CAPÍTULO 63

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Hoje é um dia especial, Collin vai se casar com Lexy. Léo e eu somos seus padrinhos.

Fiquei contente assim que soube da decisão dos dois, me alegro ao saber que Collin tem encontrado alguém que o merece, ele é um homem romântico e atencioso, mesmo que não pareça, eu sei que é.

Lucca está agora com oito meses, ele sai engatinhando por toda casa e hoje em especial, está cheio de energia.

- Filho, minha gaveta não!! - Corro até ele e fecho a gaveta que acaba de abrir.

Ele tem a mania de jogar todas as minhas roupas no chão, não entendo que graça isso tem, mas ele parece entender. Quando chego para interferir em sua brincadeira , ele se assusta um pouco, me olha em espanto, mas acaba rindo depois, sua risada é tão gostosa que me faz esquecer de todas as suas bagunças.

- Cadê o bagunceiro do papai?!!

Assim que Léo chega no quarto, Lucca dobra e estica as perninhas enquanto sorri para o pai. Os dois se dão muito bem, Lucca adora o pai e não deixa de demonstrar. Léo o pega no colo e ele solta um gritinho empolgado.

- Engraçado, quando você diz bagunceiro ele sabe exatamente que é com ele, acho que ele gosta de tirar sarro de nós, deve nos achar bem idiotas. - Acabo rindo com minha conclusão.

- É, temos um garotinho muito esperto, até mesmo mais esperto que nós dois juntos.

Lucca morde as bochechas do pai, ele tem dois dentinhos apontando e suponho que tenha outros em formação, devido ao seu desespero em morder as coisas. Léo nem se importa de estar sendo coberto por babas, apenas brinca com o filho para vê-lo rir.

Tomo um banho aproveitando que Léo está cuidando de Lucca, assim que saio, coloco meu roupão rosa claro e seco meus cabelos com a toalha. Chego no quarto e encontro Lucca deitado no colo do pai.

- Amor, ele não pode dormir agora, preciso dar um banho nele.

- Deixe ele dormir , deve estar cansado de abrir tantas gavetas. - Ergue os ombros. - Atirar roupas no chão da trabalho , Vanessa.

Reviro os olhos com um certo ar de riso e pego meu filho no colo, ele está coçando os olhinhos de tanto sono, mas assim que encho a banheira e o coloco dentro, ele desperta e volta a se agitar.

Dar banho nele significa tomar outro, pois ele sabe muito bem molhar o banheiro todo, ainda mais quando tem seus brinquedos preferidos dentro da banheira.

- É hora de sair, meu gatinho. - Pego a toalha e o enrolo nela.

Ele resmunga um pouco por não querer sair , mas o relógio não nos deixa prolongar muito nossas atividades. Coloco nele uma calça branca de um tecido não muito fino, e uma camisa bem parecida com estilo social de manga longa na cor azul que cobre um pouco abaixo de sua barriguinha, por fim coloco seu sapato e penteio seus cabelhinhos fazendo um pequeno topete na frente.

- Uau, você está tão lindo. - Beijo sua barriga o fazendo soltar alguns risos.

Ele pega seu coelhinho que ganhou do pai, e o abraça com força, ama esse ursinho tanto quanto ama seus país, acho lindo o jeito que envolve o objeto peludo em seus braços.

- Léo, já tomou seu banho ?! - Grito enquanto coloco Lucca no seu tapetinho felpudo onde esparrama seus brinquedos.

- Já, por quê?!

- Pode olhar o Lucca pra mim ? Preciso me arrumar!

Léo vem correndo, pega Lucca nos braços e volta para a sala. Estranho a rapidez que faz tais coisas e o sigo até seu destino, assim que chego na sala, vejo que está assistindo seu jogo de basquete, nunca entendi o fanatismo dele por esse esporte, mas não o julgo, guardo apenas isso para mim.

Cabem mais dois ? [SEM REVISÃO]Where stories live. Discover now