1

9.1K 335 75
                                    

apesar da minha grande insegurança com literalmente tudo que eu faço eu espero de verdade que você goste dessa historia.

boa sorte e preste bastante atenção em tudo, leia nas estrelinhas.

(a história esta em revisão, isso mesmo em vez de att eu vou corrigir e melhorar a história, amém)

Camila POV

E novamente estava refazendo o percurso de sempre, pensei. Seria uma completa contrariedade se dissessem que eu não conhecia cada pequeno detalhe, seja pelo pequeno ninho de pássaros no alto de um poste, o gato branco que apelidei como Nino por vê-lo frequentemente me acenando com o rabo, até os desenhos que haviam nas calçadas onde dava pequenos saltos para tentar não pisar nas linhas por motivos de um medo bobo que adquiri na infância.

Meus olhos sem que eu percebesse caiam na parte mais natural na extremidade daquela pequena cidade. Esse ato era mais que frequente, o lençol de árvores balançando de um lado para o outro, aves se deliciando daquele mar verde, ora apenas se contentando em cantar uma melodia ora voando alto para o céu. Porém meus ouvidos eram acostumados em prestar atenção em um empecilho que apesar de tudo gostava: pensamentos alheios. Ouvia todo tipo de coisa enquanto fazia meu caminho para casa. Era sempre as mesmas vozes, sempre os mesmo problemas. Eu até poderia imaginar um rosto a cada voz.

O tempo por aqui sempre fechado me levava à calmaria com os ventos fortes, nuvens carregadas dando a impressão que poderia chover a qualquer momento. Mas nem sempre chovia. Era sem duvidas um dia perfeito para começar uma leitura e viajar em cada letra. Eu amava ler, se me empolgo termino um livro em poucos dias.

No entanto, a maioria das vozes que ouço das pessoas apressadas me fazia acreditar que grande maioria das pessoas não tinham o mesmo pensamento que o meu em relação ao tempo nublado. Não que isso influenciasse na minha preferência, eu era apenas uma garota curiosa que gostava de saber mais sobre as pessoas. Talvez por viver um tanto solitária, ou esquecida...

"Esse frio é insuportável! Não posso nem entrar na minha piscina."

"Esse calor me deixa grudenta e fedida! Arrgg, odeio o sol."

"Minhas melhores roupas de frio ficam esquecidas no guarda roupa, culpa do sol."

"Com esse frio não tenho vontade de sair da cama. Posso morrer ao escorregar num bloco de gelo e bater minha cabeça. Vou ser afastada do trabalho ainda por cima."

Tudo bem que eu também não curtia muito ficar toda suada e grudenta debaixo do sol escaldante porém pensemos por um lado positivo, graças ao sol a fotossíntese se realiza.

Mas não havia nada melhor do que um dia nublado onde apenas a cama seria o melhor lugar para estar, acompanhado de um café fumegante e um ótimo livro.

Empurrei a grande porta de madeira escura e pesada depois de subir dois degraus na entrada da casa, o piso reclamou sobre meus pés. Em surpresa arregalei os olhos ao encontrar a grande sala arrumada, tudo em seu devido lugar, diferente do que estava quando fui à aula hoje cedo. Um imenso silêncio se fazia no ambiente, o que significa que não há ninguém em casa, sorri conformada. Caminhei até as escadas com toda a atenção para não tropeçar em meus próprios pés. Os cuidados que qualquer garota desastrada como eu, deve tomar. Parei com meus devaneios quando cheguei em meu quarto, o mesmo estava em perfeitas condições.

A cortina cor creme balançava levemente por conta da ventania lá fora, provavelmente havia me esquecido de fechar completamente a janela. A cama logo em baixo jazia arrumada, logo joguei minha mochila preta sobre a mesma. Meus grandes cabelos castanhos foram presos em um coque desarrumado para sem delongas tirar toda a minha roupa até estar completamente nua. Mesmo sendo apenas duas horas da tarde, meu corpo gritava por descanso.

Reasons to StayWhere stories live. Discover now