Capítulo 12

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(Levi)

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(Levi)

Segundos antes

Estou sentado em uma das cadeiras acolchoadas da sala de espera do primeiro andar. Disse à Sarah que estaria esperando-a aqui para me despedir, mas ela está demorando demais, por isso decido subir até o terceiro andar e ir atrás dela eu mesmo.

Lembro-me do texto que ela escreveu nas notas do seu celular falando sobre "príncipes que vão embora". Bom, não sei se ela se referia a mim, mas não vou sair daqui deixando-a pensar que irei abandoná-la.

Assim que me levanto, vejo as portas de um dos elevadores se abrirem e Sarah grita por socorro, pedindo ajuda. Meu coração acelera na hora e eu tento imaginar o que possa ter acontecido. Por que ela estaria gritando por socorro?!

Será que foi algo com a Safira?! Por isso ela demorou?! Ai, meu Deus!

Corro apressadamente até ela e de longe vejo que está chorando desesperadamente, como se algo terrível tivesse acontecido, mas antes que eu possa alcançá-la ela corre até o final do corredor e entra em uma das últimas salas.

Não! A Safira não pode ter morrido!

Por instinto olho para dentro do elevador e um homem se contorce no chão, com as mãos nas partes íntimas. De repente, minha mente liga os fatos!

Não!

Não, não, não, não, não!

Repito mentalmente que não pode ter sido o que meu cérebro pensa, mas a realidade é um baque, e eu nem mesmo tenho tempo de ficar em choque. Só sei que preciso agir. Preciso fazer qualquer coisa. Qualquer coisa para defender a Sarah!

Uma fúria desenfreada toma conta de todas as células do meu corpo. Vejo as pessoas se aproximarem tentando entender o que houve e os seguranças começam a chegar, mas eu não vou ficar parado diante disso. Ele mexeu com a minha garota e vai pagar muito caro por isso!

Entro no elevador com os músculos tremendo de ansiedade, ergo-o para cima pelo colarinho de sua camisa e soco seu rosto com toda a força que consigo. Ele solta um grunhido alto e arqueja, indo ao chão.

— SEU PORCO! CANALHA! O QUE ESTAVA PENSANDO QUANDO TOCOU SUAS MÃOS IMUNDAS NELA?! — Grito, cheio de ódio. E novamente desfiro um golpe no seu rosto. Seu nariz está sangrando, mas eu não ligo. Quero quebrá-lo em mil pedaços! — VOCÊ MEXEU COM A PESSOA ERRADA, SEU IMBECIL! — Dou o terceiro soco, mas quando me preparo para dar o quarto sinto um guarda me imobilizar pelo pescoço, tirando-me do elevador.

Deus, aquele idiota mexeu com ela! Como pude deixar isso acontecer?!

Debato-me e tento voltar pra lá, eu só quero acabar com ele!

— Ei, ei, ei! O que houve aqui?! — O segurança me pergunta com a voz rígida assim que me joga em uma das cadeiras. Antes de responder, me certifico de que os outros seguranças pegaram o porco do elevador.

Depois do Acampamento Where stories live. Discover now