22° hospital

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Rose Hamilton

Pego na mão de mellanie e a levo em direção a van preta que esta do lado de fora, a menina apesar de aparentemente bem, esta suja e muito traumatizada, não para de chamar por Olivia, impressionante como se apegou rapido a ela.
Assim que chegamos ao carro que está estacionado em frente ao galpão pego-a no colo e coloco sob o estofado preto de couro com as portas abertas.

- querida fique aqui por um instante. Tenho que falar com uma pessoa!- me afasto a passos lentos começando a achar que fiquei louca, sera que muito forte com a cabeça e não percebi? não vejo esse homem a cinco anos e de repente ele esta aqui lindo, sombrio, e terrivelmente inalcançável.

- Rose Hamilton!- ele se vira para mim sorrindo de forma cínica. - vejo que continua a mesma nanica de sempre!

- nanico é o seu pau Igor!- ralho borbulhante de raiva.

Igor Sales era um dos melhores amigos do meu irmão Gael até que os dois se afastaram,nunca soube o que aconteceu entre os dois, meu irmão assumiu os negócios e ele sumiu no mundo. Igor é o tipo de homem que só fica mais lindo com o passar dos anos. Ele tem aquela beleza rustica, é enorme tem olhos verdes quase cinzas e o cabelo é grande sempre preso no alto da cabeça. Ele ainda me encara sorrindo e infelizmente esse meu corpo traidor se arrepia com seu toque quando ele se aproxima para sussurrar em meu ouvido.
- engraçado que não foi bem isso o que você gritou no chão daquele quarto enquanto gozava gostoso nele!- diz com a voz rouca, santa maria das calcinhas arruinadas que me ajude.

Escutamos um barulho de disparos, e em alguns minutos o FBI e a maior parte do departamento de policia chega, junto com a ambulância e em momento algum meu irmão desgrudou da mulher, chorava abraçado ao corpo quase sem vida.

- senhor? Senhor precisamos levá-la ao hospital!- diz o paramédico.

- Gael solte ela!- fala Scott puxando Gael de cima dela.

- o que a tia Liv tem? Tia Liv.. Tia Liv... Pur que ela não me responde?- fala mel, me esqueci completamente dela. Corro ate ela no momento exato em que pretendia pular do carro.
- calma meu amor, Olivia ficara bem! - digo pegando ela no colo e vendo meu irmão subir na ambulância.

Gael acompanha Olivia até o hospital, scott e eu vamos atrás com o nosso carro. No caminho enquanto tento acalmar mellanie, scott avisa os pais da liv, não sei se havia necessidade ja que o pai dela é dono do presbiteryn. Chegamos ao hospital alguns minutos depois da ambulancia, Gael se encontra ajoelhado no chão do hospital, coberto de sangue e chorando.

Gael

Por pior que forem os seus piores dias, você não sente que algo está dilacerando seu corpo por dentro, e até pode sentir a luz do sol bater sob seu rosto assim como perceber que as cores nas folhas da longa rua, estão cada vez mais fortes, e você também sente como se pudesse respirar mais devagar, e se permite até um arrepio no peito quando o vento passa e que atinge até a sua alma, os lábios se esticam ao longo do rosto, permitindo assim o resquicio de um sorriso...fechar os olhos até causa uma rara sensação de conforto.

lhe vem ao coração que nenhuma tristeza retornará, e você não se importa com a pesada ideia de um eterno retorno, quando lhe vem a mente a vontade de viver aquele dia, em todos os outros, ou ao menos poder prolongar mais um pouco, e você suspira devagar, só mais um pouco...

Mas quando você esta com o corpo da mulher que ama em seus braços, o que pode ter sido um dia comum se torna o seu pior pesadelo, a luz do sol passa a queimar, as folhas das arvores da longa rua estão secas e sem vida exatamente como você se sente, sua respiração fica presa nos pulmões, e quando o vento passa é como se sentisse a própria morte te tocando.

Quando a levaram em direção ao c.t* fiquei paralisado no chão do hospital, chorei... chorei por medo de não ve-la, por medo de perde-la sem nem ao menos ter tido tempo de te-la realmente, meu estado de choque foi tão grande que tiveram de me sedar para que eu não invadisse o centro cirúrgico.

Quando acordei eu estava em um quarto de hospital sabia disso pela predominância da cor branca e o cheiro de álcool e limpeza, Evellyn estava sentada ao lado de minha cama quase adormecida.

- Olivia? Onde ela esta?- pergunto rouco e muito preocupado.

Evellyn me encara com os olhos avermelhados e inchados devido ao choro frequente, ela balança a cabeça em negativa e eu sinto como se agarasem meu coração e o esmagassem.

- ela esta em coma, os medicos alegam não haver danos no cérebro e não sabem explicar o motivo pelo qual ela não acorda!- diz enquanto seca mais um punhado de lagrimas.

- mas o ferimento foi na barriga, por que ela não acordou? Quanto tempo eu fiquei apagado?

- 36 horas, como eu disse eles não sabem pq ela não acordou e nem tem previsão de que um dia ela acorde!

- eu... eu preciso vê-la! - falo tentando me levantar.

- Gael espera tem mais uma coisa!- fala evy. - Olivia estava gravida na hora em que levou o tiro, por sorte o bebe esta bem, mas nas condições em que ela se encontra você decide se ela permanece com o bebe ou não, pois é muito arriscado para os dois.

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Mais um capitulo pra vocês acabou de sair quentinho direto do forno e sinto informar que estamos na reta final da historia.

Mas e agora? O que será que Gael vai decidir? O bebe continuara vivo e Olivia?

O C.E.O irresistível -- livro 1 Chefes Indecentes ( completo )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora