Capítulo 14

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Jenny

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O voo de Wisconsin á Nova York tem duração de 7 horas, saímos cedo e ainda restava 4 horas. Christopher não dirigiu uma palavra se quer a mim, eu até entendo, ele está sem ver a familia já tem 4 anos, não sabemos a reação que ira causar neles e no próprio Christopher.

Olho para janela do avião então percebo que é a primeira vez em anos que saio de Wisconsin, da para contar nos dedos quantos estados visitei. Para falar a verdade é apenas três contando com Nova York agora.

Ao chegar em Nova York fomos direto para um apartamento que era dos pais de Christopher, ele disse que se mudaram logo depois que ele nasceu, atualmente seus pais estão morando na casa que era de seus avós e seus avós estão na França.

ㅡ Então seu avô cedeu o lugar de supremo para seus pais? ㅡ pergunto entrando no apartamento.

ㅡ Mais o menos isso. Ele continua sendo do conselho supremo. ㅡ ele diz colocando a mala para dentro, então ele da uma boa olhada em sua volta e fica com uma expressão triste.

ㅡ Como se sente? ㅡ pergunto preocupada. Ele me olha e sorri.

ㅡ Estou bem...um pouco nervoso...mas tudo sob controle. ㅡ ele diz se sentando no sofá e apoia seus cotovelo no joelho e suas mãos na cabeça. ㅡ Tenho medo de...não ser a mesma pessoa de quatro anos a trás. - diz baixinho, vou até ele e me abaixo.

ㅡ Você é uma pessoa diferente sim...mas pense em uma pessoa diferente boa...um Christopher renovado que seus pais terá orgulho. ㅡ ele me olha. ㅡ Mas você não vai ser um Christopher novo se tiver isso. ㅡ aponto para sua barba e ele faz uma careta. ㅡ Não precisa tirar tudo, só um pouco.

ㅡ Não gosto de fazer a barba. ㅡ ele me encara.

ㅡ Porque não estou surpresa? ㅡ ele sorri. ㅡ Vem. ㅡ pego uma das minhas bolsa e vamos até o banheiro, ele encosta na pia me encarando, tiro as coisas que irei precisar e começo tirar o excesso de sua barba. Ele tinha seu olhar intenso sobre mim o que me deixava meio desconcertada. ㅡ Se você parar de me olhar assim, pode ser que eu consiga não te cortar.

ㅡ Se você não fosse você...eu pararia de te olhar assim. ㅡ semi cerro meus olhos e ele sorri. ㅡ Não tenha medo de me cortar, posso me curar bem rapido.

ㅡ Impressionante como você age como se fosse um grande conquistador...mas duvido que tenha cortejado alguém. ㅡ seu olhar intensifica.

ㅡ Você está certa, nunca tive interesse de cortejar alguém...até você aparecer. ㅡ sinto meu corpo reagir aquelas palavras como se fosse uma confiçao. ㅡ E você...já teve algum interesse por alguém?

ㅡ Humanos, me interesso por humanos...Acho humanos fascinantes. ㅡ digo aleatoriamente.

ㅡ Não entendi o que quis dizer. ㅡ ele me encara estranho, e sinto o ar mais pesado.

ㅡ Quero dizer que...nunca tive tempo pra cortejar alguém... ㅡ paro por um momento e encaro ele que estava confuso com o que eu dizia. ㅡ Desde pequena, achava que meu companheiro seria humano...

ㅡ Achava? ㅡ meu coraçao gela.

ㅡ Pronto...ㅡ digo mudando de assunto, viro ele para o espelho. ㅡ Um novo Christopher. ㅡ ele sorri, ele realmente é lindo, com barba ou sem...ele é lindo. Ele se vira rapidamente me fazendo quase cair, mas o mesmo me segura pela cintura e me puxa para si, minha garganta seca e meu coraçao acelera.

ㅡ Obrigado. ㅡ ele diz encarando meus lábios.

ㅡ Acho que agora está preparado para reencontrar sua familia. ㅡ digo e seus olhos ainda me encaravam. Eu me sentia estranha, sentia meu estômago embrulhar, minha respiração já não tinha uma pausa...

ㅡ Eu sou todo errado...mas com você por perto, me faz sentir que eu não devo ninguém, me faz sentir que o peso do mundo não está sobre mim... ㅡ ele passa sua mão em meu rosto. ㅡ E isso está errado.

ㅡ Ninguém nesse mundo é certinho. ㅡ digo.

ㅡ Mas você...me faz querer ser. ㅡ seus olhos ganham uma escuridão terrível como se culpasse de algo. Com as duas mãos seguro seu rosto.

ㅡ Prefiro você todo errado. Um Christopher certinho...não seria o Christopher. ㅡ ele sorri e se inclina para me beijar mas eu faço a maior cagada do mundo...interrompo. ㅡ Não quero que faça isso para depois se arrepender.

ㅡ Porque me arrependeria? ㅡ ele pergunta.

ㅡ Vejo em seus olhos...se fizer isso vai se culpar, vai se machucar, porque...você tem um compromisso com sua meia lua...é o que diz seus olhos. ㅡ mesmo eu sabendo a verdade, eu não poderia deixar ele sofrer por uma coisa dessa, mesmo eu sendo sua meia lua, eu não podia deixar ele pensar ao contrario...isso o machucaria. Ele abaixa a cabeça como se tivesse acabado de receber um sermão. ㅡ Ficarei do seu lado...mas não quero te ver machucado novamente. ㅡ não aguento e acabo abraçando ele, sua reação não é imediata, mas logo ele retribui me apertando contra si.

Meu interior gritava desesperadamente, gritava dizendo que eu era sua meia lua, gritava por Christopher. Por impulso beijo a curva do seu pescoço e sinto ele me apertar mais ainda.

ㅡ Puta merda Jenny...ㅡ ele rosna e eu sorrio.

ㅡ Desculpa. ㅡ enterro meu rosto em seu peito.

ㅡ Você está me fazendo perder a sanidade e com ela a minha...ㅡ sua mão sobe pela minha costa e então meu corpo tem uma leve descarga elétrica, Christopher também sentiu, me separo dele e ele me ecarava com o cenho franzido. ㅡ Você está brava comigo? ㅡ não entendo mas então vejo meu reflexo no espelho...meus olhos...droga o que foi isso?

ㅡ Não claro que não. ㅡ olho pro chão para não encara-lo ㅡ Desculpa...ㅡ eu tinha que agir como se eu fosse uma simples beta normal, como os outros. Pelo mundo sobrenatural, um beta nunca pode encarar um sangue puro com seus olhos transformado, era falta de respeito.

Me viro e saio do banheiro rápido, entro em qualquer comodo e tento fazer meus olhos voltarem ao normal. Por que isso aconteceu?...Claro...ele passou a mão em minha marca, mesmo sabendo que ela não estava ali, ele sem ter conhecimento...passou a mão na minha marca da meia lua.






O Filho dos Supremos 5° - Christopher Lewis Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