Pokémon: O Lado Sombrio

Uma Nova Onda

Já alguns dias se passaram comigo e meus pokémon treinando duro. Estava de noite, quase amanhecendo quando ouvi uma das minhas pokebolas abrindo. Então olhei para a porta da barraca e vi meu Meowth a abrindo calmamente a fim de não acordar ninguém. Claramente esse plano foi mal planejado, já que eu acordei com ele saindo da bola. Então comecei a segui-lo junto com meus outros dois pokémon. Meowth estava indo por conta própria em direção ao litoral. Como eu soube disso, vocês me perguntam. Bem, eu já disse que sou bom em rastrear pessoas e pokémon. Como parte de rastreamento, eu tenho que saber me situar em todas as direções. Assim descubro onde fica o litoral, onde fica o interior e por aí vai.
Naquele momento eu fiquei me perguntando o porquê dele ir caminhando até o litoral. De mesmo modo continuei seguindo, para ver aonde isso acabaria. Depois de alguns minutos de caminha eu vi uma placa indicativa, estávamos indo em direção à Praia Dratini.
Fiquei meio mal em abandonar Denis no acampamento, então soltei Eevee e mandei que voltasse para o acampamento e acompanhasse Denis até a Praia Dratini para vir de encontro comigo. Confiava na minha Eevee para cumprir essa tarefa, eu confio em todos os meus pokémon. Depois de dar esse trabalho a Eevee, tive que correr para não me perder de Meowth.
Chegamos a Praia Dratini, finalmente, depois de meia hora de caminhada. Tenho que confessar que eu cansado em demasia. Continuando, assim que chegamos lá, Meowth correu (mais que normalmente corre) em direção a um arbusto e desapareceu. Eu sei disso porque eu fui procurá-lo em meio as folhas e não achei nada, então a única coisa que pude fazer era esperar. Mas não pense que eu fiquei esperando sem fazer nada, havia lá uns Krabby e outros pokémon do tipo aquático, perfeitos para treinos de fogo contra água, então eu fui treinar com Ho-oh enquanto o tempo passava, foi divertido. Durante meu treinamento, um Persian saiu do meio das folhagens. Eu parei tudo que estava fazendo e fui de encontro àquele Persian. Foi um pouco frustrante quando ele passou reto por mim e foi em direção a uma treinadora pokémon ali perto. Eu olhei para o lado dela e a achei bem bonita, mas isso não vem à história. Não assim. Não agora. E como querendo conversar ela me dirigiu uma pergunta: "Você também tem um Meowth?" Então percebi que ela estava mesmo afim de conversar. Não perdi tempo e já respondi:
— Sim, bem, eu tinha.
— Fique tranquilo, ele vai voltar como um Persian também, pode não ser agora, mas vai voltar. — Ela respondeu tão mansa que eu tive que me aproximar um pouco.
— Você gosta de Meowths e Persians assim?— Fiz uma pergunta boba, assumo, mas era para não parar de conversar, porque eu realmente queria tê-la comigo em minha jornada.
— Gosto. — depois de falar ela ainda riu. — Aquele pássaro é seu? — Ela estava perguntando do Ho-oh
— Ah, err, é, é sim, eu dei o nome de Ho-oh a ele, err, o que você achou? — eu estava meio sem jeito, como se estivesse me apaixonando por aquela moça ruiva de olhos azuis.
— Ah. — Ela riu de novo!! — Eu não conhecia esse pokémon, ele é novo?
— Sim! Eu creio que é da classe dos Lendários. A propósito, ainda não nos apresentamos, prazer, Jonas John Rocket. E você? Qual seu nome? — Nesse momento eu estava um pouco mais solto. Àquele momento sim eu posso dizer que estava apaixonado, porque nunca vou esquecer do nome: Tabita.
— Oh, é verdade, prazer, Jonas John Rocket, sou Tabita Rockfell, mas pode me chamar só de Tabita. — Eu não creio que esqueci de falar para ela como ela pode me chamar, que crime! Não podia conter as besteiras que saíam da minha boca e...
—Ah, você pode me chamar de Jonas só, Tabita. — Para os que não me veem, estou dando um face slap agora (🤦🏻‍♂️).
— Eu sei, bobo. — E pela terceira vez ela riu de algo que eu falava, eu estava realmente apaixonado.
Então, depois dessa conversa toda, os arbustos se mexeram de novo. Dessa vez saiu outro Persian, eu não tinha certeza se era meu Meowth ou não, então continuei lá, só olhando para ela. Até que eu senti algo na minha perna, aquele Persian era realmente meu. Eu abaixei para ficar na altura do Persian e o abracei. Então senti alguém me abraçando junto, olhei para trás e vi, era a Tabita.
Depois disso eu propus de ela vir comigo na minha jornada. Ela aceitou com uma condição, que ela fosse como sendo minha namorada, porque ela tinha gostado bastante de mim. Claro que eu aceitei o acordo. Então finalmente pudemos voltar, dessa vez, eu, Ho-oh, Persian e minha mais nova (e primeira) namorada.
Chegando no acampamento, já havia passado um tempo, já não havia nada, a não ser um bilhete que dizia:
"Olá, meu amigo Jonas. Aqui é o Denis. Eevee veio me contar que você foi para a Praia Dratini, então decidi continuar minha jornada sem você. Calma, podemos voltar com nossa jornada juntos, mas para isso você vai ter que me alcançar. Se está lendo essa mensagem enquanto a flor aí na sua frente estiver viva, isso significa que estou encontrável e acessível na cidade Tamini, uns dois dias daí aqui, mas se a flor estiver morta, isso significa que já estou em outra região. Não se preocupe com seu Eevee, estou cuidando dele até voltar e juntos esperamos vê-lo novamente."
A flor fincada na pedra na frente do bilhete estava viva, então olhei para Tabita e disse: "Temos uma missão, vamos seguir para a cidade Tamini!"