mais devagar se não pode acontecer algum acidente. Querido? John?

Enquanto estou na estrada a quase 100 km por hora, pensando no que acabou de acontecer, em descobrir que vou ter gêmeos. Não pelo fato de ter gêmeos e sim os gêmeos não ter nenhuma ligação com a minha família e nem da Rose que também não tem gêmeos. Talvez seja paranoia minha, mas algo me diz que não preciso descobrir o que é e isso que me agonia e está me matando por dentro. Sinto uma mão fria tocando em meu braço e quando volto para a realidade percebo o tanto de velocidade que estava dirigindo. Freei com força e parei o carro na estrada. Continuei a olhar para a frente e a mão pequena e fria da Rose toca em meu rosto me consolando de sua maneira.

– Amor. Se acalme. Vamos descobrir o que está acontecendo e tudo vai se resolver.

Não digo nada, apenas aceno e sigo dirigindo novamente só que na velocidade normal.

...

Assim que chegamos em casa vejo minha mãe sentada no sofá da sala assistindo TV. Me sento ao seu lado, beijo sua testa e a aviso que gostaria de falar com ela.

– Sim querido. – Desliga a TV para me dar a atenção.

– Amor, poderia nos dar licença? – Olho para Rose que se retira acenando com a cabeça.

– Mãe. – Fico de frente a ela sentada em uma cadeira e começo. – Eu fui ao médico com Rose e descobrimos uma coisa que ficamos curiosos pra saber.

– O que foi?

– Vamos ter gêmeos, um menino e uma menina.

– Que bom meu filho. Muito feliz por vocês, logo dois.

– Pois é. Estou feliz também por realizarmos o nosso sonho de uma vez só! Mas, o que gostaria de enfezar, é que teremos gêmeos. Como isso é possível?

– Oh meu filho, Rose né. Sua família deve ter alguém que nasceu gêmeo.

– Isso que tá mãe, não tem. Rose já me confirmou várias vezes antes da gente se casar, pois pensávamos em ter gêmeos, mas ela disse que na geração dela é impossível, e ela falou também que ela não poderia ter gêmeos por causa dos óvulos dela que não fecundam muito bem.

– Filho, escuta sua mãe.

– Sim. – Sentado ao lado dela.

– Espera seus filhos nascerem que te conto tudo o que você precisa saber. Pode ser?

– Mas mãe. Esperar sete meses para me contar algo que é do meu interesse saber, é muito tempo.

– Não é. Vai passar rápido e você precisa dedicar todo o seu tempo, focar com sua mente na sua esposa que vai ter uma gravidez de risco pelo que você me falou dos óvulos dela. Se você focar em qualquer outra coisa ou ficar com a mente cheia de coisas, tudo que sua esposa precisar você não estará focado em fazer. Foque nela e depois conversaremos. Prometo!

– Okay mãe. – Digo abaixando minha cabeça e pousando um beijo em sua mão.

A abraço e subo para ver como minha esposa Rose está.

*3 meses depois*

Todo o cuidado é pouco com a Rose. Pego tudo que ela precisa a levo pra cama e quando dar algum problema vamos direto ao hospital resolver. Tudo no seu devido controle. Até pedi ao Sr. Clinton em me deixar sair mais cedo do trabalho para me dedicar ao meu amor a aos meus filhos. Enquanto estou fora trabalhando, a amiga de Rose, a Meg vem ajudá-la pela manhã para minha mãe apenas fazer o almoço. Depois a Meg vai trabalhar e minha mãe fica a tarde toda cuidando de Rose que parece mais abatida do que no começo da gravidez. Como o Dr. Paul falou que era normal ela ficar pálida pois é uma gravidez de risco, então temos todo o apoio dele e de sua esposa.

Manchas de SangueOnde as histórias ganham vida. Descobre agora