O Filho dos Supremos 5° - Christopher Lewis

Capítulo 13

Jenny

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Depois do ''quase'' beijo aquele dia, não da pra negar que ele tem interesse em mim. Me dói por dentro quando lembro ele dizendo que queria que eu fosse sua meia lua e não poder dizer nada. Eu não sei mais o que fazer, não posso contar, mas também não posso ficar parada apenas vendo o seu sofrimento, nuca desejei tanto uma coisa quanto desejo que ele descubra logo...não era minha inteçao deixar ele bravo aquela vez, mas isso me fez perceber o que eu posso causar nele, tanto raiva como mexer com seu psicológico com apenas meu sorriso...uma arma pra mim? Talvez. Não foi só os sentimentos dele que ficou claro pra mim...mas os meus também. 

Se passaram duas semanas, estávamos na última dia do mês e ele me evitava de todas as formas. Podiamos estar no mesmo espaço, mas era como se nenhum de nós tivéssemos ali...como agora. Zac me olhava e olhava Christopher que estava sentado em um outro sofá, ele queria dizer algo mas não dizia. Não sei o motivo de Chris me evitar, mas isso me fez ter vergonha de olha-lo...talvez isso seja meu psicológico, mas sim estava com vergonha. Zac abre a boca para falar algo mas Stella tampa e Christopher sai da sala. 

ㅡ Por que fez isso? ㅡ  Zac encara Stella. 

ㅡ Você só fala coisas em momentos que não é apropriado. ㅡ ela diz se sentando do lado dele e ele cutuca ela com o cotovelo. 

ㅡ Pelo jeito vai apenas eu e você de novo. ㅡ Zac diz. 

ㅡ Onde? ㅡ pergunto. 

ㅡ Na casa dos meus tios. ㅡ  Stella diz, então lembro que o aniversario do irmão de Christopher já é semana que vem. - Você não podia...

ㅡ Nem pensar, não vou influenciar algo que ele insiste não querer. Desculpa, mas não vai dar Stella. - digo e ela fica com um semblante triste. 

ㅡ Minha tia iria amar te conhecer. ㅡ ela diz sorrindo. 

ㅡ Mesmo se Christopher decidisse ir...eu não iria...ㅡ ela e Zac me encara sem entender então digo baixinho. ㅡ Como que vocês acham que eu me sentiria ao conhecer a familia do cara que esta sendo machucado por falta da minha presença em sua vida? Sem contar que ele só esta nesta situaçao com a familia...por minha causa.

ㅡ Obvio que não Jenny, ele esta assim pela maldiçao. Você também faz parte dela...não é sua culpa. ㅡ Stella diz.

ㅡ Mas eu me sinto culpada. ㅡ digo. 

ㅡ Bom seria ótimo se você fosse, assim eu não seria o alvo de tanta atenção. ㅡ Zac diz.

ㅡ Do que ele ta falando? ㅡ pergunto para Stella. 

ㅡ Não é nada, ele é medroso assim mesmo quando se trata da minha familia. ㅡ Stella diz encarando Zac e depois me olha. ㅡ Fica de olho no Chris pra mim, já que não vai...nós vamos sair daqui hoje a noite.

ㅡ Mas o aniversario não é no meio da semana? ㅡ pergunto.

ㅡ Sim, mas é dificil reunir toda a familia, então quero aproveitar o maximo que puder. ㅡ ela diz sorrindo.

ㅡ Tortura prolongada. ㅡ Zac diz e Stella bate nele, sorrio ao ver eles assim.  

ㅡ

Zac e Stella estavam se preparando para ir até Nova York, a casa irá ficar vazia sem eles. Andava até a porta do meu quarto quando sou puxada para dentro de outro quarto, era Christopher, ele estava com a mão em minha boca e me apertava contra parede. Ele parecia agitado e ao mesmo tempo ansioso, seu olhar sobre mim era intenso. Sua mão lentamente desliza da minha boca mas seu olhar prevalece.

- Eu...- ele parecia não ter folego para falar. ㅡ Eu...quero...droga não sei se posso. ㅡ ele segura em meu ombro e abaixa a cabeça, mas não da tempo de falar nada logo ele começa novamente. ㅡ Eu quero ir pra Nova York. ㅡ ele diz e eu até arrepio. Levanto seu queixo e ele tinha um olhar inseguro.

ㅡ Isso é sério? ㅡ ele confirma e eu sorrio. Ele volta sua mão em minha boca e meu sorriso aumenta sabendo do motivo.

ㅡ Só que tem algumas condições pra isso acontecer. ㅡ ele tira sua mão da minha boca e me encara. ㅡ Você com certeza tem que ir comigo.

ㅡ Por que? ㅡ indago.

ㅡ Porque você é um dos motivos...digo você é o principal motivo de eu decidir ir. ㅡ meu coração acelera e ele claramente vê que eu me assustei. ㅡ Não sei porque ou como...mas você me afeta. E bom...você é meu porto seguro.

ㅡ Está me dizendo que quer que eu vá como sua garantia de paz? ㅡ ele da um meio sorrio.

ㅡ Faz quatro anos que sai de casa, e todos esses anos que fiquei sem minha família, não se passaram um dia sem que eu pensasse em um jeito de ir até eles com alguma coisa que me deixasse tranquilo, seguro que mesmo que perdesse o controle eu...iria recobrar minha consciência.

ㅡ E você acha que eu posso te trazer de volta? ㅡ assusto mais ainda e ele confirma. ㅡ Como?

ㅡ Com isso. ㅡ ele aponta para meus lábios. ㅡ Sorria pra mim. ㅡ encaro ele incrédula.

ㅡ Tá brincando comigo? ㅡ ele nega. ㅡ Descobri que meu sorriso te afetava...mas não tanto.

ㅡ Então...você topa ir comigo? ㅡ eu não acredito, ele está convencido que posso traze-lo de volta se ele perder o controle e não passa nem uma hipótese do que eu possa ser pra ele? ㅡ Passei esses últimos dias lutando para decidir se diria isso a você.

ㅡ Por isso que estava me evitando? ㅡ ele da um meio sorriso. ㅡ Tudo bem...ㅡ concordo. ㅡ Quais são as outras condições?

ㅡ Deixar Zac e Stella ir hoje sem saber que vamos amanhã. ㅡ tranquilo, concordo com ele. ㅡ Não vamos ficar hospedados na casa dos meus pais...quero me precaver.

ㅡ Okay...mais alguma exigência? ㅡ ele exibe um sorriso travesso.

ㅡ Por enquanto...não. ㅡ ele me encara ainda com o sorriso.

ㅡ Você está nervoso? Por decidir ir até sua família...

ㅡ Estou...ㅡ fico surpresa por ele dizer de primeira. ㅡ Sinto como se fosse um estranho indo visitar um parente distante.

ㅡ Diz isso agora porque está com medo do que possa acontecer...mas aqui....ㅡ aponto para seu coraçao. ㅡ Esta pulando de felicidade.

ㅡ De uma coisa você está certa, meu coração...ㅡ ele diz e me encara. ㅡ Esta pulando...muito. ㅡ ele abre um sorriso travesso novamente.

ㅡ Que horas vamos amanhã? ㅡ mudo de assunto e seu sorriso se alarga.