Capítulo 32

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(Sarah)

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(Sarah)

44 dias depois

9 de dezembro de 2042

A ministração de hoje foi sobre consagração. O pastor falou sobre nossa relação com Deus e como acabamos muitas vezes por procrastiná-la, adiá-la, deixá-la para depois. Deus está sempre pronto a nos ajudar e a dar tudo o que precisamos, mas nós quase nunca estamos prontos para buscá-Lo mais e fazer o que Ele pede. Quase sempre temos um trabalho, uma prova pra estudar, um evento para ir, umas aulas para assistir e por aí vai. É sempre uma desculpa, sempre um motivo para buscar a Deus mais tarde, e mais tarde e mais tarde.

Deus não quer exigir de nós algo que não podemos dar, Ele não quer nos obrigar a fazer algo só porque Ele quer. Não! E foi exatamente por isso que Ele nos deu o livre arbítrio, para que possamos ter o direito de fazer nossas próprias decisões.

No meio da pregação, ele deu o exemplo de um casal: falou que a esposa sempre insistia para que o marido fosse ao supermercado fazer compras com ela; ela sempre pedia e ele sempre recusava. Até que um dia, por tanta insistência dela, ele aceitou e foi. Entretanto, assim que chegaram em casa, ela disse ao esposo que não precisava mais se preocupar, porque ele nunca mais precisaria ir ao supermercado com ela. Sem reação e assustado, ele questionou o motivo daquela fala: "Como assim não preciso mais ir? Você passou anos do nosso casamento pedindo para que eu fosse com você e, agora que fui, me diz que não quer mais que eu vá?!", então ela respondeu: "Na verdade, eu nunca quis que você fosse ao supermercado comigo, eu queria que você quisesse ir comigo! Eu queria a sua companhia, queria estar com você, queria sentir prazer, mas do jeito que você foi, com a cara fechada, reclamando de tudo e sem paciência, eu não quero. Não se preocupe, das próximas vezes eu irei sozinha!" (1)

De forma igual, assim como essa esposa, Deus espera que nós tenhamos a boa vontade de trabalhar com Ele, e não que trabalhemos obrigados, cheios de birra e fazendo beiço. Ele quer que estejamos alegres apenas por estar ao Seu lado.

O Pai nos ama e espera que o nosso amor por Ele também passe de apenas palavras, Ele quer que demonstremos também em atitudes, mas atitudes sinceras e verdadeiras, feitas de coração cheio e olhos marejados de emoção, afinal, nossos gestos devem ser como o daquela viúva, que ofertou tudo o que tinha, por mais que fosse um valor financeiramente pequeno (Marcos 12.41-44): mais importava o que aquela oferta significava para ela do que o preço que tinha.

Deus não exige que nos consagremos, mas nós, ao dizermos que O amamos, precisamos mostrar que estamos dispostos a fazer qualquer tipo de sacrifício por Ele, assim como Jesus, por amor a nós, se sacrificou na cruz.

— Sarah, você vai para a pizzaria com a gente? — Amanda pergunta assim que chega ao bebedouro e começa a encher um copo plástico com água.

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