Capítulo 02

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Christopher

ㅡ Tenho cara de quem tem paciência pra ver aquilo?

ㅡ É por isso mesmo que devia ter visto. ㅡ encaro ele.

ㅡ Nem minha mãe é assim. Para de ser preocupar. ㅡ digo.

ㅡ Claro que não é. Bem capaz da sua mãe deixar você acabar com tudo com a paciência que vocês dois não tem.

ㅡ Sério mesmo que quer discutir sobre minha mãe e paciência? ㅡ ele da um sorriso idiota e me ignora.

ㅡ Não vou repetir. ㅡ o alfa diz. ㅡ Se tem algum assunto para tratar comigo, entre na fila.

ㅡ O problema é que não tenho tempo pra ficar esperando..

ㅡ Paciência...Até tentei ensinar a ele, mas ele desconhece totalmente essa palavra e o sentido dela. ㅡ Zac diz e minha vontade é de jogar ele longe.

ㅡ O acordo era de ninguém ultrapassar meu território...

ㅡ Não havia acordo nenhum. ㅡ Mark diz.

ㅡ Acho melhor você nem se dirigir a mim. Sou capaz de quebrar seu pescoço agora mesmo. ㅡ digo e ele ri.

ㅡ Não vou permitir que alguém como você venha aqui e desrespeite meu filho...ㅡ começo a rir.

ㅡ Desrespeitar? Quer falar sobre isso? Eu não me importo com o que vocês fazem ou deixa de fazer aqui na alcatéia mas é apenas aqui dentro, lá fora, principalmente no meu território eu não vou permitir esse tipo de coisa. ㅡ digo tentando manter o pouco equilíbrio que me resta.

ㅡ Eu estava apenas caçando. ㅡ Mark diz.

ㅡ Fazer uma loba se transformar contra vontade e fazê - lá correr pra dentro da floresta.. Isso é caça? ㅡ Mark ri.

ㅡ É muito excitante, devia tentar em vez de ficar fingindo ser alguém que não é. ㅡ ele diz e todos riem.

ㅡ Garoto você me dá nojo sabia...

ㅡ Esse tipo de caça é um esporte aqui na alcatéia... ㅡ diz o alfa.

ㅡ Exatamente. Na alcatéia é não no meu território. ㅡ encaro Mark. ㅡ Juro que se você invadir meu território caçando uma loba, eu mesmo vou trazer você pro seu pai, e pode ter certeza que vou me certificar que fique em pedacinhos pra caber dentro de uma sacola. ㅡ me viro então ouço Mark dizer.

ㅡ Supremo de sangue puro? Nem beta ele é, talvez seja só um ômega. ㅡ me viro novamente.

ㅡ Como vai querer? Braços depois pernas, ou a cabeça primeiro? ㅡ digo e ele fica sério. ㅡ Não que eu goste do título de "Supremo de sangue puro", mas eu odeio que duvidam de mim...e é por isso que você acabou de fazer sua própria encomenda de morte. ㅡ seguro meu anel que fica no dedo indicador.

ㅡ Droga eu odeio quando você faz isso. ㅡ Zac disse.

Tiro bem de vagar o anel, e quando retiro ele totalmente, a minha energia que estava suprimida é liberada totalmente, e por causa dessa energia todos presentes no salão são obrigados a se curvarem. Giro meu pescoço e meus olhos ficam em um amarelo alaranjado, minha presa fica a mostra passo a língua nelas.

Escolho a cabeça primeiro. ㅡ digo e ouço Zac resmungar.

ㅡ Se tivesse visto o vídeo de aula terapia não tinha acontecido isso. ㅡ se eu não tivesse tão focado no que iria fazer, provavelmente ia rir.

ㅡ Cara$@#×☆ ㅡ Mark se assusta.

ㅡ Perdoe meu filho. ㅡ o alfa implora. ㅡ O que você quer para não matar meu filho?

Agora quer negociar? ㅡ sorrio e coloco o anel de volta fazendo o peso da minha presença ser suprimida. ㅡ Uma mulher..

ㅡ QUE? ㅡ Zac assusta.

ㅡ Te dou até duas. ㅡ o alfa diz sorrindo.

ㅡ A mais bela da alcatéia em troca da cabeça do seu filho. ㅡ digo e o sorriso dele desmancha.

ㅡ Não posso te entregar minha filha. ㅡ ele diz.

ㅡ Pode sim pai. ㅡ a garota do seu lado resmunga.

ㅡ Sua filha? ㅡ sorrio. ㅡ Não me refiro a ela.

ㅡ De...de quem você fala? ㅡ o alfa pergunta.

ㅡ O nome dela...ㅡ tento me lembra. "Jenny SUA IDIOTA" ㅡ Jenny...

ㅡ Fala sério. ㅡ sua filha resmunga.

ㅡ Tragam ela até aqui.

ㅡ Não acredito que está fazendo isso. ㅡ diz Zac.

ㅡ Nem eu. ㅡ digo.

ㅡ Então pare, apensa mate o Mark e volta pra casa. ㅡ encaro ele.

ㅡ Enquanto eu sou o sem paciência, você é o bipolar. ㅡ digo e logo aqueles olhos verdes aparecem. Dois homens seguram seu braço, encaro eles e no mesmo momento ela é solta.

ㅡ Em forma de agradecimento eu darei minha filha Anna também. ㅡ encaro o alfa.

ㅡ Dispenso. ㅡ digo.

ㅡ O QUE? ㅡ ela grita e Zac quase ri.

Vou até a menina dos olhos verdes, ela parecia não entender nada.

ㅡ Você vai comigo. ㅡ digo.

ㅡ Estou sendo vendida como as outras? ㅡ ela pergunta. Outras?

ㅡ Apenas uma troca, você em vez da cabeça do mimado. ㅡ digo.

ㅡ Odeio ele. Apenas o mate. ㅡ sorrio.

ㅡ Uma ótima idéia, levar você é matar ele. Nada mal. ㅡ digo.

ㅡ Nem sonhe com isso. ㅡ diz Zac. ㅡ Vamos embora.

ㅡ Quem devia se tratar é você não eu. ㅡ digo pro Zac. ㅡ Vem comigo, quando chegarmos eu converso direito com você. ㅡ passamos pela porta, Jenny caminha ao meu lado me encarando e Zac atrás. ㅡ Anda, pergunte.

ㅡ Você realmente é o Supremo da maldição? ㅡ ela pergunta duvidosa.

ㅡ Queria poder dizer que não. ㅡ resmungo.

ㅡ Então isso é um sim? ㅡ não digo nada apenas continuo andando até sair daquela alcatéia.

Quando passamos pela entrada da alcatéia vejo um sorriso brotar no canto da boca de Jenny.

Chegando em casa mostro seu quarto. E levo uma troca de roupa minha pra ela.

ㅡ Vista isso por enquanto. ㅡ ela pega e eu saio do quarto.

ㅡ Por que trouxe ela? ㅡ Zac me puxa. ㅡ Normalmente você apenas pergunta sobre a marca, nunca trouxe alguém pra cá.

ㅡ Tá achando que trouxe ela por causa da marca? ㅡ pergunto.

ㅡ É porque mais seria?

Exatamente, por que trouxe ela? Não acho que ela tenha a marca da meia lua....Mas porque fiz isso?

ㅡ Apenas quis ajudar. ㅡ era isso que devia acreditar.

O Filho dos Supremos 5° - Christopher Lewis Where stories live. Discover now