Capítulo 11

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Christopher

Aquele maldito sorriso parece ser a tela de fundo do meu notebook, passo a mão no rosto...estou ficando louco...como ela pode me tirar a concentração apenas com aquele sorriso?


Suspiro fundo e volto meu foco para as planilhas, estava vendo alguns registros das empresas que meus avós deixaram nas mãos dos meus pais. Eu espero que meu pai tenha muita atenção quando olhar isso, essas planilhas...tem coisas que não estão batendo...está muito errado.

ㅡ Com licença...ㅡ aquela voz...abaixo a cabeça torcendo pra que seja minha imaginação. ㅡ Está muito ocupado? ㅡ é minha imaginação certo? Tem que ser...levanto minha cabeça lentamente...e la estava ela, encostada no batente da porta, me encarando com um sorriso casual.

ㅡ Você não tem nada pra fazer? ㅡ pergunto e ela levanta uma sobrancelha.

ㅡ Faço parte de uma alcateia que ao mesmo tempo que é super poderosa...acaba não sendo pois o nosso querido sangue puro...ㅡ ela aponta em minha direção. ㅡ Prefere se esconder do mundo, automaticamente isso faz com que eu não tenha absolutamente nada pra fazer. Então não me resta nada a não ser te perturbar. ㅡ ela termina de falar e entra no escritório sentando em minha frente.

ㅡ Sabia que você fala de mais? ㅡ ela da um meio sorriso. ㅡ Aliás...essa é realmente você ou daqui dez minutos vai mudar?

ㅡ Você já me perguntou isso. ㅡ ela diz se lembrando de algo.

ㅡ E você disse que não sabia a resposta. ㅡ digo me lembrando também.

ㅡ Mas agora eu sei. ㅡ ela diz confiante e eu levanto uma sobrancelha. ㅡ Vai se acostumando, essa é a verdadeira Jenny. ㅡ ela abre um sorriso.

ㅡ Não sei se isso é bom ou ruim. ㅡ digo e seu sorriso se desmancha. ㅡ Em fim, o que você quer? Duvido que veio apenas pra dizer que sabe quem realmente é.

ㅡ Talvez sim...talvez não. ㅡ ela diz meio incerta.

ㅡ Desembucha. ㅡ digo fechando o notebook.

ㅡ Bom...ㅡ ela parecia meio relutante. ㅡ Eu fiquei curiosa sobre algo...o que tem mês que vem? A Stella parece que quer que você vá a todo custo. ㅡ encaro ela, a onde ela quer chegar com isso? ㅡ Só estou curiosa. ㅡ ela diz vendo que não gostei que tocou nesse assunto.

ㅡ Segundo a Stella...ㅡ viro a cadeira ficando de costa pra ela. ㅡ É aniversário do meu irmão mais novo...ㅡ digo sentindo uma dor terrível ao me lembrar da minha família.

ㅡ Sério? Nossa isso é muito legal, seu irmão deve estar feliz. ㅡ ela diz e mesmo não vendo sei que ela está sorrindo. Sei que está feliz...é por isso que não devo levar tristeza até eles. ㅡ Queria te propor algo...sei que vai me achar uma completa maluca, mas eu sei...mesmo que não diga...sei que sente um desejo enorme de conhecer seu irmão e matar a saudade de sua família...ㅡ me viro encarando-a mas ela não para. ㅡ Não quero quê viva assim esperando um milagre ou coisa do tipo acontecer, não fique esperando as coisas melhorem por conta própria. Se esconder, se afastar de todos, não querer ajuda de ninguém são seus remédios, não ache que seus medicamentos será a solução. Você tem que agir, tem que fazer algo, não finja que está apenas vivendo...viva de verdade...

ㅡ Jenny não me faça ficar com raiva de você. ㅡ digo tentando meu máximo para não descontrolar, mas suas palavras estavam machucando e me deixando vulnerável.

