Capítulo 24 - O demônio de Jersey

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A serpente gigante escutou o rugido de Kol e se voltou para encará-lo, mas o lobo negro foi mais rápido.

Desviando a corrida para a direita, ele saltou e atingiu o corpo da criatura pelo flanco, deixando dois cortes profundos feitos com suas garras. Assim que suas patas tocaram o chão, ele continuou a correr em volta da serpente, tentando mantê-la distraída.

Jill entendeu o plano de Kol e se apressou a segurar Erik pelos braços, puxando-o para a proteção das árvores. Ela se agachou ao lado do garoto, que estava com uma ferida feia na coxa esquerda, onde tinha sido mordido pela serpente.

Como quando ele voltou a forma humana sua calça escondeu a região da mordida, ela usou suas garras para cortar o tecido e examinar o local. A pele ao redor das marcas que as presas do animal deixara estava ficando com uma cor escura e preocupante.

Erik gemeu de dor, mas segurou o pulso da ruiva e a forçou a olhar para ele.

— Eu vou ficar bem, vai ajudar o Kol! — Disse, fazendo uma careta.

— Não se atreva a morrer, garoto. — Jill disse, ficando de pé, então correu de volta à luta.

Kol pulou para um lado bem a tempo de desviar do bote da serpente e a acertou de novo com suas garras frontais. Ele a atacava com toda sua força, mas estava ficando claro que aquela tática não ia funcionar por muito tempo.

A criatura era resistente, mas pelo menos ele conseguiu descobrir que as escamas dela não eram tão duras. Posso perfurar essa coisa se acertar uma mordida muito bem dada. Mas preciso de um golpe certeiro.

Como que se para atender suas preces, ele viu um lobo vermelho entrar na clareira e saltar no corpo do réptil enorme. Jill cravou as garras de suas quatro patas e grudou no inimigo, que se retorceu em dor e atirou o corpo ao chão, em uma tentativa de esmagar a Wulfenkind.

Ela abandonou o barco no último segundo.

É agora!

Ele não perdeu tempo, correu na direção da cabeça da serpente e cravou seus dentes na carne dela antes que ela pudesse se reerguer.

Colocou toda sua força naquele golpe, rasgando escamas e carne. A criatura se contorceu de novo e tentou se arrastar para longe da clareira, mas Kol manteve a mandíbula bem fechada e foi arrastado com ela enquanto continuava a mastigar.

O ferimento da mordida foi fatal e logo o monstro parou de se mexer, ficando estirado no chão.

— Como Erik está? — Kol perguntou, voltando a forma humana, nessa forma o gosto horrível da serpente não estava mais em sua boca.

— Eu não sei, a ferida parece feia. — Jill disse, mudando de forma e correndo até onde tinha deixado o garoto.

Erik estava sentado, examinando a ferida quando eles se reuniram. Kol sentiu cheiro de pele morta vindo dele e a perna parecia realmente muito mal.

A FILHA DO FOGO : DESPERTAR (VENCEDOR DO WATTYS 2018)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora