Capítulo 47

3.6K 208 63
                                    

Aviso importante!
Gente, como vocês já podem ter visto nos rótulos do livro, estamos participando do #Escitoresdeourowattys6 então eu peço que vocês votem e comentem bastante, me sigam no meu perfil que se ganharmos eu prometo atender à um pedido de vocês. Então se vocês gostam do livro, me ajudem por favor! Obrigada e boa leitura à todos!

Helena.

Eu - Não vai me machucar... - digo - é só você ter cuidado.

Ele desliza sua mão lentamente para meu pescoço e olha em meus olhos novamente. Trilha beijos de meu pescoço, até o canto da minha boca e então seus lábios encontram com os meus. Depois de tanto tempo em que eu pensava nesse momento, não teve nada do que eu imaginei. Foi simplesmente perfeito, nossas línguas dançavam sincronizadas, como se precisássemos um do outro, de uma forma inexplicável, o mundo parou e eu sentia que não poderia acontecer em outro momento, pois não seria o mesmo beijo. Ali eu vi que estava perdidamente apaixonada pelo moreno de olhos azuis, mesmo que tentasse esquecer, nunca ficou tão claro para mim.

E quando nos afastamos aos poucos, por falta de ar, ele depositou um selinho em minha boca, não parecia ser possível ali, pensar em mais ninguém, era como se só existíssemos nós no mundo todo. Abri meus olhos, quando nossas testas se tocaram. Estava cansada, com dor e agora o sono estava forte, talvez por causa do remédio que estivesse fazendo efeito.

Juan - Você precisa descansar. - concordo e me deito, ele me cobre com uma manta e beija minha testa - Boa noite.

Fecho meus olhos.

[...]

A claridade me fazia abrir os olhos. Vejo Tia Rê, ao lado de meu pai.

Tia Rê - Bom dia.

Pai - Como você está? - pergunta preocupado, mas vejo a raiva em seus olhos.

Eu - Bom dia. - digo me sentando, as dores já eram mais suaves, agora apenas sentia arder, quando encostava nos cortes - Me sinto melhor pai.

Pai - Quem fez isso?

Eu - O que você vai fazer?

Pai - Quem foi Helena? - ele diz seco e autoritário.

Tia Rê - João. - chama sua atenção.

Pai - Helena. - ele me olha nos olhos.

Eu - Eu...não lembro, não consegui ver direito. - minto.

Ele se aproxima e me encara.

Pai - Sim, você lembra e vai me dizer agora. Quem, foi, Helena? - penso alguns segundos.

Eu - Uma garota da escola.

Pai - Qual o nome dela?

Eu - Maria...eu acho...não sei pai.

Pai - Ela é da sua turma?

Eu - É.

Pai - Tá. O Juan vai te levar pra casa, logo. Vou chegar tarde. Se cuida.- ele me beija no rosto - Te amo.

Eu - O que você vai fazer? - pergunto preocupada com a sua fúria, segurando seu braço.

Pai - Não precisa se preocupar com isso. - ele diz e levanta - Ela não sabe o que fez.

Respiro fundo e ele sai.

Tia Rê - Pode ficar tranquila, ele não é tão mau quanto finge. - diz e eu olho para ela - Fiz um café da manhã para você. Vamos comer?

Eu - Vamos. - digo e tento sorrir.

Me sento à mesa para tomar meu café e Tia Rê me acompanha.

Eu - Ahn...- penso - Juan saiu?

Tia Rê - Ele foi resolver umas coisa para o seu pai, logo está aí.

Eu - Hum...

Tia Rê - Helena, - olho para ela e espero que continue - aconteceu alguma coisa ontem? - pergunta animada.

Eu - Nada demais...

Tia Rê - E o que é "nada demais"?

Eu - Um beijo. - digo sem muita importância, mas percebo seu sorriso largo.

[...]

Juan - Ta melhor? - pergunta entrando em casa.

Eu - Tô. - digo e me viro para ele.

Juan - JP mandou uma das minas lá da boca comprar um short pra você, acho que é mais fácil pra vestir. - diz sério e me entrega a sacola e eu olho para o shorts.

Eu - Vou trocar no seu quarto, tudo bem? - ele assente e eu caminho para o cômodo.

Agora que meu abdômen não está mais doendo tanto, me sentei na cama e consegui passar as pernas pelo shorts, depois levantei e puxei pelo espaço que faltava. Ao terminar, vesti minha blusa da noite passada mesmo e calço minha rasteirinha. O shorts era demais, justo demais, curto demais, tudo demasiado. Não faz meu estilo, mas é melhor que sair de calcinha. Dobro sua camiseta e deixo em cima da cama. Caminho para fora do quarto, com a minha calça na mão.

Eu - Vamos? - pergunto.

Juan vira para mim e sinto seu olhar pesando sobre mim, sinto seu desejo, sei que está me olhando, como um homem olha para uma mulher.

Juan - Va...vamos. - ele gagueja.

Saimos e ele me levou até em casa. Entrei e ele veio logo atrás.

Eu - Você tem que ir? - pergunto.

Juan - Ah... - ele pensa um pouco antes de falar - seu pai pediu que eu ficasse com você, caso precise de alguma coisa.

Eu - Ele gosta de te tirar pra babá mesmo né. - rio.

Juan - É... - ele caminha até a sala.

Eu - Vou lá tomar um banho e já volto. - ele assente.

Subo e caminho para meu quarto. Ao entrar, encosto a porta e retiro minha blusa, vou ao banheiro e termino de me despir. Entro no chuveiro e tomo um banho morno, que faz com que as minhas feridas passem a arder, mas nada insuportável.

Sai do banho e coloquei um vestidinho solto, desci descalça mesmo. Juan me esperava na sala, assistindo televisão. Me sento ao seu lado.

Juan - Ardeu? - assinto - Elas vão secar e vai parar de arder. - explica - Como está sua barriga?

Eu - Não ficou tão escura, acho que logo volta ao normal. Você chegou à tempo. - digo e isso me remete uma pergunta - Falando nisso, eu disse para você não ir, como você sabia que eu estava vindo?

Juan - Eu vim ver se você estava em casa e o telefone tocou, sua amiga perguntou se você já tinha chegado, porque fazia um tempo de que você tinha saído da casa dela. Eu fui te procurar.

Eu - Obrigada. - ele assente - Juan? - chamo.

Juan - Oi.

Eu - Você falou sério ontem? Sobre gostar de mim?

Ele olha em meus olhos...

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Iiiih...o que será que o moreno vai responder? Comentem.

Meta de Comentários: 50 comentários para o próximo capítulo. Sei que vcs conseguem bbs.
Vcs não imaginam o que está para acontecer.

Filha do ChefeWhere stories live. Discover now