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Agora vai!

....
- Lauren! - Não gritei alto, pois Vick dormia no quarto mais a frente. - Eu preciso de você aqui!
Senti minha umidade crescer e meu sexo se contorceu pelas simples palavras que saíram da minha boca.
Fui até o meio do quarto e permaneci de costas para a entrada dele.
- Do que você precisa, Cami...?
Sua voz morreu no fim da frase e um sorriso matador brilhou em meu rosto. Acho que o tesão transforma as pessoas, por que realmente não me conhecia agora.
- Eu preciso de um banho e quero que você esteja nele! - Me virei em sua direção e me surpreendi comigo mesma por não sentir vergonha, nem insegurança e acabar gaguejando estragando tudo. Sua boca abria e fechava tentando pronunciar alguama palavra e suas mãos estavam fechadas em punho com tamanha força que conseguia enxergar seus músculos dos braços rígidos. - Não me faça gritar que eu quero você, Lauren!
.....

  Ela avançou em mim, não tive tempo de raciocinar quando seus lábios se apossaram dos meus e começamos um beijo de maneira errônea. Eu mordi com força seu lábio inferior para acertar o compasso e ela gemeu.

  Aperto meu corpo contra o seu e colocou uma mão em cada perna minha, me puxando para cima, enrolei minhas pernas em sua cintura e ela me carregou até o banheiro do meu quarto. Quando chegamos no box do chuveiro ela me colocou no chão, o abriu e continuou a me beijar com tanto desejo que me fez revirar os olhos. Antes de entrarmos no box ela começou a se despir e sua camiseta passou pela cabeça cortando o nosso beijo. Minhas mão foram automaticamente para seu zíper e não hesitei em abaixar, ela arrancou seu sutiã me fazendo salivar pelos seus peitos. Ela chutou sua calça para algum lugar e segurou forte minha cintura, mordendo e chupando meu pescoço, apertou seu volume em mim e eu cravei minhas unhas na sua nuca.
 
   Seu quadril afastou um pouco do meu e suas mão saíram de mim. Segundos depois quando seu quadril investiu sobre mim não senti mais o tecido da cueca, me fazendo suspirar. Pele a pele. Não existia mais nada que impede nosso corpo de se tocar. Fui dando pequenos passos para atrás ela me acompanhou grudada em mim, entramos no box, liguei o chuveiro e agradeci por aquela água que caiu no nosso corpo estar gelada, pois sinto que entraríamos em ebulição se estivesse na temperatura quente. Suas mãos não tinham parada, eu me sentia queimar por cada lugar que elas passavam. Ela me agarrou pelos cabelos e me prensou na parede, seu corpo se apertou sobre o meu, meus olhos ficaram turvos de tanto desejo. Suas mão desceram pela minha nuca e depois pelas laterais do meu corpo, seus beijo foi desacelerando junto com o movimento de suas mão. Sua testa se encostou com a minha e suas mãos param sobre minha cintura, minha unhas se agarravam com força em sua nuca, extravasando todo meu desejo,
  - Você... você é tão.. linda! - Ela mordeu os lábios já inchados pelos beijos - Eu te desejo tanto... Eu nunca me senti tão desesperada por alguém quanto me sinto quando estou com você.. Quanto eu me sinto agora...
   - Mostre todo esse desejo que você tem por mim, no meu corpo, pois você não tem a mínima ideia do quanto ele clama por você!

   Atacou meus lábios outra vez e se possível ela se apertou ainda mais no meu corpo, eu enrolei uma das minhas pernas em sua cintura, o contato dos nossos sexos nos fizeram gemer querendo mais que tudo que eles se conectassem de uma vez. Aquela maldita gostosa soltou meus lábios e me lançou um olhar predador, que me fez molhar ainda mais.
   - Pode ter uma certeza, minha delicia... - Suas respiração era pesada, excitação gritava pelos seus olhos e pela sua parte dura como pedra que se empurrava em mim. - Eu ainda vou fazer amor com você muitas vezes nesse banheiro e de baixo desse chuveiro... hummmmm... Com água escorrendo sobre esse corpo maravilhoso. Mas hoje, te quero naquela cama segurando os lenções com força quando eu me enfiar todinha em você.
 
  O ar me faltou. Laurem me pegou no colo meio desesperada e eu não estava diferente dela, segurei forte seu cabalo para me equilibrar, fomos molhando por onde andávamos e não podia me importar menos.
   Ela me colocou com todo amor sobre o colchão e salpicou beijos por todo meu rosto antes de colar seu corpo no meu, ela suspirou, eu suspirei. Não sei por quanto tempo nos admiramos, a morena me olhava com tanto amor.
  Aos meus 23 anos nunca me senti como me sinto agora, na minha primeira vez com a Lauren, sentir algo no meu coração, pouco que podia se transformar em muito, na coisa mas bonita de nossas vidas, se tudo se encaixasse como deveria, por que amar é algo que se constrói dia a dia, palavra a palavra, só um coração com amor sabe o quanto palavras podem machucar e naquela época ela não soube o que dizer, não soube como agir e fez um pobre coração pouco apaixonado se quebrar e desacreditar que existiria conserto. Mas não é que existiu! O coração pouco apaixonado, sentisse muito apaixonado pela mesma pessoa que o pisoteou alguns anos atrás. Eu ainda não entendo como posso sentir a sensação de reencontro, como se esperasse a vida toda para sentir esse amor, diferente dos amores da minha vida, como que sinto pela minha família, amigos e minha filha, é um amor que senti saudades sem nunca ter tido algo parecido, um amor que esperei e tive esperança de encontrar sem nunca ter percebido. Tão estranho como a vida é. Tão estranho como me entregar a Lauren Jauregui outra vez, sentindo amor, sentir-se viva no quesito amor entre dois corpos que se desejam, amor que no nosso casa é entre MULHER E MULHER.

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⏰ Última atualização: Jan 30, 2018 ⏰

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