Todo mundo

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Humanidade grande
Que cresce a cada dia
Mentes rolantes
Entorpecidas pela sintonia
Mídia capital
Infernal
Destruidora
E carnal
Que preza a concupiscência
Deturpa a adolescência
Muda os sentidos
Quebra nossa essência
Embola mente de grunhidos
Fantasia a visão
Apodrece o coração
Diminui o amor de irmão
Luta contra os bons costumes
Rompendo a ligação
Do Criador com a criação

Todo mundo interligado
Do ateu ao santificado
Com ideias se divulgando
Se misturando
Corrompendo a pureza
Enganando o desavisado

Tecnologia para saber
Mas também para escravizar
A mente luta para não tropeçar
Pois a porta larga escancarou-se
Abriu-se em janela mundial
De acesso remoto
Ao simples e aberto canal

Tingindo raciocínio de negrume escuro
Enchendo de rotura alva manta
Escurecendo a brancura do ser
Bruxelando a luz plena do amanhecer
Com trevas escuras da imoralidade
Do consumismo
Do egoísmo
Da soberba
Da violência
E da depravação

Se o diabo tem um novo nome
Este se chama televisão
Na tela do telefone
Do tablet
Ou do computador
Não importa o provedor
Pois a notícia chega para deturpar
E as modas para destruir
Colocando a nudez aos pequeninos
Me empurrando garganta a dentro o que não compartilho
Sem tentar me engrupir
Ou mentir
Sem se esconder
Ou disfarçar
Esta está para escandalizar

Com os olhos bem abertos
Os joelhos a se dobrar
Oremos por dias melhores
Manteremos a visão à vigiar
Todo mundo junto
Mas com nosso pensamento separado
Já que vivemos neste mundo
Vamos caminhar sob nosso formato
Pois Ele venceu o mundo
Nós também iremos vencer
Porque Daniel viveu na babilônia
Mas não se influenciou com aquele saber

O Deus que servimos é suficiente
Não precisamos de complemento
Nem de modernidade
Vivemos a era da globalização
Mas não nos renderemos a carnalidade.

Jb brown







Café, poesias e crônicasWhere stories live. Discover now