Capítulo 24 - Desventuras em série. Parte IV

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Em meio a gritos e ofegos, finalmente conseguindo controlar a menina enfurecida, Covárdia estava com um arranhão na face, mas não doía

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Em meio a gritos e ofegos, finalmente conseguindo controlar a menina enfurecida, Covárdia estava com um arranhão na face, mas não doía. Flora ainda estava sobre ela, gritando feito louca e de repente Corteo saiu e desatou o laço da cintura de Covárdia com uma rapidez felina.

— O que estão fazendo? — ela gritou, livrando-se de Flora de agora estava agarrada ao seu calcanhar. — O que estão fazendo? Me devolva essas chaves!

— Não! — gritou Tonto. — Você me enganou! Por que nos trancou aqui? O que fizemos?

— Por favor, me devolva as chaves — ela pediu a Corteo. — Tonto, nada do que está acontecendo é tão simples assim.

Halva e Olati apareceram, se juntando aos outros; Flora enfim levantou do chão, pois já havia cumprido sua parte no plano.

— Vocês precisam me devolver as chaves, por favor!

— Não! É melhor nos deixar em paz — retrucou Halva enfurecida.

— Tonto, posso saber o que vocês querem com essas chaves?

— Isso não vai ser do seu interesse! — ele respondeu rabugento.

Antes que os cinco pudessem das as costas correndo, Covárdia atravessou em seus caminhos e se fez de bloqueio.

— Saia da nossa frente, agora! — bravejou Halva.

— Não! Eu não vou sair — Covárdia respirava fundo, tentando se conter, todo seu corpo estava repleto de pontadas de adrenalina. — Vocês irão me ouvir e fazer o que eu mando, ou chamarei reforço para contê-los e eu não quero isso.

— Não vamos obedecer a você, nem ninguém aqui! Vamos embora desse lugar e não irão nos impedir. — Halva bateu o pé no chão enfrentando a mulher olhos nos olhos.

Um som reverberou pelo corredor e logo foi possível identificar a origem: alguém se aproximava. As crianças tentaram mais uma vez escapar de Covárdia, mas ela não permitiu e se apavoraram quando três homens surgiram e pararam.

— Covárdia, está com algum problema? — perguntou um deles, lançando olhares esquisitos para as crianças. — Eles estão dando alguma dor de cabeça?

— Ah... N-Não! Não estamos com problema algum — ela olhou para trás, tentando passar através de seu olhar alguma mensagem para as crianças. — Está tudo bem, não é mesmo, crianças?

Houve um silêncio duradouro e incômodo, os cinco estavam paralisados no tempo, mas então Halva assentiu com um sorriso forçado e os outros fizeram o mesmo.

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