ㅡ Esse é seu problema...ㅡ ela levanta me encarando, ela estava com o olhar de uma predadora quê estava pronta para caçar...o que era aquilo? Isso de certa forma atiçou meu lobo. ㅡ Você não quer ouvir a verdade. Me desculpa mas eu não consigo me manter calada apenas esperando você se afundar de vez...seu estado é deprimente sabia?

ㅡ JENNY...ㅡ bato na mesa que quase se parte, me levanto e ela continua firme me encarando. Ela não tinha um pingo de medo e isso fez com quê o mostro dentro dê mim ficasse com raiva.

ㅡ Não pense que eu vou parar, Zac e Stella pode se manter calados o quanto quiserem...mas eu não, não vou escolher palavras pra não te machucar, você deve ouvir a verdade, VOCÊ TEM QUE ACORDAR PRA VIDA E VER QUE TUDO QUE VOCÊ FAZ PARA NÃO MACHUCAR AS PESSOAS, ACABAM MACHUCANDO MUITO MAIS E VOCÊ SÓ SE PERDE MAIS AINDA.

ㅡ Jenny você ficou doida? ㅡ Zac entra e logo Stella puxa ele pra fora fechando a porta. Fecho meus olhos juntamente com meu punho.

ㅡ Estou tentando meu máximo pra não te machucar...saia em quanto ainda estou consciente.

ㅡ Você acha que tenho medo de você? Não se engane, eu não tenho medo dê você Christopher. ㅡ aquelas palavras foram suficiente para a raiva me consumir. Abro meus olhos que já estavam com outra cor. ㅡ Você está fazendo tudo errado, tudo que está fazendo...apenas te levará pro fundo do poço.

JENNY...ㅡ estava me destruído por dentro pra não fazer nada...mas ela não colaborava, eu não consigo me controlar depois que meu lobo fica desperta. ㅡ JA DISSE PRA PARAR.

ㅡ Não vou...ㅡ ela me encara muito confiante no que diz. ㅡ Se eu quero te ajudar, eu não posso parar...Tem uma possibilidade dê você ir pra casa, visitar seus pais. ㅡ ando até ela com os olhos fixos nos seus, o monstro dentro de mim quer confrontara-la, fazer a mesma se render, meu instinto estava prevalecendo...eu desejava sua submissão. ㅡ Você quer ir pra casa?...ㅡ empurro ela para parede que é rachada, mas ela continua firme e confiante. ㅡ Você quer ver sua familia? ㅡ a cada palavra dela me enfurecia, a cada palavra me machucava, queria calar cada palavra sua. Estava pronto para fazer uma coisa que iria me arrepender pelo resto da minha existência. ㅡ Então abandone seus medicamentos idiotas.

Ela disse e quando estava preste a cometer meu pecado...ela abriu seu melhor sorriso...de todas suas palavras, àquele sorriso foi um golpe de espada em meu coração. Aquele sorriso...me fez lembrar do porque eu era tão deprimente, aquele sorriso me fez lembrar do quanto eu precisava da minha...da minha meia lua.

A dor era surreal, era como se eu tivesse perdido a coisa mais importante no mundo, dessa vez não era só meu coração sendo esmagado, mas era meu corpo inteiro, as veias pretas pulsavam pelo meu corpo inteiro...era como se tivesse recebendo uma punição por ter feito algo...ela me abraça antes de eu cair.

ㅡ Desculpa...ㅡ sinto suas lágrimas, ela se apoia na parede e desce até o chão, sinto ela me apertar contra si, e aquilo era reconfortante como sua voz. ㅡ "Pick it up, pick it all up And start again You've got a second chance You could go home Escape it all It's just irrelevant It's just medicine It's just medicine You could still be What you want to What you said you were When I met You You've got a warm heart You've got a beautiful brain But it's desintegrating From all the medicine From all the medicine From all the medicine Medicine You could still be What you want to be What you said you were When you met me You could still be What you want to What you said you were When I met You When you met me When I met you
Ooh Ooh Ooh"


Vejam a tradução no vídeo

Daughter - Medicine

O Filho dos Supremos 5° - Christopher Lewis Where stories live. Discover now